The Right To Love - FanFic MewGulf

Capítulo quatorze part. dois - The truth

Chegando no destino aonde o rastreador apontava que o carro de Aim estava parado, eles observaram que no local havia um pequeno galpão, revestido de madeira, com uma porta também de madeira e poucas janelas.

Antes de entrar, Mew e Paine resolvem dar uma recuada, mas tentando não demorar muito, afinal não sabiam por quanto tempo Aim há de ficar ali

- Eu não lhe falei isso antes, mas... - diz Paine enquanto meche em seus bolsos de sua calça cargo - eu gravei a minha conversa com Aim - termina ele, retirando de seu bolso um gravador

- Por que eu não estou surpreso com isso? - diz Mew enquanto encara o gravador na mão de Paine

- O meu plano é: você vai pegar este gravador, e quando entrar lá, você vai falar que tem a gravação dela assumindo tudo o que fez - diz Paine entregando o gravador para Mew

- Certo, e você? - pergunta Mew, com muito receito do que está por vir

- Eu vou chamar a polícia, e mandar a localização para o pai de Gulf - responde Paine, procurando seu celular dentro do carro

O plano, que não era muito bem estruturado e tão pouco confiável, deixou Mew com medo, mas não medo de algo acontecer com ele, mas e sim de algo acontecer com Gulf

- Certo, eu vou entrar - diz Mew respirando fundo e se aproximando de Paine ele termina - por favor, proteja o Gulf, caso eu não volte -

- Você precisa voltar - diz Paine

Mew então da as costas, e se vai em direção ao galpão, que agora de perto, não parecia tão pequeno como antes. A porta estava destrancada, o ambiente estava escuro, eram poucas janelas, e as poucas as estavam cobertas por um plástico preto. Havia vários e vários tambores azuis em volta do ambiente, muitos juntos, alguns separados. Mew caminhou entre esses tambores, para não ser visto caso se deparasse com Aim.

Mew então ouve uma voz, mas não era a voz de quem ele queria ouvir e sim, da pessoa que ele desejava matar naquele momento. A voz era de Aim. Mew então aproxima-se de um tambor e apoia-se ajoelhado.

- Se eu tirar a fita da sua boca, você promete não gritar? - pergunta Aim, se aproximando de Gulf com uma faca em sua mão apontando para o pescoço do garoto que estava amarrado em uma cadeira de ferro, com uma fita silver tape grudada de bochecha a bochechaGulf balança a cabeça querendo dizer sim. Aim então, com um puxão nada piedoso retira a fita do rosto de Gulf

- Então, querido Gulf - diz ela sentando em cima do colo de Gulf - acho que termos que dar um fim nisso - ela então passa a sua mão no rosto de Gulf

Mew, que observava tudo, sentiu uma queimação saindo do seu corpo, de dentro para fora, tudo estava fervendo, ele queria pular no pescoço de Aim, talvez fosse ciúmes? mas nessa altura do campeonato sentir ciúmes, seria muita burrice, talvez raiva? ou ambos? Era incerto, só sabia-se que ele estava com com muita vontade de pular no pescoço da megera. Mew então engoliu sua raiva no seco, respirou fundo, e resolveu confrontar Aim.

Ele então caminha em direção a Aim, que ainda estava sentada no colo de Gulf, que se encontrava em choque. Ao decorrer em que Mew caminhava, parecia que nunca chegava até eles, o então galpão foi se tornando um corredor sem fim para Mew, o nervosismo o corroía por dentro, mas ele tinha que ser forte, seu amor dependia disso.

- AIM! - grita Mew, chegando perto dos dois

Aim fica em choque, sem reação, ela apenas desce do colo de Gulf tão rápido quanto tinha puxado a fita do rosto dele. Gulf também estava em choque, aquilo para ele parecia uma miragem, afinal, não acreditará que Mew estava ali.

- M-Mew...? - diz Gulf com sua voz falha

Mas antes que Mew possa responder, Aim solta uma gargalhada estrondosa

- HAHAHAHA - com suas mãos em seu rosto, segurando aquela faca que brilhava de tão afiada que estava, ela então começa a se aproximar de Mew, e enquanto vai em sua direção, ela pergunta

- Como você conseguiu chegar até aqui? -

Mew, que estava se preparando para defender-se caso fosse preciso, responde

- Paine, ele colocou um rastreador em seu ombro -

Aim então para de caminhar, fica parada e a sua expressão de prazer mudou para frustação

- Eu esperava mais de você, Mewzinho... - diz ela dando as costas - Claro que de Paine não tanto, afinal, ele é.... - Aim faz uma pausa dramática - ele, é claro -

Com Aim recuada, mas ainda armada, Mew tenta dar um passo de cada vez. Ele então fala:

- Solte ele Aim, deixe o Gulf fora dessa nossa rixa, isso é entre eu e você, sempre foi - Aim vira-se de volta para Mew, e com um olhar penetrante, ela o encara por alguns segundos.

- Talvez, só talvez Mew, eu devesse lhe dar o gosto de sentir o que eu senti - Aim então coloca a mão em seu bolso. mas antes de tirar a mão, ela pergunta - Por que você acha que eu vou soltar ele? Só por que você veio até aqui? -

- Não, Paine gravou você confessando o que fez, quando estavam na cafeteria - diz Mew, a encarando, e pensando em mil e uma possibilidades do que pode ter naquele bolso

Aim da uma risadinha e nesse curto tempo, e diz

- É claro que tem - então ela retira a mão do seu bolso - Mas do que adiantará ter uma gravação, se vamos todos morrer? - ela então mostra o que havia em seu bolso, um isqueiro

- O que você vai fazer com isso? - pergunta Mew, sem entender o motivo dela segurar aquele isqueiro

- Você é tão lerdo Mew, pergunte para ele - diz ela apontando para Gulf

- Gulf? - diz Mew

- Os tambores Mew, há gasolina neles, em todos eles - diz Gulf, com sua voz fraca