Rastros de um sequestro | Satzu | (Short Fic)

2. " O caso Sana"

[23:40] Algumas horas depois da live;

A detetive particular Chou Tzuyu estava em seu escritório trabalhando, a live de Minatozaki Sana ainda a deixava confusa com o que havia ocorrido algunas horas atrás.

No momento, a detetive estava trabalhando em um caso de homicídio culposo, no qual o marido matou a esposa. Enfim, ela era boa em casos de feminicídio, mas, dessa vez não estava conseguindo pensar. Tinha certeza que o acontecimento com a modelo estava ocupando sua mente o tempo todo.

Estava pesquisando sobre feminicídio em livros de psicologia quando recebe uma ligação de sua assistente, Kim Yeri.

- Senhorita Chou! - A assistente parecia muito apressada. - A modelo Minatozaki desapareceu!

- O-o que?! - diz, aflita. - Como assim Yeri?

- Depois do acontecimento estranho em sua última stream, os parentes e amigos ligaram várias vezes e ela não atendeu. Então, os pais dela chamaram a polícia. No final das contas, os policiais invadiram a casa e não havia ninguém, sem contar que, estava tudo uma bagunça. - Yeri explica.

- Conferiram se Minatozaki não viajou ou alguma coisa do tipo? - Tzuyu reage, quase instaneamente.

- A polícia resistiu a casa, o dinheiro e as roupas continuavam lá. - diz - E ainda, o cartão de crédito dela não tinha nenhum gasto recente e nenhum rastro foi deixado pela modelo. - afirma.

- Isso está bem claro pra mim...

- O que, senhorita? - Yeri pergunta.

- Foi um sequestro! - afirma - Yeri, te encontro na porta do seu dormitório.

- Sim senhorita Tzuyu.

     
                   Sana:

Eu não sabia que horas eram, mas sabia que tinha passado algumas horas desde que eu havia sido levada por aquela mulher.

Já tentei ao máximo me soltar daquelas cordas que me prendiam.

- O que temos aqui... -  mulher disse - Você não deveria tentar fugir de mim, Minatozaki...

- Sua desgraçada! Me solte! - gritei.

- HAHAHA - riu - Querida, você é minha alma gêmea.

- E o que isso tem a ver?! Me solte!

- Só quando aprender a se comportar melhor, baby.

-  Você não tem o direito! - Eu disse.

- Tenho sim. - murmurou - Claro que eu tenho, querida.

- Não... Não tem!

- Haha... - riu

- E... pare de me chamar desses apelidos! Não sou um brinquedo! - disse.

- É sim... É o meu brinquedo!

                      Yeri

Eu estava em frente ao meu dormitório, esperando minha chefe chegar. O caso Sana era realmente sério, a modelo desapareceu diante aos olhos do público. Tinha certeza que  a detetive Chou era a única capaz de desvendar o caso.

Fiquei alguns minutos esperando Tzuyu, até perceber uma limousine preta parada diante de mim. Era a detetive Chou. Saí correndo de onde estava para receber minha chefe.

- Olá detetive Chou! - Disse, me reverênciando.

- Olá Yeri.

- Queria conversar sobre o Caso Sana? - perguntei.

- Sim. - ela afirmou.

- Aonde vamos?

- Entre em minha limousine, vou te levar a nossa sede de investigação. - disse, dando espaço para eu entrar na limousine.

- Sim, senhorita Tzuyu. - disse, entrando na limusine.

A minha chefe começou a dirigir aquele carro caro a mais ou menos 130 km por hora, não sei como, pois havia muitos radares espalhados pela cidade. Mas ela não se importava com as contas, tinha só 21 anos e era uma das entidades mais ricas e famosas da Coreia.

Em todo lugar de Seul, qualquer pessoa que você perguntasse, conhecia a senhorita Chou. A famosa detetive de que eu sou assistente parece fria e calculista, mas, na verdade, ela é bondosa, só não demonstra muito.

Meu dormitório era quase do outro lado da cidade de onde ficava o apartamento de Tzuyu e de nossa sede de investigação. A senhorita Chou me prometeu com comprar um apartamento para mim, que seja mais perto de seu apartamento e da sede.

Como estávamos a 130 km por hora, chegamos mais rápido ao nosso local de trabalho. Senhorita Chou saiu do carro primeiro.

- Yeri, pode sair do carro. - disse, segurando a porta para mim sair do carro.

- Obrigada, chefe. - falei.

- De nada, assistente Kim.

Eu saí do carro e a minha chefe o trancou. Fomos em direção a porta de um prédio de 25 andares de a senhorita tinha comprado para ser nossa nova sede. Ela não pretendia contratar mais pessoas, então não sei o motivo desse prédio enorme. Enfim, nós entramos no elevador e Tzuyu apertou o botão para o 20° andar, o andar de casos de sequestro.

- Preciso que você arrume a pasta desse caso, Yeri. - senhorita Chou me pediu, enquanto o elevador subia até o andar relativo. - Okay?

- Claro, senhorita. - afirmei.

Quando o elevador parou no andar que a detetive Tzuyu desejava, ela saiu do elevador primeiro eu fui atrás.

- Enquanto isso, eu vou começar a escrever sobre o Caso Sana. - disse.

- Mas senhorita, você não sabe quase nada sobre o Caso ainda.

- Eu assisti a stream.

- O que? - questionei - Por que, senhorita?

- Eu sou fã da Minatozaki. - murmurou.

- Ah... sim! - Disse.

- Não sou só uma fã dela, eu sou apaixonada por ela. - disse.

- Ah...

Naquele momento, meu coração quase parou. Tzuyu tinha uma queda pela modeli desaparecida. Mas Era mais que isso, ela era apaixonada por ela. Eu fiquei pasma e triste, pois eu tinha uma queda pela senhorita Chou a algum tempo...

Sinceramente, a senhorita Chou sempre cobra muito por seus serviços, mas, dessa vez eu não ouvi ela dizer qualquer coisa sobre isso. Ela ficiu o tempo todo prepcupada com a Sana. O Caso Sana era mais que só um caso de sequestro para minha chefe.

                      Tzuyu

Eu sentei em minha mesa do andar de casos de sequestro e logo abri meu Macbook e comecei a escrever sobre o que eu tinha notado na live. Também li alguns relatos de pessoas que também estavam assistindo a live.

Eu tinha certeza que era sequestro, as chances de serem outras coisas eram de 1% ou menos. Sana sempre foi a garota que eu amei e não sei se vai durar para sempre esse sentimento. Eu tinha só 21 anos e sana tinha 24, uma diferença de três anos. Conheci ela quando tinha acabado de me mudar de Taiwan para a Coreia, ela tinha acabado de chefar do Japão, eu estava no sexto ano escolar e ela no nono. Nós estudávamos na mesma escola, também frequentávamos a aula dr coreano na mesma sala, pois éramos estrangeiras. Enfim, bons tempos...

O Caso Sana, se tem uma solução... Eu que vou descobrir! Me esperem...