piloto: Run boy Run!

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Notas: Cá estou eu.
Deveria estar dando um tempinho de fics para começar a reescrita da Câmara Secreta de boas, mas não consigo ficar quieta e queria muito começar uma história AU de wolfstar, sem envolver o mundo mágico de Harry Potter.
Esse capítulo é um piloto. Quero saber SE vocês gostam e SE vale a pena eu investir nessa história (espero que vocês gostem porque eu to afim de escrever ela kkkk)
A fic já tem playlist e uma pasta no pinterest com a estética, se quiserem dar uma olhada, deixei os links aqui nos comentários :)
BOA LEITURA!!!

Remus nunca correu tanto.

O único som que ouvia era o de seus passos no pavimento desregular e o sino de uma igreja ao fundo. A distração perfeita.

Corria sem olhar para trás, seus ouvidos aguçados para qualquer barulho inesperado. O posto de gasolina, que era seu alvo, apareceu no horizonte.

Seu coração estava prestes a sair pela boca, mas não era o suficiente para fazê-lo parar. Nunca foi. Antes daquela merda toda, treinava para ser corredor profissional.

Sim, run boy run era seu alarme.

Quanto mais se aproximava do lugar, mais força colocava nas coxas. Entrou na quadra coberta, passou pelas bombas vazias de gasolina e, antes de abrir a porta da conveniência, parou. Podia ouvir alguém lá dentro, o que não batia com a informação que recebeu do olheiro da facção naquela manhã.

Remus andou abaixado até uma janela e espiou pelo vidro sujo. Contou 3 homens, armados, vestindo jaquetas verdes com a marca de Evans. Merda!

O garoto se abaixou com as costas na parede e respirou fundo. Não tinha trazido armas o suficiente, já que a ideia era só pegar suprimentos, enquanto o sino tocava e chamava atenção para aquela área. De qualquer forma, teria que tentar. E rápido.

Tirou seu taco de beisebol e uma pistola da mochila que carregava. Entraria pela porta traseira direto para o estoque, que provavelmente estava vazio. Tudo já estava vazio praticamente.

Caminhou tentando ao máximo ser silencioso. O sino da igreja ainda tocava à distância, ou seja, ainda teria uns 10 minutos, no melhor de sua sorte, pra pegar o que precisava e atravessar o centro da cidade de volta para a caminhonete.

Já nos fundos do posto, abriu a porta devagar. O barulho das pessoas se concentrava na frente da conveniência, então ele se apressou até as prateleiras, para procurar pelo máximo de comida enlatada que poderia achar.

Remus odiava ervilha com todo seu coração. Antes de toda aquela merda, claro. Agora ele comia qualquer coisa que visse pela frente, tipo um cachorro. Falando em cachorro...

Estava terminando de guardar a 5ª latinha de sopa de ervilha quando ouviu um arfar baixo e constante. Merda, merda, merda.

Olhou para o lado devagar só para dar de cara com Padfoot. Isso não era uma boa notícia, nem um pouco. Padfoot era o cachorro da facção Evans. Era treinado para sinalizar quando infectados se aproximavam, ou qualquer um, na real.

Remus tinha vacilado. Ele sabia que, por mais que sempre tivesse tido jeito com cachorros, aquele ali não deixava ninguém passar.

Padfoot estava sentado, com a língua para fora, arfando, esperando Remus fazer um movimento para que pudesse latir. O garoto tentou pensar rápido. Aquele cachorro normalmente estava onde quer que a capitã das tropas, Marlene, estivesse. Era o xodó dela, mesmo que não fosse a dona de verdade.

A garota loira era a pior. Se te deixasse sair com pelo menos suas roupas, você estava com sorte. Mas ele não tinha visto ela pela janela. Eram só 3 homens, e ninguém, de nenhuma facção, controlava Padfoot como ela. Ninguém, a não ser...

Run boy Run | 𝑤𝑜𝑙𝑓𝑠𝑡𝑎𝑟Onde histórias criam vida. Descubra agora