cinco
2 meses depois
ᴊᴏsʜ ʙᴇᴀᴜᴄʜᴀᴍᴘ
Muita coisa aconteceu durante esses meses, Any meio que se mudou pra cá.
Entro em casa e todas as luzes estão apagadas, passo no quarto de Mia e ela dorme assim como Jack.
Procuro por todo segundo andar procurando por Any e Vincent, mas não os achei.
Já estava começando a entrar em desespero mas quando ouvi uma leve melodia.
-Brilha, brilha bailarina... -ela cantarolou enquanto ninava Vin, ele brincava com seus cachos e balbuciava coisas.
Decidi subir e tomar banho para tentar relaxar já que uma paciente minha com leucemia teve uma crise hoje. Foi horrível, ela ficou pálida, seu nariz sangrou e ela chorava muito.
Desci para a cozinha e não os vi no jardim.
Decidi preparar algo pra comer porque se me lembro bem, a última vez que eu ingeri alguma coisa sem ser água foi por volta de 15h e agora são 01h.
-Senhor Beauchamp, não sabia que já estava em casa. -Any falou se sentando no banco do balcão
-Cheguei tem pouco tempo. -ela assentiu. -Está com fome?
-Até que sim, mas eu já vou indo pra casa.
-Ahn? Claro que a senhorita não vai pra casa, não vou deixá-la entrar em um uber a essa hora da noite. É perigoso demais.
-Eu peço pro Bailey vir me buscar.
-Bailey está ocupado digamos assim. -ela me olhou confusa. -Sabe, com a Shivani. -continuou com a mesma expressão. -Any? Eles estão.. você sabe..
-Não sei, desculpa. -sorriu de canto de forma tímida
Não posso acreditar que ela não saiba.
-Transando Any, eles estão transando. Seja uma boa irmã e não atrapalhe a foda deles. -falei ainda de costas pra ela.
Me virei e ela estava mais vermelha que um tomate.
-Obrigada pela informação extremamente desnecessária, senhor Beauchamp. -disse rindo e eu a acompanhei.
-Acho que não precisamos mais de formalidades, pode me chamar só de Josh.
-Ok, me chame só de Any ou Gabrielly então. -estendeu a mão pra mim. -Então, Josh, o que está fazendo?
-Sanduíches.
-Hm, além de médico ele é cozinheiro.
-Eu tento. -ela riu. -Como vai a faculdade?
-Bem, minhas notas estão altas e está tudo nesse ritmo.
-Que bom. -entreguei um prato pra ela. -E a sua relação com as crianças?
Ela soltou um pequeno gemido quando deu a primeira mordida e eu suspirei.
-Não sei se isso está bom ou estou com fome. -ri fraco. -Bom, Mia continua me odiando, mal olha na minha cara e também não me dirige a palavra. Jack só me pede o essencial, como pegar um brinquedo ou amarrar os tênis e Vin acha que eu sou uma pista de corrida mas está meio chateado comigo porque eu não quis levá-lo para ver aquelas feras que você chama de cães.
-Peço desculpas pela Mia, ela acha que não precisa e a única pessoa que deve cuidar dela é a mãe, Jack a mesma coisa.
-Está tudo bem. -deu de ombros. -Mas se o Vin me odiar por não levá-lo pra ver seus cachorros eu me demito. -riu. -A única criança da casa que gosta de mim.
-Vem. -me olhou confusa. -Vou te mostrar que eles não fazem nada.
-Não, senhor Beauchamp. -arqueei a sobrancelha. -Josh.
-Você confia em mim?
-Não. -falou óbvia e eu ri.
-Ok, então vem mesmo assim. -estendi a mão e ela pegou de forma hesitante.
Abri a porta que dava pro jardim e logo os cachorros vieram até mim, eles são os típicos que latem mais não mordem.
-Eles são inofensivos, Any. -sentei no chão e consequentemente a puxei. -Pode encostar.
-Eu acho que não. -segurei seu pulso e botei na cabeça de plagg.
Ela começou a fazer um carinho e ele deitou em suas pernas.
Tikki começou a latir e Any se assustou.
-Para merda. -ela continuou latindo e se esgueirando até ficar entre nós dois e por baixo do braço de Any. -Ainda os acha matadores?
-Não. -falou os encarando. -Até que não.
Ficamos alí só aproveitando a presenças dos cachorros e quando o sono começou a nos derrubar decidimos ir dormir.
—
roi.. :))
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my children's nanny
Jugendliteraturonde josh beauchamp precisa de uma babá e any gabrielly de um emprego.