capítulo 18...

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Josh Narrando...

Chegamos no condomínio tem uns cinco minutos, e estamos caminhando até o nosso bairro, que era bem perto da portaria. Paramos no meio certo da rua, depois que formos atropelados, não sabemos o porquê. Sabina foi para sua casa e Savannah queria ir para a dela, mas insisti e ela cedeu.

—Se continuar assim, não preciso mais pagar aluguel. - Ela reclama se deitando nos colchões que ainda estavam na sala.

—Por mim, você morava aqui. - digo sorrindo bobo para a mulher que estava na minha frente.

—Acho que não vou tomar banho, por que está tarde e frio e já tomei banho antes de sair. - Sav resmunga, me fazendo acordar dos meus desvaneios.

—Vou tomar também não.

Noah tinha subido e ficado por lá, deve estar deitado. Tirei meu celular do bolso e coloquei na mesinha do lado do sofá e me deitei no mesmo, pronto para dormir e meu celular toca.

—Isso foi enviado pelo cão, só pode. - resmungo.

—Sua mãe! - Sav diz, antes de me entregar o celular.

—Oi mãe? - falo assim que atendo - Fala devagar, não estou entendo. Ata, ok, entendi. Melhoras para ele. - desligo a chamada e minha ficha ainda não caiu.

—O que ela queria? - Savannah pergunta, se sentando ao meu lado.

—Meu irmão, sofreu um acidente e tá desacordado no hospital. - falo e sinto meus olhos queimarem e se formarem lágrimas.

Savannah não disse nada, talvez não tivesse palavras para me reconfortar, então ela apenas me abraçou. Eu fiquei abraçado como uma criança de colo, com a cabeça no seu peito e ela fazendo cafuné em mim.

—Eu sei que você quer chorar! - Sav diz e isso só fez minhas lágrimas aumentarem - Pode chorar, eu não vou contar para ninguém.

Abracei o tronco de Sav e deixei as lágrimas rolarem. O único pensamento que eu tinha era: e se o Jaden não acordar?

Me separo do abraço e deito com a cabeça em suas pernas. Savannah fazia carinho no meu cabelo, enquando a outra mão estava descansada sobre meu peito.

—Vou pegar um copo de água para você. - Sav diz eu eu me levanto para a mesma se levantar.

—Pega um remédio para mim, por favor. Tá dentro de um pote preto, com umas pintinhas brancas. - peço, e logo ela aparece com o copo e o comprimido.

—Para que serve esse remédio? - Sav pergunta se sentando no sofá.

—É tipo um anti depressivo, só que diferente. - respondo assim que bebo o mesmo.

Coloco o copo na mesinha e me sento desleixado no sofá, não sei se vou dormir hoje. Estou morrendo de preocupação. Sav faz sinal para eu deitar no seu colo novamente e fou isso que eu fiz. O cafuné dela fazia em meu cabelo me fazia sentir protegido. Nunca me imaginei tão vulnerável. Não percebi quando dormi no colo da garota.

Savannah Narrando...

Eu nunca me imaginei consolando o Josh, era sempre o contrário, era sempre ele me ajudando e agora estamos com os papéis invertidos.

Estava fazendo carinho no cabelo do garoto e ele com os olhos transbordando em lagrimas. Me doeu ver Josh daquele jeito, vulnerável a tudo. Josh era o tipo de pessoa que constroe um muro e não deixa ele desmoronar, e se desmorona, não gosta que ninguém veja.

Senti a respiração pesada, presumi que o mesmo estava dormindo e estava. Continuei acariciando seus cabelos ondulados. Acabei dormindo também.

Acordei de manhã com um barulho infernal do despertador do meu celular. Respirei fundo para não joga-lo pela janela. Percebi que eu e Josh havíamos deitado no sofá e ele dormiu abraçado em mim.

✓┊𝐕𝐈𝐙𝐈𝐍𝐇𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora