𝚂𝙴𝙶𝚁𝙴𝙳𝙾𝚂 𝙴 𝙵𝙰𝙽𝚃𝙰𝚂𝙼𝙰𝚂|
Valentina não está nada animada com o ensino médio, festas ou qualquer coisa do tipo desde que seu irmão desapareceu, ela nunca se sentiu tão só e perdida quanto se sentia naquele momento mas o que poderia faz...
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O silêncio era predominante no local. Os olhares perdidos dos filhos e dos pais, era compreensível, aquilo era loucura demais, e lógico que ao longo do tempo os pais deles acabariam por perceber que o integrantes daquela banda adolescente eram parecidos demais com os seus falecidos filhos. Coincidência demais eles terem uma banda, e serem idênticos um ao outro.
A únicarespostapossível era: eram eles.
Mas como?!
Imaginava que devia ser ainda mais doído e esquisito para os pais deles, os verem aqui depois de tanto tempo.
Os três estavam estáticos, sem saber o que fazer ou falar, afinal, como faz isso?!
Flynn tossiu fazendo todos focarem nela:
- Oi, tudo certo?! - Ela sorriu sem graça.
- São vocês? - Uma mulher falou se aproximando de Luke, provavelmente sua mãe. - Eu...
- Não acredita? - Alex completou. - Também é complicado para gente.
- Mas somos nós. - Luke respondeu e finalmente abraçou sua mãe, como se necessitasse daquilo, ele estava emocionado era claro, como eu também estava, mas aquilo que eu sentia jamais seria comparado a toda angústia guardada que eles finalmente estavam descarregando.
- Como isso pode ser possível? - Um moço se aproximou de mim e de Reggie, e ao julgar pelo olhar e o sorriso que ali se formava, era seu pai.
- Podemos explicar tudo... - Alex suspirou fundo. - Mas tem que ser agora...
- Sim. - A moça loira respondeu. - Preciso de respostas. Urgentes.
- Podemos ir pra minha casa. - O pai de algum deles falou.
- Acho que cada um pode ficar com seu respectivo filho, mais fácil não é? - A mulher loira voltou a falar. - Eu sinto falta de um tempo a sós...
- É uma ideia melhor de fato. - Outra mulher de cabelos grisalhos concordou.
- Mas e a gente? Eu meio que... - Flynn falou sem entender as coisas direito. - Não quero estragar a noite de ninguém, mas...
- Nós damos um jeito. - Dei os ombros, não era o momento disso.
- Venham com a gente. - Reggie deu a ideia. - Pode ser até melhor.
- Não quero atrapalhar o momento. - Suspirei.
Reggie chegou perto de mim, colocou meu cabelo com cuidado para trás e suspirou:
- Eu preciso de você agora. - A voz dele fez meu coração acelerar. Ele precisava de mim. - Não vou conseguir sem você, sabe disso.
- Tudo bem. - Suspirei me dando por vencido. Eu poderia negar aquilo? - Mas só porque você tá quase me implorando.
