My Destination - Tom Riddle

Prólogo

- Você tem certeza, Hope? - Hermione Granger sua amiga beta pergunta nervosa ao ver a pequenina ômega fazer suas malas rapidamente...ela só pode ter ficado doída, muito doída mesmo, pensou a beta ao encarar os movimentos nervosos e precisos da ruiva... Hope sempre fora tão calma...era estranho.

- Que sentido faz eu estar aqui ainda, Mi, se meu alfa está em 1942? - ela se volta chorosa para a sua melhor amiga, a desarmando por completo de sua carranca costumeira...era sempre assim Hope fazia um biquinho fofo e todos amoleciam pela doce ômega.

- Eu sei...é que pode ser perigoso...e você...você é uma ômega fofinha Hope, eu...gosto de estar por perto para te proteger - Mione fala com lágrimas nos olhos, ela temia pela ômega...ômegas eram extremamente raros, Hope era a única em Hogwarts e talvez a única até na Inglaterra...ômegas eram frágeis, a saúde era frágil...ômegas são a personificação da beleza e do amor...mas, era um fato comprovado que precisavam de cuidados.

- Está tudo bem, Mione - Hope segura com carinho as mãos da beta - é a minha vida e a do meu alfa que estão em jogo - ela se levanta na ponta dos pés para dar um beijo na bochecha da morena...tão pequena, Hermione pensava ao suspirar.

- Mas...Hope...Trelawney é uma charlatã, você sabe que é, nem tente negar essa realidade... você não pode se apegar a essa informação tão vaga - a morena tentava inutilmente convencer a ruivinha decidida em sua frente - você pode ficar aqui...e...derrotar o Lorde das Trevas...achar um bom alfa que cuide de você...e...ele pode...ele pode te...amar?

- Eu preciso fazer isso Mi, todo final do ano eu espero esperançosamente pelo dia 14 de dezembro, espero pelo encontro com meu alfa...mas, ele nunca aparece - a ômega falava em prantos para a beta - eu...me sinto tão triste...tão sozinha...todo ano eu fico esperando, esperando...e nada....nunca...nada acontece...essa pode ser a minha única chance Mione, eu posso encontrar o meu amor - os lindos olhinhos verdes chorosos piscavam em ansiedade para a amiga - eu sei que Dumbledore vai me odiar...sei que vai...ele vai tentar me impedir...eu o adoro como um bom ancião amável...mas, eu não quero morrer de tristeza, Mi...eu quero...quero ser amada e quero amar...quero amar muito - ela se volta para o malão arrumado colocando todo o dinheiro do seu cofre da família no mesmo.

Hope havia planejado isso desde o começo do ano letivo em Hogwarts, sua volta no tempo...sua descoberta de uma vida melhor...um futuro melhor.

- Eu...não vou te impedir Hope - beija a testa da sua amiga tão querida - são 56 voltas...vou segurar as pontas para você...eu amo você minha querida, seja feliz e se alimente corretamente - Hermione fala ao se colocar em frente a porta empunhando sua varinha pronta para atingir qualquer que quisesse interromper a ômega.

Hope coloca os dois malões dentro do círculo de sal junto a uma magia antiga e começa a dar as voltas em seu vira-tempo recém capturado.

1....5....15 voltas concluídas.

Alguém batia desesperadamente na porta, espancava a porta do dormitório feminino da Grifinória, gritando por Hope...Dumbledore gritava por Hope.

20...28...35 voltas concluídas.

Ele, o alfa, abrira a porta e agora duelava arduamente com Hermione, que dava tudo de si no duelo, para atrasa-lo.

40...48...55 voltas concluídas.

O corpo de Hermione fora arremeçado para longe.

56 voltas concluídas.

Hope Potter já não estava mais lá...Dumbledore, o grande alfa, rosnava de ódio...ele mataria Trelawney...com suas próprias mãos.

[...]

- Quem é você, senhorita? - o velho do qual Hope, entendia ser Armando Dippet questiona a encarando sobre os óculos, em seu escritório.

- Hope Lílian Peverell, senhor Dippet, sou a nova aluna transferida do instituto de Durmstrang - ela o estende a mão com o anel de sua família, a herança do seu sangue mágico, a sua nova herança mágica.

- Pelas barbas de Merlin...vocês ainda existem - o homem olhava completamente admirado na belíssima garota em sua frente.

- E...eu também sou uma ômega, senhor - ela sorri dócil para o homem beta, mas, no momento ele a olhava aterrorizado...ômega? Ele nunca havia visto um ômega...nunca.