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– Lana Lopes –

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– Lana Lopes –

Uma garota loira dançava do meu lado no palco enquanto outras duas desciam e subiam no pole. Merda, eu fiz de novo. Ri alto pegando impulso e girando no pole e balançando minha cintura ao som da música.

Alice me puxou pela cintura e me beijou, o gosto de cereja e vodka. Seus olhos eram azuis como o mar e porra eu pagaria para mergulhar neles e nunca mais voltar a superficíe.
Separo nosso beijos e subo o mais alto que posso no pole dance. Giro e jogos a cabeça para trás.

A fumaça inebriante e os gritos misturados com a música. Era incrível. Fico de cabeça para baixo girando no Pole antes de voltar ao normal e descer nele, fico de joelhos no chão e me mexo ao ritmo da música enquanto aos poucos me levanto e volto a dançar.

Fiquei de costas no pole e desci devagar segurando o pole que estava nas minhas costas, devagar como se fosse um costume terrivelmente sensual. Em algum momento algumas notas foram jogadas na minha direção. Senti meu braço ser puxado com força me tirando do palco, me desvecilhei do aperto e corri até o banheiro.

Entrei no banheiro e analisei minhas roupas. O sutiã de renda e a saia de couro pareciam combinar com as minhas unhas no tom vermelho, o casaco de pele artificial cobrindo meus ombros. Os cabelos curtos castanhos e volumosos eram familiares, nostálgicos.

Do meu lado duas colegas do meu trabalho me olhavam de canto de olho. Os corpos perfeitos, os cabelos brilhosos e os olhos dilatados. Típico para caralho.  Me abaixei para encostar minha cabeça na pia de mármore enquanto contava de um até dez. Eu não tenho inveja delas mas porra.

Eu estou enlouquecendo e tudo está girando. Me olhei no espelho uma última vez antes de sair correndo do banheiro. Foda-se.

Voltei até Pietro, ele era o mais influente dali e com certeza me daria tudo o que eu quisesse, TUDO o que eu quisesse. Peguei o baseado da mão dele dando um longo trago. Não podia ficar pior depois de todas as merdas que ainda colocando em meu organismo nas últimas duas horas.

– Lana? Você está bem? – a mulher de cabelos cacheados perguntou para mim em inglês.

Abaixei a cabeça soltando a fumaça devagar e devolvendo o cigarro. Tudo parecia girar. Caralho. Me levantei e fui até o meio da pista de dança. A pulseira Anarchy balançando no meu pulso enquanto eu balançava os braços dançando.

Fazia alguns dias dês de a invenção das pulseiras e porra...

Ideia brilhante.

Alguns herdeiros me olhavam de canto de olho quando Pietro veio em minha direção, me puxando para colar nossos corpos quando após um trago no baseado ele encostou nossos lábios os deixando bem próximos e soltou a fumaça em minha boca.

– Quer sair? Você sabe para onde. – ele disse sorrindo apertando mais minha cintura.

– Vamos amor.

Fiz questão de passar na frente das duas mulheres antes de sair em direção aos quartos. Ele era meu namorado afinal de contas e foda-se essas invejosas do caralho. Pietro me daria tudo, faria tudo e mataria qualquer pessoa por mim.
Não me importo com os hematomas, ele faria de tudo por mim. Pietro era meu.

Entramos no quarto e ele me empurrou em direção da cama ficando por cima de mim.

– Pietro acho melhor voltarmos...

– Vai fugir?

Seus olhos azuis pareciam tirar a força todo o ar dos meus pulmões. Porra, eu não acredito que fiz isso de novo.

Acordei com a respiração acelerada, olhei para o lado e Thiago estava dormindo. Eu queria voltar a dormir mas não podia. Preciso sair daqui.
Me levanto aos poucos com cuidado para não acordar ele, pego meu salto que estava jogado em um canto e minha bolsa de mão. Olho para ele uma última vez antes de sair do quarto calçando de forma desleixada os saltos pretos e com passos lentos passo pelo corredor indo até a sala.

– Mas que porra. – reclamo com a voz baixa enquanto procuro a chave para poder abrir a porta.

Vou até a mesa de jantar e encontro a chave. Vou até a porta a abrindo mas começo a escutar passos atrás de mim. Me viro devagar na direção do corredor. Passo a mão livre pelos meus cabelos que estavam uma bagunça.

– Lana? – Thiago fala em pé, me olhando com os braços cruzados.

– Lana? – Thiago fala em pé, me olhando com os braços cruzados

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Love and Anarchy, Thiago EliasOnde histórias criam vida. Descubra agora