Meu peito se comprime e a angústia assola a alma.
Os dedos trêmulos passam pelos fios de cabelo ao ponto de arranca-los fora.
Lágrimas grossas molham a pele continuadamente.
A garganta reprime o escândalo de um grito.
A mente acorda a paranoia para outra hora de tortura.
Os olhos procuram pelo cômodo algo afiado.
E o corpo assume o risco de outra mutilação.
Nenhuma palavra expressa. nenhum abraço dado. nenhum conforto.
Apenas eu e o vazio constante em um quarto escuro.
Tudo isso em um domingo a tarde. nunca foi apenas uma coincidência infeliz.
•Tay Marcon
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Até o último suspiro
Puisi"Tudo não passa de um gatilho. Uma válvula de escape. Em algum momento você se perde, e torce para que não seja totalmente verdade o que está por vir... A verdade é que ninguém quer morrer, queremos apenas afogar a dor em um bom copo de uísque. Mas...