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Luna Jones

Quando cheguei em casa fui recebida pelos abraços apertados da minha mãe e do Tom me desejando feliz aniversário.

E só aí minha ficha realmente caiu, de que eu esqueci MEU PRÓPRIO ANIVERSÁRIO!
Pra falar a verdade tinha muita coisa acontecendo ultimamente, e isso fez com eu esquecer-se o tal evento.
E a parte mais inacreditável, mas não tão surpreendente, é que assim que olhei meu celular vi 130 mensagens da Emma e 131 do Jonh me desejando feliz aniversário também.

Na real, eu acho que eles competiram pra ver quem mandava mais mensagem. E isso ficou mais evidente pelo fato dos dois perguntaram no final quanto cada um tinha mandando.

Vai entender!

Logo depois de eu te chegado, um homem que trabalha na floricultura entregou um buquê de flores e uma caixa de chocolate que vieram acompanhados de uma carta. E nem foi preciso ler para saber que foi meu pai que mandou, já que ele fazia isso todos os anos.

Isso me fez pensar seriamente no que eu e Amanda conversamos. Será que devo perdoá-lo e tentar criar novamente um relacionamento de pai e filha? Ou apenas perdoá-lo e esquecer o relacionamento entre pai e filha?

Suspiro fundo passando a mão nos meus cabelos

Por que isso tem que ser tão complicado?

Por falar em complicação... Antes de eu entrar em casa, o Henry me disse que sua mãe me deu uma folga do trabalho pra que eu pudesse aproveitar meu aniversário, mas, não foi isso que me surpreendeu, foi a parte que ele disse:
" Me espere novamente na frente da sua casa às 16hs da tarde, tenho um lugar que ainda quero te levar."
Faz três horas que estou pensando no que ele falou, que lugar é esse? Pra que todo esse suspense? Será que ele não sabe que sou curiosa demais?
Termino de amarrar o cadarço do meu tênis branco e assim feito me levanto da cama indo em direção ao espelho observando a roupa que eu estava vestida

" Faz três horas que estou pensando no que ele falou, que lugar é esse? Pra que todo esse suspense? Será que ele não sabe que sou curiosa demais?Termino de amarrar o cadarço do meu tênis branco e assim feito me levanto da cama indo em direção ao e...

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Mordi meu lábio inferior vendo meu cabelo azul novamente, sim, o pintei de azul. Não consigo me imaginar com outra cor sem ser a minha cor favorita, depois de preto é claro.

Peguei meu celular em cima do criado mudo e o coloquei no bolso já saindo do quarto indo de encontro as escadas, assim que cheguei no final dela vi o Max sentado de frente pra mim me encarando com sua cabecinha inclinada.

Me agachei na sua frente e estiquei meus braços na sua direção vendo o mesmo desfilando até mim, quando ele estava próximo o suficiente o peguei e me levantei do chão. No início o Max me deu uma patada na minha cara e me olhou como se eu fosse louca ou algo do tipo, mas, logo ele relaxou e se aconchegou em meus braços

Que gato mais bipolar!

Passei minha mão na sua cabeça fazendo um pequeno cafuné, o que fez ele esfregar a mesma na minha blusa e o seu rabo acabou batendo na minha cara me fazendo rir pela pequena cócega já o seu rabo tem muito mais pelo que seu próprio corpo.

- Mãe, já estou indo! - quando termino de dizer a vejo aparece na sala com uma mochila escolar preta em uma das suas mãos

Quando ela parou na minha frente a mesma esticou a mochila na minha direção e a olhei confusa.

- Pra que isso?

- Pegue! - diz simplesmente

- Pra... -"minha mãe me olhou com uma sobrancelha erguida esticando ainda mais a mochila e só pelo olhar eu percebi o que ela queria dizer ''Se você não pega isso aqui agora vou enfiar na sua cara"

Engoli a seco pegando a mochila sem fazer nenhuma outra pergunta. Quando já estava preste a colocar o Max no chão parei imediatamente ao ouvir uma voz familiar ecoar pela sala, só que não me virei na direção dela pois já sabia que era o Tom e tive a confirmação quando sentir ele beijar minha bochecha e para bem ao lado da minha mãe que sorri quando o ver.

Só que eu não contava que não foi só o Tom que entrou na sala, e só fui percebi isso quando vi o Max pular dos meus braços e ir em direção a pessoa que estava atrás de mim

- Eai filhão?! -me viro vendo o Henry agachado com um sorriso fofo no rosto enquanto fazia cafuné no Max que se encontrava com a barriga pra cima

Me aproximo deles observando a cena que me fez sorri um pouco

- Cuidado vocês dois- minha mãe diz me fazendo encara-la - vejo você depois filha! - ela joga um beijo no ar antes de se virar e ir em direção a cozinha puxando o Tom pelo braço

- Estou de olho em você rapaz! - Tom fala fazendo um sinal encarando o Henry que ficou tenso me fazendo gargalhar

- Tchau pra vocês também! - digo ainda sorrindo

Olho novamente pra Henry onde o mesmo permanecia na mesma posição que antes fazendo carinho no Max que parecia bem feliz em vê-lo. Cruzei os meus braços olhado pro dois em suas trocas de carinhos.

Passaram alguns minutos e eles continuava na mesma situação, o Henry o beijava e abraçava a todo minuto

- Ei até quando vão ficar com isso?

O mesmo me olhou rapidamente antes de sorri pra mim
- Tenho que ir filhão, te vejo depois! - dito isso o mesmo dá um beijo rápido na cabeça dele antes de se levantar e se vira pra porta saindo logo em seguida.

É impressão minha ou ele está me ignorando?

Tento ignora esse fato e também me despeço do Max fazendo um cafuné na sua cabeça antes de ir

Henry Sanderson

Me encosto na parede da casa de Luna e a espero fechar porta atrás de si antes de puxa-la pra mim colando seu corpo no meu, o que a deixou surpresa.

- Estava louco pra fazer isso! - digo colocando minhas mãos em seu rosto e logo em seguida a beijei docemente

Senti suas mãos pequenas tocarem meu pulso tentando se equilibrar um pouco

- Parece que o estilo da minha pequena maluquinha voltou! - falo encerrando nosso beijo com intervalos rápidos de selinhos - Você está linda!

-Obrigada! - ela responde e vejo suas bochecha tomarem um tom um pouco mais avermelhado assim como seus lábios que estavam um poucos mais vermelhos por conta do beijo

- Pensei que estava me evitando! - Luna comenta se afastando um pouco de mim

- Eu não estava te evitando, apenas não queria receber uma panelada! - digo sem graça e a vejo me olhar confusa

- Panelada?

- Sim, o Tom estava na porta da cozinha segurando uma frigideira nas mãos e apontava ela pra mim como se esperasse que eu fizesse algo que não devia! - ela começa a rir assim que terminei de dizer

Reviro os olhos a vendo rir mais alto ao decorrer que olhava pra minha cara
- Vamos logo! - digo entrelaçando meus dedos no dela a levando ate meu carro que estava estacionado de frente da sua casa.

Abrir a porta do carro na parte do passageiro e esperei a mesma entrar antes de sorri do lado e perguntar:

- Esta pronta?

- Pra que?

Continua...

A Babá Dos Meus IrmãosOnde histórias criam vida. Descubra agora