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Quatro anos se passaram e Cinthia  formou-se em marketing de moda e passou a trabalhar em uma empresa bem-sucedida. Com a ajuda de seus colegas, ela criava designers para marcas conhecidas.

Com seu próprio salário, alugou um apartamento onde passou a morar com seu filho. Ela quis assim, para proporcionar mais espaço para David, que já estava grandinho.

Ao fim de mais um dia de trabalho, Cinthia apaga seu computador, se levanta e caminha em direção ao elevador para ir embora para casa, pois aquele dia fora cansativo, assim como todos os outros. Com os cabelos presos e usando óculos, ela só quer chegar a casa e descansar ao lado de seu filho.

Antes de entrar no elevador, ela ouve uma voz feminina chamando por ela:

- Cinthia, espere!

A mulher chega correndo, fazendo ruído com os saltos altos e suspira ao chegar a tempo de Cinthia não ter entrado no elevador e entra nele para descerem juntas.

- O que aconteceu, Samantha?! Pra quê essa pressa toda? - Cinthia lhe perguntou, vendo a mulher ajeitar o cabelo através do espelho.

- Eu preciso de uma opinião sua! Você poderia avaliar essa nova logomarca de roupas antes de eu mostrá-la ao chefe na reunião de amanhã? - Mostra o desenho à Cinthia.

- É claro! Deixe-me ver isso... - Pega o papel e analisa o ‘logo’ enquanto Samantha a observa esperar terminar com um pequeno sorriso disfarçado.

Assim que termina de analisa-los, os entrega e diz:

- Parabéns! Está ótimo! Tenho certeza que irão aprovar!

A colega de trabalho sorri e responde, olhando para as unhas feitas:

- Ah! Obrigada! Eu já sabia, pois fui eu que fiz!

- Então por que pediu minha opinião?!

- Pra ouvir isso de você também, querida!

O elevador chega ao primeiro andar e Samantha sai de dentro dele andando e sorrindo, sacudindo o cabelo loiro, andando na ponta dos saltos e segurando seus papéis.

Cinthia solta o ar pela boca e já era de noite, quando ela sai da empresa e dirige pelas ruas da cidade, que parece mais bonita por causa das luzes e painéis digitais.

Depois de uns vinte minutos, ela chega a casa e estaciona o carro na garagem. Ela abre a porta e tira os saltos dos pés, aliviando-os e tira a jaqueta também.

 David sempre ia ao encontro da mãe, quando ela chegava do trabalho.

-Mamãe! - Ele correu para abraçá-la.

 - Oi, meu amor! Senti sua falta. - O abraçou fortemente e o beijou.

 - Eu também senti a sua! - Ele vibrou.

David levou a mãe pela mão até o sofá para que ela sentasse a seu lado.

- Sente-se aqui, a senhora deve estar cansada.

- Realmente estou exausta, mas me conta como se comportou desta vez?

- Muito bem, pode até perguntar pra tia Jenny!

Te quero de voltaOnde histórias criam vida. Descubra agora