Capítulo dez - There is strength in numbers

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Mew, que estava decidido a encontrar Gulf, sai da casa do mesmo, e vai em direção a casa de Aim. Ela era a principal suspeita na cabeça de Mew, afinal, ela seria capaz de qualquer coisa para ficar junto a Mew.

Mew chega na casa de Aim, ele desce do carro, bate na porta. Ninguém aparece, ele bate nas janelas, grita o nome de Aim aos quatro cantos, mas ninguém aparece. Quando ele se aproxima da porta, para bater nela novamente, alguém chega por trás de Mew e diz:

- O que você está fazendo aqui? - era Aim, que carregava uma sacola junto consigoMew se vira, com sangue nos olhos, se aproximando de Aim em um salto, pergunta:

- O QUE VOCÊ FEZ? ONDE ELE ESTÁ? - Mew estava tão exaltado, que estava a um passo de cair do abismo da sanidade, e cometer uma loucura tão grande, quanto a de quem sequestrou Gulf

- Ele quem? Do que você está falando? - pergunta Aim com uma expressão de assustada, e com razão, afinal, Mew estava assustador, mas o que ele iria fazer, a deixaria mais assustada.

- NÃO SE FAÇA DE DESENTEDIDA - grita Mew apetando os braços de Aim e sacodindo

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?! - grita Aim, desesperada, com medo, tentando se esquivar de Mew - ME SOLTA!!

Mew continua a sacodir Aim, na esperança de que ela fale algo, ou até mesmo, lhe dizer aonde Gulf está.

- PARE!, PARE! SOCORRO! - grita Aim na esperança de que alguém apareça para ajuda-la - VOCÊ ESTÁ ME MACHUCANDO! -

Mew, que estava a um passo de descontar toda a sua raiva no pescoço de Aim, se da de conta de que, estava fazendo uma besteira muito grande. Mew então, para de sacodir e larga os braços de Aim, a soltando e indo embora, com vergonha de si mesmo, por estar quase que agredindo uma mulher e aluna sua.

" O que está acontecendo comigo " pensa Mew enquanto corre em direção a só Deus sabe, ele apenas corre. Mew então para perto de uma praça, que estava bem movimentada, e com muitas pessoas sentadas na grama, que era tão verde quanto as folhas de uma acácia.Mew começa a observar as pessoas que estavam ali, vivendo suas vidas, com quem amavam, se ter que se preocupar com chantagens ou mulheres psicopatas que querem ferrar sua vida amorosa. 

E em meio aquela multidão, Mew viu um rosto familiar, um rosto que de certa forma não desejava ver, mas naquela hora, ele também era desejável. Era Paine. Mew se aproxima de Paine, e com total discrição o chama para conversar ( de certa forma, Paine não desejava que isso acontecesse).

- Olá - diz Mew se aproximando de Paine

Paine congela, fica com medo, raiva e com vontade de chorar, por sentir ódio de Mew. Porém, sabendo que Mew certamente iria revidar, caso ele desse outro soco em seu rosto, resolveu manter a calma e responder ao olá de seu aminimigo.

- Oi - responde Paine, sem olhar diretamente para Mew

Mew nota o desconforto, porém, persiste em prosseguir com a conversa.

- Olhe, eu sei que você não gosta de mim, e sei o motivo - diz Mew revirando seus olhos com forma de arrependimento - Sei que eu merecia aquele soco -

Paine então sorri de um lado da boca. Mew nota(o que não lhe agrada muito), porém continua a falar:

- Mas algo aconteceu -

Quando Mew diz isso, Paine espreme seus olhos, desconfiado, ele então resolve finalmente encarar Mew, mas já não era possível, Mew encarava o chão, com lágrimas escorrendo de seus olhos.

- E certamente, é minha culpa - diz Mew enxugando seus olhos

Paine começa a ficar apreensivo, preocupado e provavelmente, sabendo do que se tratava ( ou melhor: de quem) ele virando-se completamente, pergunta a Mew:

- O que aconteceu? O que você fez? -

Mew levanta sua cabeça, ainda com lágrimas escorrendo de seus olhos, mesmo depois de enxuga-las, elas continuavam a escorrer. Ele senta-se no chão, e conta a Paine tudo o que aconteceu.

