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- Lana Lopes -

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- Lana Lopes -

– Fugindo?

Me afastei da porta mantendo contato visual com ele. Eu estava aos poucos estragando tudo mesmo que sem querer.

– Talvez. – respondi sorrindo.

– Se você estiver correndo perigo podemos chamar a polí-

– Não! – ando em sua direção soltando os saltos no chão e jogando a bolsa no sofá. – Não podemos.

– Mas Lan-

– Não, Thiago. Eu te explico tudo mas nada de meter a polícia no meio.

– Caralho, uma criminosa... – ele disse baixo provavelmente pensando alto e não percebeu que eu acabei escutando.

Thiago passou as mãos no rosto, parecia irritado de uma forma que eu nunca vi antes. Se sentou no sofá olhando para o chão. Ele poderia pensar mil e uma formas de achar que eu estou envolvida com qualquer coisa ilegal, não que ele estivesse totalmente errado mas também não estava certo.

– Pode começar a contar. – ele disse com a voz baixa.

– Alguns anos atrás eu tive a ideia inicial daquelas pulseiras. Você lembra?

– Sim, sim.

– Certo, eu testei ela em um clube onde o dono era meu namorado.

– Você namorou ele?

– Em alguns desfiles entre bebidas e outras coisas acabei o conhecendo, no final eu acabei sofrendo um acidente por culpa dele.

Thiago tinha levantado o olhar e me analisava curioso.

– Ele não superou bem e as vezes ainda tenta conversar comigo mas meus familiares e amigos sempre mantém ele longe de mim. – suspirei me encostando no sofá. – Não queria te meter nessa confusão.

– Pensei que você fosse morrer ontem. – ele disse olhando para a parede fixamente. – Meu irmão não estava em casa e eu tive que fazer de tudo para encontrar você no meio da madrugada sozinho.

– Me desculpa. – cobri o rosto com a mão tentando esconder a decepção comigo mesma.

Deveria ter lembrado que ele ainda existia e que poderia me seguir. Me proteger mas acabei levando Thiago para o meio dessa bagunça. Pelo que Pietro disse da última vez parece que tem outra no meu lugar, talvez finalmente eu esteja livre dele e tecnicamente possa me relacionar novamente.

Thiago não parecia estar bem com essas informações, eu sabia que ele não iria querer nada comigo depois de descobrir. Somos amigos e agora provavelmente não vamos passar disso.

– Preciso ir. – falei fazendo menção de me levantar mas ele segurou na minha mão.

– Não precisa. – disse com a voz firme. – Vem aqui.

Obedeci e me aproximei dele no sofá. Ele me abraçou se encostando e deitando minha cabeça em seu peito.

– Ele vai voltar? – perguntou com a voz abafada por estar com a boca encostando no meu cabelo.

– Não sei, acho que sim. Ele disse que encontrou outra mas sempre volta uma vez ou outra. – respirei fundo lembrando das situações. – Insiste em ser meu homem.

– Mas você considera ele seu?

Me afastei um pouco me apoiando com as mãos encostadas em seu peito. Ele colocou uma das mãos próximas a minha bochecha e eu inclinei a cabeça para que encostasse. Thiago não parecia conseguir esconder quando sorriu genuinamente fazendo carinho com o polegar na minha bochecha.

Me sentei no sofá e puxei a camisa preta que ele usava fazendo ele ficar perigosamente perto. Era engraçado ver ele agir como se não estivesse totalmente entregue.

– Por que? – perguntei séria franzindo o cenho.

Thiago abriu e fechou a boca algumas vezes parecendo constrangido o que me fez rir.

– Você quer ser meu também? – perguntei enquanto passava uma das mãos em seu pescoço e brincava com o cabelo em sua nuca.

– Mas ele é seu?

– Terminamos tem muito tempo. – ri baixo. – Pensei que tivesse entendido!

– Você não falou! – ele disse rindo aliviado.

– E você não me respondeu...

Coloquei ambas as pernas por cima das dele me aproximando mais e dava para sentir suas mãos tremendo um pouco quando pousaram na minha cintura.

– Eu...

Ouvimos a porta abrindo e nos viramos para ela vendo a Gabi, Rafael, Guaxi e uma garota de cabelos curtos loira na porta segurando algumas bolsas de plástico e olhando para a gente um pouco confusos.

– Eu disse que ela era a garota do evento. – Rafael falou comemorando como se tivesse acabado de ganhar uma aposta.

– A que vocês estavam usando para zuar o Calango? – a garota loira de cabelos curtos perguntou.

– Sim! – Gabi disse ao mesmo tempo que Rafael.

– Eu vou ser o padrinho! – Guaxi falou alto.

Olhei para Thiago que estava com a cabeça encostada no meu ombro envergonhado e comecei a rir o que fez ele rir também. Enquanto os outros quatro olhavam a gente meio que com vergonha quando entraram e viram a posição que estavámos já que eu estava quase no colo dele. Me afastei me sentando no sofá e virando para os quatro para analisar eles melhor.

– Eu acho que te conheço. – a garota de cabelos curtos loiros falou se aproximando. – Você é modelo?

– Sim, sou. – sorri assentindo com a cabeça.

– Puta que pariu. – ela disse vindo na minha direção. – Eu sabia! Você é a Lana não é? Lana Lopes?

– Prazer...

– Pode me chamar de Triz.

– Aah então era você que Gabi queria me apresentar. Prazer então. – me aproximei dela a abraçando. – Ela me contou algumas coisas sobre você.

– Ela também me disse algumas coisas só não sabia que você estavam juntos. – ela disse apontando para Calango que escondia o rosto em uma almofada.

– Pelo jeito temos muita conversa para por em dia. – Gabi disse.

– E vocês precisam me contar sobre esse evento aí. – Guaxi comentou enquanto ai para a cozinha.

– Longa história. – falei ao mesmo tempo que Thiago que tinha se levantado para ajudar com as bolsas.

Estou meio empacada com os assuntos da faculdade então pode ser que os capítulos demorem um pouco

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Estou meio empacada com os assuntos da faculdade então pode ser que os capítulos demorem um pouco. Dsclp dês de já. – Autora

Love and Anarchy, Thiago EliasOnde histórias criam vida. Descubra agora