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 -Lana Lopes-

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-Lana Lopes-

Não imaginei que a coisa mais complicada em morar sozinha era o silêncio. Todos tinham voltado a suas rotinas enquanto eu precisava arrumar uma rotina. Já se faziam algumas semanas dês de que comecei a morar sozinha, tinha alguns trabalhos como modelo e em festas que eu tinha sido chamada para ser garota propaganda mas nada fora do normal dês de então.

Tinha me preparado usando um short jeans, um top preto,uma camisa transparente por cima e no pé uma bota de couro preta. Era sexta e a ideia inicial era sair para algum barzinho e conversar mas no final acabou que ficou sendo só eu e o Thiago, eu tinha esquecido que todos na verdade boa parte deles tinham compromissos e seria complicado fazer um rolê surpresa em uma sexta à noite. Tinha ido mais cedo para a casa do Calango já que eu sempre fui a carona dele. Enquanto ele fazia a stream eu acabei ficando na sala brincando com Ziggy que parecia querer fugir mais do que brincar comigo. Ainda pensava se o chamaria ou não para alguma festa quando o mesmo acabasse a Stream.

– Vem aqui Ziggy ps ps ps ps. – tiro minha bota e me abaixo procurando ele. – Vem anjinho seu pai disse para você brincar comigo.

Vou até debaixo da mesa procurando o felino.

– Lana?

Escuto a voz do Calango e me assusto batendo a cabeça na mesa.

– Ai caralho. – falo e fecho os olhos massageando onde tinha batido a cabeça.

Escuto os passos dele vindo em minha direção e abro os olhos vendo ele abaixado para ficar da minha altura.

– Ziggy te deu um ole? – ele pergunta estendo a mão para me ajudar enquanto ria.

– Acho que aquele gato não vai com a minha cara. – seguro a mão dele e saio de baixo da mesa me levantando.

– Olha ele ali. – ele aponta para o gato deitado no sofá olhando para gente. – Machucou?

– Acho que sim. Na verdade preciso ir ao hospital, vai que eu morro. – falo fazendo drama.

– Tô falando sério engraçadinha. Você ta bem? – Thiago falou com a voz mostrando preocupação.

– Na verdade não e só tem uma coisa que pode me salvar da morte. – Coloco as mãos em seus ombros e chacoalho fazendo com que ele pare me olhando assustado. – Brigadeiro

Ele revira os olhos e começa a rir passando a mão no rosto.

– Repete.

– O que? – pergunto confusa.

– Você falou com sotaque estadunidense – Thiago desvia o olhar tentando não rir.

– Thiago, vai se foder. – encaro ele fingindo raiva e ele me encara por uns segundos como se estivesse raciocinando sobre algo extremamente complexo.

Love and Anarchy, Thiago EliasOnde histórias criam vida. Descubra agora