Paine franzi sua testa, e começa a pensar.

- Você sabe quem pode ter feito isso né? - pergunta Paine, olhando para o nada, pensando em muito

- Sim, mas é improvável. Ela estava comigo antes de tudo acontecer, receio que ele foi sequestrado antes mesmo dela sair da minha casa - responde Mew, contorcendo seus lábios

- De certa forma, ela pode ter feito isso de uma forma informal -

Mew então olha para Paine, Paine olha para Mew. Ambos pensaram o mesmo.

Aim mandará alguém sequestrar Gulf, mas como? e Por que?. Mew faz essas perguntas para si mesmo e para Paine também. Agora que ambos estão trabalhando juntos, resolvem ir para casa de Mew.

- Então quer dizer que ela deixou a porta encostada? - Pergunta Paine, franzindo sua testa

- Sim, ela disse que foi a pedido de Gulf - responde Mew, com a cabeça apoiada em sua mão.

- Estranho... - diz Paine, passando os dedos entre o queixo

- O que é estranho? - pergunta Mew, com dúvida

- É estranho que Gulf não tenha trancado a porta - Paine respirou fundo e começou a bater em sua cabeça

- Ele queria tomar um ar, foi o que ela disse - diz Mew agora massageando sua testa

- Não, não, tem algo errado.... - Paine então recebe uma luz em sua cabeça - A porta não havia sinais de arrombamento ,certo? - pergunta ele com os olhos saltados, como se fossem explodir

- Certo. - responde Mew, tentando entender o ponto de Paine

- Veja bem, se Gulf realmente foi tomar um ar, ele trancaria a porta certo? E então, alguém entraria na casa e esperaria por ele, mas a porta estava sem sinais de arrombamentos ou afins - Paine então se levanta e pega um papel, e começa a anotar o que diz - Então, vamos supor que ele não tenha ido tomar um ar, e ficou em casa, mas se trancou, por segurança. Como alguém poderia entrar lá? - Pergunta Paine, encarando o papel, que havia vários rabiscos e anotações

- Bom, a pessoa pode abrir a porta com grampos de cabelo - responde Mew, colocando seus dedos entre si, e apoiando-se na mesa - O que não é muito difícil - termina Mew, afirmando com suas sobrancelhas

- Tem razão...mas....- Paine pensa e se toca de uma coisa - Qual o tipo de fechadura da porta?

- É...deixe-me pensar..... - Mew vira sua cabeça para cima, tentando lembrar-se do tipo de fechadura - Não sei.. - responde ele, sem sucesso, mas, ele se lembra de um pequeno detalhe - Mas...a chave, ela era um pouco diferente.... - diz ele

- Diferente como? - pergunta Paine aflito Mew pega a caneta da mão de Paine, tentando lembrar com mais clareza, apanha o papel, e desenha a chave.

Mew depois de desenhar a chave, mostra para Paine, que fica surpreso

O modelo da chave era normal, exceto por um pequeno detalhe, a chave, continha dentes, como de piranhas, finos e aparentemente pontudinhos.

- Huuum... - diz Paine, após observar o desenho

Ele então, pega seu celular, e digita tão rápido, que Mew mal consegue acompanhar.

Paine vira a tela do seu celular para Mew, e pergunta:

- É essa? -

- SIM - responde Mew com entusiasmo.

- Certo, está é a chave de uma fechadura de duplo cilindro - diz Paine com uma expressão de superioridade ao falar -  ou seja, é dificil e quase impossível de ser aberta por grampos - termina ele, sorrindo

- Então quer dizer? - pergunta Mew, com medo da resposta

- Que a pessoa precisa de uma chave para poder abrir a porta - responde Paine, com um tom de orgulho de si mesmo

- Então, as únicas pessoas que estavam com as chaves era Gulf e.... - ambos se olharam e juntos falaram o nome de sua primeira suspeita

- Ainy! - 

The Right To Love - FanFic MewGulfOnde histórias criam vida. Descubra agora