Ten

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Cheguei com mais um capítulo pra vocês. 

Amei os comentários do capítulo passado, sério. Ainda não tive tempo de respondê-los, mas logo vou fazer isso.

Não se esqueçam de votar e comentar. 

Bjinhooos.


REGALITY — CAPÍTULO 10

Wei WuXian desmoronou encostando a cabeça na parede. Sabia que isso não demoraria a acontecer, mas ainda sim o fato era grave.

— Wen Chao mandou procurarem por você, ele esperou que você aparecesse, mas quando isso não aconteceu, ele mesmo foi procurá-lo. Deu uma batida em sua casa e não o encontrou, obviamente. — O ômega ficou parado esperando o resto das notícias. — Seu pai o enfrentou, WuXian.

O Wei começou a hiperventilar. Não! Ele se levantou aos tropeços, os olhos assustados e XingChen continuou.

— Levaram ele preso. — respondeu a pergunta muda do outro. — Sua mãe continua em casa, mas não tem notícias de seu pai.

— Meu Deus! — Gemeu colocando a mão no rosto, desorientado. — Eu... eu tenho que voltar. Agora!

— Como assim?

— Preciso voltar. — Caminhou até a porta. — Quando Wen Chao me encontrar, deixará meu pai em paz.

— Não vai, não.

O alfa o puxou de volta e WuXian brigou tentando se soltar, não conseguiu. Até que o Xiao conseguiu deter o outro, empurrando-o para longe da porta.

— Escuta! Você não vai a lugar algum, se sair daqui o máximo que vai conseguir será morrer na fronteira ou ser entregue a WangJi. — O ômega estava em choque. — WuXian, me perdoe, mas Wen Ning me escreveu coisas que me fazem acreditar que seu pai já está morto.

Com essas informações o Wei caiu, sentado na cama, sem reação. Morto? Ele mal conseguia respirar só de pensar nisso. As lágrimas caiam por seu rosto de modo livre, contrariando o desespero interno dele.

— Se sair daqui, tudo o que foi feito e o sacrifício do seu pai terá sido em vão. Entende que não pode ir? — WuXian não respondeu, ainda em choque. — Eu realmente sinto muito.

O ômega não disse nada nos próximos minutos. XingChen tentou consolá-lo, mas nada adiantou. Por fim, ele teve que ir embora e voltar ao trabalho. O outro não se moveu por horas, doía tanto pensar em seu pai morto.

A porta do quarto se abriu e WangJi hesitou ao ver tudo escuro. Ele então, pegou uma das velas do quarto e voltou ao corredor, acendendo-a em uma das tochas que ali ficavam. Distribuiu as chamas por todas as velas restantes no quarto e quando acendeu a última viu WuXian.

— Escuta, eu... — Parou de falar ao ver o estado do ômega. — WuXian?

Mas ele só ergueu os olhos vermelhos pelo choro e o encarou. O rei, entendendo tudo errado, hesitou.

— Certo, eu realmente o efendi. — disse preocupado, se aproximando da cama. Ele se sentou, tocando o rosto delicado e inchado pelas lágrimas. — Eu não...

— Não é sua culpa. — Passou a mão pelo nariz, mas soluçou de novo, desolado.

— Não? Quem te machucou? — A voz já em um tom de ataque. O ômega negou com a cabeça, incapaz de falar algo. — Em nome de deus, o que houve?

— Meu pai está morto. — Desabafou, caindo no choro com mais força ainda. WangJi ergueu a sobrancelha.

— Ah! Eu lamento. Ei, não fique assim. — disse preocupado. — Vem. — Esticou o braço e como o outro não se moveu, ele o apanhou pelo braço, o trazendo para si e o abraçando. As lágrimas molharam sua camisa. — Isso, chora. Deixa a sua dor vir. — Beijou o cabelo preto enquanto escutava o ômega soluçar. — Ele estava doente? — WuXian assentiu. — Você precisa de permissão para ir vê-lo? Acompanhar o velório ou algo assim? Eu posso providenciar... — Foi interrompido pelo outro que negou com a cabeça.

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