Vendo-se em meio a uma multidão o garoto de 1.85, cabelos pretos e nariz chamativo encontra se perdido, não sabe onde está, como chegou ali. Sabia que procurava algo, ou melhor, alguém, mas não sabia quem. Seus olhos procuravam por todo o lado até que a multidão que até então se movia de um lado para o outro, paralisou, uma pequena luz prateada iluminava o caminho, correndo para tentar alcança-la o garoto sentia seu coração palpitar fortemente, seu coração acelerava e ele não conseguia parar de correr, com a luz cada vez mais perto, ele sorria sabendo que encontraria quem procurava. Com um puxão, seus pés que estavam livres agora estão presos no chão gelado, pequenas raízes o prendiam, a luz que movia-se agora estava parada em cima da cabeça de um homem que aparentava ter 1.83cm, cabelos castanhos, seus rosto não era visível e suas roupas não eram reconhecíveis. Com os olhos fixos no homem, o garoto ouve uma voz desconhecida sussurrar
- Em meio a muita escuridão, pude ver a sua estrela brilhar e chamar por mim. -
Com os olhos fechados, ouvia-se a batida forte na porta.
- ACORDE! VOCÊ ESTÁ ATRASADO PARA SEU PRIMEIRO DIA DE AULA! - grita um homem, sua voz era tão forte e pesada que parecia ser a voz de um major.
O menino que até então estava dormindo, abre os olhos com o susto dos gritos e levanta-se rapidamente de sua cama para abrir a porta.
- Bom dia, Pai - diz ele ao abrir a porta e dar de cara com o homem alto e sério, sua expressão no momento era de raiva, mas seu rosto aparentava se expressar muito no dia a dia, já que em sua testa havia muitas linhas de expressões marcadas. Seu bigode chinês o deixava com uma aparência mais séria do que o normal. As sobrancelhas eram grossas e pretas, pesavam o seu olhar que chegava a dar medo.
- BOM DIA?! GULF ESTAMOS ATRASADOS, VOCÊ ESTÁ CEGO? OLHE A HORA - diz ele apontando para o relógio digital em seu pulso - ele nunca se dava bem com os de ponteiros, sempre acabavam parando - e quase passando o passando no rosto do menino - LAVE-SE, VISTA-SE E VAMOS! AGORA! - termina ele dando as costas.
Sem conseguir entender muito bem o que estava acontecendo, com os olhos entreabertos Gulf apenas concorda com a cabeça mesmo seu pai não estando o olhando.
- Você tem dez minutos Gulf, dez minutos! - exclama ele antes de sumir em meio ao corredor que estava escuro o suficiente para se perder, com muitas portas e pouca iluminação, era o lugar menos iluminado da casa.
Virando-se após fechar a porta, Gulf caminha até o banheiro para se lavar. Pensa que a melhor coisa que seu pai poderia ter feito para ele era o banheiro em seu quarto. Olhando fixamente para o espelho, seus olhos lacrimejam, afinal , era isso que ele queria? cursar direito obrigatoriamente?. Limpando suas pequenas lágrimas, começa a lavar-se.
Escovando os dentes na porta do banheiro, observa seu quarto, as paredes eram azuis, havia uma janela no meio da parede que dava para o lado de fora, a mesma era coberta por uma cortina persiana, a cama que estava bagunçada era grande e não tinha lençol - deve ser por isso que estava com marcas do colchão em suas costas -, na escrivaninha que havia sob a janela, estava seus materiais, quando olhava para eles, seu coração apertava. O quarto que era apenas iluminado pelo vão da cortina estava desorganizado, roupas jogadas pelos cantos, malas abertas em outro, tudo estava um caos. Voltar de viagem não era algo que Gulf gostava, principalmente quando este retorno era obrigatório.
- Estou pronto, pai - diz ele com a voz tremula, não estava preparado para tamanha autoridade logo de manhã. Segurando sua mochila por uma alça, Gulf vestia o uniforme da escola, camisa social branca, grava preta, calça social preta e um sapato social também preto. As cores agradavam Gulf, mas o tipo de roupa não.
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The Right To Love - FanFic MewGulf
RomanceGulf havia retornado para a casa de seu pai após reprovar na faculdade de medicina - cujo seu pai escolheu para ele -, com muitas notas baixas e pouca presença, ele foi ordenado por seu pai para que voltasse o quanto antes ou seria retirado do testa...