Capítulo 27

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-- A sua casa é legal. -- Joalin disse, analisando cada canto do lugar que adentrava com Sabina. A garota insistia que queria conhecer a casa da "Fada Bina" e Sabina não pôde negar.

-- Bem, não é minha, mas é aqui onde vivo. -- Sabina explicou, ajudando Joalin, que caminhava com muletas já fazia alguns dias.

Johanna havia se recusado a ir, alegando que Joalin precisava se entrosar com pessoas de sua idade e precisava de um pouco de liberdade para crescer; alegou também confiar sua vida em Sabina, já que estava lhe entregando sua joia mais preciosa por um fim de semana inteiro.

-- Bailey? -- Sabina gritou e em poucos segundos o rapaz já estava ali, acompanhado de Noah.

-- Oi, moça. -- Ele disse sorrindo para Joalin.

-- Olá. -- Joalin disse gentilmente.

-- Pode subir a coisas de Joalin para mim? Vou precisar levá-la e...

-- De jeito nenhum. Eu a levo, Sabina. Aquela academia tem que servir para alguma coisa além de me deixar gostoso. -- Ele brincou, vendo uma expressão cética se formar no rosto de Sabina.

-- Tem certeza? -- Perguntou. -- Digo, não a deixe cair ou algo assim.

-- Deixa comigo. -- Ele disse e Sabina só deixou porque ele a carregava sempre escada acima quando estavam brincando entre eles.

-- Vou na cozinha preparar algo para comermos. Ela não come já tem umas quatro horas. -- Disse, vendo Noah erguer as coisas de Joalin e as muletas e Bailey levantar a garota. -- Me espera lá em cima que eu já vou, Jo.

-- Você é amigo da Bina desde muito tempo? -- Joalin questionou enquanto o rapaz a carregava nos braços.

-- Desde que ela se mudou para esta cidade. -- Ele explicou.

-- Oh. -- Joalin disse. -- E isso é quanto?

-- Não sei. Uns quatro ou cinco anos.

-- Oh! Obrigada. -- Ela agradeceu assim que ele a colocou no chão, pegando suas muletas de Noah, que havia lhes seguido.

-- Não precisa agradecer, você é minha futura cunhadinha. Se faz a Saby feliz já está bom para mim. -- Joalin franziu o cenho.

-- Cunhadinha? -- Perguntou confusa.

-- Sim. Eu sou melhor o amigo da Sabina, bem, eu e o Noah somos. -- Explicou. -- Mas apesar de ser meio bobão eu sou gente boa. Não sou, Noah? -- Perguntou.

-- É, cara. -- Noah assentiu, tocando em sua mão.

-- Rá, moleque. -- Ele disse rindo. -- Então, eu considero Sabina como uma irmã. Então se você não é só amiga da Sabina, tenho certeza que no futuro você será minha cunhada. -- Joalin voltou a entortar a expressão em seu rosto.

-- A Bina não é só a minha amiga? -- Perguntou e Bailey suspirou.

-- Diz uma coisa, vocês dão umas bitoquinhas? -- Joalin franziu o cenho novamente. -- Beijinho na boca? -- A menina assentiu sorrindo logo em seguida e Bailey riu.

-- Rá, moleque. -- Ele disse, tocando novamente na mão de Noah, que também riu ao descobrir aquilo. -- Estou me sentindo muito professor, fala aí? -- Riu mais um pouco, retomando o fôlego instantes depois. -- Desculpe, me empolguei. -- Disse. -- Então como eu dizia, quando duas pessoas que se gostam elas agem assim, com beijinhos e tchuneves, mas Sabina é certinha demais para ter feito tchuneves com você, então tenho certeza de que não chegaram lá ainda.

-- O que é isso? -- Joalin perguntou, mal podendo pronunciar a palavra.

-- É uma gíria que eu e Noah inventamos para... ouch! -- A cotovelada de Noah fez o garoto calar a boca.

Em um piscar de olhos | Versão Joalina Onde histórias criam vida. Descubra agora