A Babá Dos Meus Irmãos

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Luna Jones 

Após ser apresentada para as crianças, a senhora Sanderson foi para seu trabalho praticamente correndo dizendo estava atrasada para uma reunião de emergência.

E nesse exato momento me encontro com às duas pestes no enorme jardim dessa mansão, estamos tentando ter uma "conversa" civilizada. Mas, Oliver é uma criança de cabeça dura, o menino que dificultar as coisas. Acredito que ele quer que eu vá embora daqui, mal ele sabe que esse é meu desejo.

— Eu já disse que não! Nós temos que fazer algo mais divertido não ficar brincando de pula corda — Oliver reclama pela décima vez sobre o que devemos fazer para matar o tempo.

É ruim desejar que um bicho voador venha e o carregue e só o trouxer de volta quando eu for embora? Não me importo ficar só com Olívia, ela é muito gentil e fofa o seu jeitinho me encantou completamente, diferente do seu irmão problemático.

— Então, o que você sugere pirralho?- pergunto cruzando os braços acima do peito olhando para o garoto a minha frente que estava com uma cara de tédio que chegava até ser engraçado.

— Por que não vamos dar uma volta de carro?! Queria muito sair da prisão que é minha casa. Pelo menos para tomar um belo sorvete de baunilha com morango.

— Gostei dessa ideia! — Olívia diz com seu jeito fofo apertando seu ursinho rosa cujo nome ela deu de Ted

Os dois olharam-me com um brilho nos olhos

— Não sei se é uma boa ideia sabe, A mãe de vocês não me deu autorização para sair com vocês ainda!

— Por favor sem peito, não aguento mais ficar aqui!

Por incrível que pareça sim, o pirralho do mal começou a me chamar de sem peito, só porque eu o chamo de pirralho. Quando ele me chamou assim me deu vontade de bater nele, mas aí me lembrei que se eu bater nele minha mãe me bate depois, por mais que eu tenha 17 anos, pode ter certeza que seria um prazer para ela me bater.

Olhei para dois com vontade de sumir, pois, sei que se acontecer alguma merda eu vou morrer, porque minha mãe vai me matar. Porém, o jeito que eles estavam me olhando amoleceu meu coração, então suspirei fundo antes de dizer:

— Ok, vamos fazer o seguinte, quero vocês arrumados e cheirosos o mais rápido possível. Enquanto isso vou avisar a Angela que vamos sair! — digo e eles abrem um sorriso enorme e sai correndo para dentro de casa

Parece que não é tão difícil assim se babá de crianças de 6 anos.

Fui em busca da Angela que é a governanta da casa, rodei praticamente tudo, atrás dessa mulher até passar por um corredor enorme onde vi uma única porta. Perguntei a mim mesmo se ela devia está ali. Mas, assim que cheguei quase perto da porta ouvir uma voz de uma mulher no andar de baixo, então presumir seria ela.

Afastei da porta e caminhei direto para escada, mas, uma coisa me fez para no meio do caminho. Congelei no exato momento em que vi um gafanhoto enorme na minha frente que começou dar uns pulinhos perto de mim, me afastei bruscamente batendo as costas na porta com tudo.

Tá aí um fato sobre mim, eu tenho pavor enorme de gafanhotos.

Quando ele deu mais um pulo, porém mais alto dessa vez, sem pensa muito entrei no quarto em uma velocidade impressionante. Meu coração estava batendo a mil com o pensamento desse inseto em cima de mim. Assim que entrei e fechei a porta atrás de mim, me encostei na mesma com os olhos fechados tentando tirar o pensamento do gafanhoto pulando na minha direção.