- CAPÍTULO O1.

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t a n g e r i n e.

t a n g e r i n e

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(M/n) não era do tipo que seria considerado o protagonista de uma história, não mesmo, ele estava mais para um coadjuvante daqueles que aparecem em um local lotado de outros extras, onde a cena não fica por mais de três segundos.

(M/n) sempre foi um garoto quieto que só ia de casa para a escola e da escola para casa, contudo, isso não o incomodava. Lugares quietos eram os seus favoritos. Qualquer lugar silencioso onde ele poderia se sentar e ler qualquer merda que fosse, era simplesmente o ideal.

O garoto desceu as escadas, encontrando sua mãe na cozinha. A mulher olhou para o filho e deu um sorriso, sinalizando para que o mesmo se sentasse e tomasse o café. Assim ele fez, colocando sua mochila no chão ao lado da cadeira.

— Bom dia, querido. – Ela disse, dando um pequeno beijo em sua bochecha.

Ele sussurrou um curto "bom dia" e olhou ao redor, procurando por seu pai.

— Ele foi jogar com os amigos e disse que chega antes de você voltar da escola.

(M/n) suspirou, mas entendeu.

Seu pai era um ex-jogador profissional de vôlei e não fazia muito tempo que o mais velho teria decidido abandonar profissionalmente o esporte, mas ainda assim, o amor pelo mesmo ainda era nítido e nunca deixaria de existir. Tendo crescido assistindo o pai jogar, (m/n) naturalmente aprendeu muitas coisas sobre o vôlei. Muitas vezes o mais velho o levava para uma partida rápida junto com o resto do time. (M/n) achava aquilo legal, embora  cansativo demais.

Mas infelizmente, o seu amor pelo esporte não chegava nem mesmo em 2/10 em comparação com o do senhor (s/s).

— Estou indo. – Ele se levantou, colocando a mochila nas costas.

— Espere um pouco!

A mulher se aproximou do filho e o olhou de cima à baixo, o examinando o suficiente para que aquele momento ficasse gravado em sua mente para sempre.

— Você ficou tão bonito nesse gakuran, tinha que ser minha criança.

Ela o abraçou, não houve tempo o suficiente para que ele pudesse retribuir, já que sua mãe se afastou e segurou em seus ombros, como se quisesse olhar para ele um pouco mais.

Um sorriso orgulhoso apareceu no rosto da mulher.

— Agora vá, não chegue atrasado no seu primeiro dia. – Ele foi empurrado levemente até a porta.

(M/n) não teve tempo de se despedir, pois a porta foi fechada.

Karasuno não era longe, esse foi o único motivo que o impediu de escolher Aoba Johsai, Shiratorizawa ou qualquer outra escola titulada como "elite". Ele teria que caminhar até a escola quase que todos e já era péssimo o suficiente ter que acordar cedo, então, estudar em um local longe de sua casa seria castigo duplo.

𓂅̸ O anjo da quadra  - haikyuu imagine.Onde histórias criam vida. Descubra agora