4. "A carta"

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[17:45] 24 horas após a stream;

          
                       Sana:

Eu estava pensando a longas horas sobre as possibilidades de sair daqui. Eu acho que são, apeoximadamente, 17:00. Pois quando ela me soltou das amarras e me deu comida, o kimichi estava delicioso... Mas, é melhor não falarmos sobre isso.

Confesso que eu não tenho um QI muito alto, e sou enganada facilmente, mas, agora era uma situação complicada e eu precisava usar meu cérebro. Acabei lembrando da minha época de treinee, mina e momo, minhas melhores amigas...

Tenho certeza que elas me ajudariam a sair dessa! Mina teria feito um plano impecável e sem nenhuma falha, ela é muito inteligente. Momo é mais burra que eu, então só receberia ordens e ficaria olhando para o teto reclamando de fome. Mas, momo é tem o melhor físico entre todas nõs, ela poderia desarmar armadilhas e escalar os lugares. E eu, por fim, com certeza ajudaria um pouco a mina com o plano e ficaria por cobta da parte da distração.

Enfim, eu decidi que deveria escrever uma carta para Mina e Momo. Mas, como?

                    Tzuyu

O Caso Sana estava em todas as trend topics das redes sociais. O sequestro da modelo estava realmente se tornando um dos casos mais famosos da história. Com isso, me sentia cada vez mais precionada em soluciona-lo.

Yeri estava preocupada comigo, eu não tinha tempo nem para dormir. Depois de ganhar seu aumento de salário, minha assistente tem sido cada vez mais útil e prestativa. Estava feliz com os resultados!

- Senhora Chou... - Yeri murmurou - A senhorita não come a muitas  horas, desde o jajjapongg.

- Exatamente. - afirmei

- Quer que eu peça comida? - questionou

- Claro, Yeri. - murmurei - Mas, dessa vez, page com o mej dinheiro.

- Como quiser, chefe. - disse

- Tem 100 mil wons no balcão do 1° andar. - murmurei - page com esse dinheiro.

- Claro, senhorita Chou. - disse.

- E Yeri. - murmurei

- Sim? - ela disse, se virando para mim.

- Pode me chamar de Tzuyu - sorri

- C-Claro - gaguejou - Tzuyu.

- Fique a vontade - ri

                     Yeri

A senhorita Chou me pediu para chama-la de Tzuyu. Meu coração estava a mil, ela nunca me deixava a cgamar só pelo primeiro nome. Eu estava realmente empolgada.

Eu e a Tzuyu estávamos sem comer desde bem cedo e com certeza ela estava com fome, como eu. Precisava de comida e energia para se concentrar e achar a culpada pelo sequestro de Minatozaki.

Liguei meu celular e entrei no meu aplicativo de Delivery. Olhei os destaques da semana e encontrei um restaurante chamado "Snow White". O nome de intrigou, então entrei no perfil do restaurante para ver o cardápio.

White meat with snow drink (40 mil wons)

Snow fish with White teriaki (60 mil wons)

White yakisoba with snow chicken (50 mil wons)

Achei diferente o cardápio estar em inglês, entâo decidi pesquisar sobre o restaurante, também, praticamente vende comida japonesa. Sem contar que, os titulos dos patros smeprs usam as palavras "Snow" e "White". Acabei descobrindo que é um restaurante para estrangeiros, acho que a Tzuyu vai gostar.

Decidi pedir duas unidades de White yakisoba with snow chicken, aparenta ser muito bom e o preço de dois desses pratos acaba sendo exatamente 100 mil wons. Então, apertei o grande botão vermelho para encomendar a comida e adicionei o endereço da nossa sede.

   

                       Sana

Eu finalmente havia descobrido uma maneira de enviar uma carta para minhas amigas. Até que nem foi difícil, foi só pensar como a Mina pensaria.

Na dispensa dessa casa, há uma vara de pesca, então eu vou colocar a carta no anzol e  estender a vara até a caixa de correio. O lugar em que ela me prendeu é subterrâneo, mas, para entrar oxigênio no lugar, tinha que ter um duto de ar ou uma janela. No caso, aqui, tem uma janela. Achei que ela realmente foi um pouco descuidada quando escolheu o lugar, seria mais inteligente escolher um porão com dutos de ar, seria mais difícil escapar.

Continuando com o plano, eu vou usar a vara de pesca para colocar minha carta na caixa de correio. Em toda rua tem uma caixa de correio pública para enviar cartas, é só colocar a carta com o endereço que o carteiro pega e entrega. Eu dei sorte que tem uma perto da janela da cozinha.

Então, comecei a escrever a carta:

"Momo e Mina, sou eu, a Sana. Eu já perdi a noção do tempo nesse lugar, ela não colocou relógios aqui. Eu quero que saibam que eu estou bem, ela não seria capaz de me machucar. Eu estou comendo bem e fazendo tudo que eu preciso. Mas, eu odeio ficar aqui! Ela não me deixa sair, quer que eu seja só "dela"... Eu estou presa em uma casa subterrânia, mas não sei o endereço. Se cuidem! Eu não quero preocupar vocês, então não quero pedir socorro."

Agora, era só escrever o endereço para o carteiro entregar na casa.

"Bairro residencial Evergarden, casa 140"

Estava quase tudo pronto, agora é só colocar a carta na caixa de correio antes dela chegar. Fui andando até a cozinha com a vara de pesca e a carta em minhas maõs, estendi a vara e coloquei a pontinha do envelope da carta ali. Então, passei a vara com a carta pelo buraco pequeno que eu chamava de "janela".

A carta já estava posicionada para cair dentro da caixa de metal vermelha, mas ela não caia. Enfim, uma falha no meu plano. Então, eu enfiei a ponta da vara dentro da pequena abertura na lateral da caixa e, na hora que a carta estava quase caindo em seu devido lugar, ouvi um barulho. Ela tinha chegado em casa... Então, desesperada, eu puxei a vara e, por sorte, a carta caiu na caixa de correio. Eu saí correndo para a salinha de dispensa e coloquei a vara de pesca onde estava. Fui andando até o corretor para recebe-la.

- Olá minha Sana. - ela disse

- Oi...

- Adivinha o que vai acontecer agora! - ela se animou

- O-o que?! - me assustei

- Eu pedi demissão, agora eu vou ficar aqui com você o dia inteiro. - murmurou

- Hehe... que legal!

Depois disso, ela me abraçou forte com um sorriso no rosto, eu estava com medo, muito medo...

 

                      Mina

Eu estava na varanda lendo um livro quando vi um carteiro colocar uma carta no correio da casa. Como nunca chegava carta para nós, eu fiquei curiosa e fui lá ver. Andei até a nossa caixa de correio e a abri, avistei uma carta com um envelope branco um pouco sujo e o tirei da caixinha branca.

O endereço da nossa casa estava escrito com letras familiares em um cantinho do envelope. Então, eu abri a carta.

- Uma carta? Dá S-sana..?







Rastros de um sequestro | Satzu | (Short Fic)Onde histórias criam vida. Descubra agora