✓┊𝐕𝐈𝐙𝐈𝐍𝐇𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀

capítulo 25...

Savannah Narrando...

Tinha uma luz, vindo em direção ao carro, eu estava rezando para não ser o maníaco da motosserra.
(N/A: O maníaco da motosserra é um filme de terror, que um maníaco anda pela floresta, procurando pessoas, para ficar arrancando os braços, pernas, etc, com a motosserra)

—Tá com medo Sav? - Josh pergunta apagando a lanterna.

—Claro, você me deixa sozinha numa floresta idêntica àquela do filme do maníaco da motosserra. - falei, enquanto descia do carro.

—Vamos? Está tudo no lugar, mas a surpresa só amanhã. - Josh disse me abraçando pela cintura e me guiando pela pequena trilha.

—Isso tá me parecendo fanfic. - falei e ele riu - O galinha da cidade levando a mocinha de família para um lugar deserto, na verdade, nem fanfic tá parecendo não, tá parecendo aquele filme lá: babá: a rainha das mortes. - disse e o loiro riu mais ainda.

—Então eu tô morto, mas, só essa noite, eu estou vivo e não posso ser ferido, a não ser que arranquem minha cabeça? - ele diz rindo, e eu o empurro de leve.

—Para, eu tenho medo dessas coisa. - falei e o mesmo me olhou incrédulo.

—Tem medo, e mesmo assim assiste? Que medo é esse? - debochou.

—Tu para. - disse rindo.

Andamos pela trilha por mais um tempo, até chegarmos num chalé, que por mais que fosse bonito, ainda me parecia coisa de filme de terror. Entramos e era tudo muito aconchegante, fofo, e aquecido. Todo de madeira.

—Gostou?

—Ah, é lindo. - falei me sentando no sofá - Essa era minha surpresa?

—Não, como tá escuro, vamos ter que deixar para amanhã. - Josh disse  e eu o olhei com raiva, e ao mesmo tempo, incrédula.

—Temos trabalho amanhã!

—Já conversei com o Simon, disse que eu nem você, íamos ir na gravadora amanhã. Resumindo, eu vou te ter todinha para mim, por um dia inteiro. - Josh sorriu vitorioso.

—Quer dizer que você pediu uma folga, por mim? - o mesmo assentiu - Entendi, agora mudando de assunto, de quem é esse chalé?

—É da minha família, lembrei dele, e pensei que podia te trazer aqui. - ele deitou a cabeça em minha pernas, colocando suas pernas em cima do sofá - Só que tem um problema.

—Que problema?! - arregalei os olhos.

—Só tem um quarto, e uma cama. Vamos ter que dormir juntos. - ele sorriu novamente.

—Pervertido. - revirei os olhos, rindo.

—Sem zueira. - ele me olhou sincero - Espero você goste da surpresa de amanhã.

—Da pra me contar só um pouco dessa surpresa, aí já evita de eu morrer de infarto. - falei com a esperança dele me contar.

—Se eu te contar, não vai ser mais surpresa. - o mesmo se levantou e foi para a cozinha.

—Tem pizza aqui, quer que asse? - ele me perguntou.

—Claro. - falei como se fosse óbvio.

—Então hoje vamos jantar pizza. - ele riu.

Josh fez uma pizza de massa caseira, que meu Deus. Se ele não fosse dançarino, ele podia abrir um restaurante. Comemos a pizza, e eu ajudei Josh com a louça. Deitei no sofá, e Josh se deitou no canto, ficando de conchinha em mim. Ligamos a TV para ver qualquer filme que estivesse passando, mas a essa hora, só filme de terror, ou de putaria. Como eu não gosto de nenhum dos dois, Josh colocou em um programa lá, um tão suvivor, ou sei lá com se fala.

O objetivo era os participantes ficarem 30 dias no mato, conseguir a própria comida, o próprio fogo para se aquecer, e essas coisas aí. Eu estava torcendo muito para a Joalin, ela tem 19 anos só, o que essa criança estava fazendo no meio do mato?

Josh Narrando...

Eu e Savannah estávamos deitados de conchinha no sofá, enquanto assistimos o programa Suvivor edição da Finlândia, Savannah estava torcendo para a Joalin. 19 anos só que a cria tem, o que essa menina tem na cabeça? Titica de galinha? Mas, pensando bem, por 30 mil euros, até eu ia para o meio do mato.

Estava sentindo só cheiro do perfume de Savannah, até alguém bater na porta. Sav me olhou estranho, e até eu estranhei, nunca trouxe ninguém aqui.

Levantei a contra gosto, e abri a porta, revelando Mellody, com um body de renda branco, e um blazer preto, que ia até perto do seu joelho. A morena me olhava com cara de safada.

—O que você quer? - perguntei com raiva - Ou melhor,  como você sabe dessa minha casa?

—Quem é Josh? - Savannah chega por trás de mim, mas sua expressão muda, assim que ela vê Mellody.

—Ah, Josh trouxe mais uma dos seus brinquedos sexuais, para cá? - Mellody disse entrando.

—Como assim? - Savannah pergunta, com os olhos lacrimejando.

—Não sabia? Sempre que o Josh quer comer alguma, ele traz ela pra cá, diz que ela é especial, e pronto, só mais uma. - Mellody se sentou no sofá.

—Me diz que isso não é verdade. - Sav parou na minha frente, segurando meus dois braços.

—Claro que não é verdade, Sav, eu só tenho olhos para você. - disse olhando nos olhos da australiana.

—Ele disse isso para mim também. - Mellody disse  enquanto fazia movimento de abri e fecha com as pernas, como se estivesse me chamando para comer ela.

—Mellody, sai daqui. - disse indo a ela, e pegando no seu braço.

—Calma, vamos relembrar aquela noite que tivemos aqui. - Ela passou as mãos no meu peito, coberto por uma regata fina.

—Eu nunca tive uma noite com você, eu nunca te trouxe aqui. - falei, empurrando a morena para fora.

Mellody Narrando...

Eu foi colocada para fora, mas valeu a pena. Já plantei a discórdia, agora é só cuidar para que ela cresça linda e saudável.

Se você está se perguntando por que eu fiz isso com o Beauchamp, é simples. Eu sempre amei ele, sempre fiz de tudo para ter só pra mim. Até vudu eu já fiz.

Josh é meu, só meu, sempre foi meu, e sempre será, não é qualquer sem sal que vai tirar ele de mim. Savannah não sabe o que é amar de verdade, ela só tá com o Josh para proteger ela do Logan, falando nele, ele tava me esperando.

Digamos que fizemos um trato, eu ajudo a separar o Josh e a Savannah, e ele me ajuda com algumas coisas. Eu e ele temos algo em comum, ambos queremos ver Savannah e Josh separados. Eu amo o Josh, e o Logan ama aquela sem sal.

O Logan descobriu para onde os dois iriam, me trouxe até aqui,  vesti uma roupa provocante, e vim fazer o que eu faço de melhor, provocar.

—Eai, plantou a discórdia, como te pedi? - Logan pergunta, assim que entro no carro.

—Claro. - falei, e ele me deu um selinho - Sabe, a Sav não te merece, um cara lindo, gostoso, e que faz tudo por ela.

—Não importa, se ela merece ou não, o que importa, é que logo, logo, ela voltará a ser minha. - ele sorriu malicioso, dando ré no carro - O frango, tem problema de visão? Por que ele só pode tá cego, para te deixar de canto.

—Vou levar isso como um elogio. - falei, voltando minha atenção para a estrada.

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