15

566 24 17
                                    

Os noivos estavam na sala escolhendo e encomendando os preparativos para o  casamento, que ocorreria em alguns meses.

- Acho que ficaria lindo se colocássemos girassóis para enfeitar os portais, pois dão um sentimento de alegria. - Cinthia disse olhando o catálogo.

- Combina muito com você, amor. – William, que estava ao lado da noiva, respondeu abraçando-a e beijando-a.

Jennifer apareceu vinda da cozinha, de onde havia buscado um copo de suco e ao ver a cena, disse com tom apaixonado:

- Ah! Vocês foram feitos um para o outro, parecem ter saído de um conto de fadas!

O casal achou graça de seu entusiasmo e William responde:

- Obrigado, Jennifer.

- Ah! Não exagera... – Sua amiga lhe diz alongando um pouco a última palavra e sorrindo.

- Mas vem cá, queremos saber sua resposta. – William disse e ela não entendeu do que se tratava.

- Sobre o quê exatamente?

Os noivos trocaram olhares cúmplices antes de Cinthia lhe explicar:

- Como vamos nos casar, precisamos de uma dama de honra e a primeira pessoa que eu pensei foi você, já que é a minha melhor amiga.

Jennifer olhou para William e depois para Cinthia novamente contendo um sorriso no rosto e um brilho no olhar.

- É claro que eu quero! – Vibrou - Eu sempre sonhei em ser a dama de honra da Cinthia! – A abraçou, mostrando sua alegria.

Os dias se passam e os preparativos continuaram. Cinthia saiu com a melhor amiga, com Pietro e com sua mãe para a loja de vestidos, onde iria experimentar vários até decidir qual escolheria. Depois de várias vezes entrando e saindo do provador, Cinthia vestiu um lindo vestido de seda, estilo sereia, de renda, que ficou muito bom em seu corpo e parecia ter sido feito especialmente para ela.

- Ficou um ar-ra-so! Que mulher mais diva! – Pietro elogiou encantado.

- Ele tem razão, Cinthia. O William vai ficar de boca aberta ao te ver entrando pela porta da igreja assim!– Sua amiga Jennifer falou deslumbrada.

- Você está tão linda de noiva, filha. – Martha se emocionou e Cinthia a abraçou.

- Estou tão feliz e nada pode estragar isso! – Suspirou mostrando um sorriso de felicidade.

- Abraço coletivo na Cinthia! – Pietro avisou antes de a envolverem no abraço.

Alguns dias depois, David brincava com seus coleguinhas, na frente de casa com seus brinquedos, todos sentados no chão enquanto Cinthia preparava pipoca para dar a eles como merenda e William fazia o suco para complementar.

 Um carro prata estaciona na frente da casa e a porta deste se abre sem que ninguém saia dele. As crianças acharam aquilo estranho e Luiz, amiguinho de David apontou para o carro parado e disse aos outros:

- O que aquele carro faz ali?

Ana direciona o olhar para lá e responde:

- Olhem! A pessoa quer nos dar doces pela janela! – Levanta-se e corre para pegar os doces que apareciam pela janela, segurados pela mão de um homem.

- Volta aqui, Ana! – Lhe dizem, mas a menina já havia ido até lá.

A menina volta feliz com o pirulito na mão.

- Eu também quero! – Luiz corre para o carro a fim de receber doces também.

O menino retorna com bombons na mão e David sente medo de ir lá buscar também.

Te quero de voltaOnde histórias criam vida. Descubra agora