1999

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A Toca - 7 de janeiro de 1999

Hoje era o dia em que Bill Weasley finalmente terminaria seus primeiros 6 meses de treinamento e veria se ele receberia uma oferta de aprendizado. Os últimos 6 meses foram os mais difíceis de sua vida.

Todos os dias ele ia ao banco e trabalhava e estudava até ficar exausto. Ele iria para casa e caía na cama, dormia, acordava de manhã e fazia tudo de novo. Era uma rotina sem fim, ele nem tinha fins de semana de folga. Ele estava pronto para que tudo acabasse, de uma forma ou de outra, mas não mudaria um momento sequer.

A pior parte de seu treinamento foi realmente o tempo que ele passou em casa. Sua mãe deixou perfeitamente clara sua opinião sobre sua escolha de carreira. Seus dois irmãos mais novos estavam seguindo seu exemplo. Ron e Ginny estavam sendo uns pirralhos completos para ele. Ron estava sempre falando sobre como ele nunca chegaria a nada, enquanto Ginny estava constantemente fazendo pequenas investigações sobre como ele iria falhar.

Quando desceu para o café da manhã, isso o lembrou muito do dia em que recebera os resultados do NIEM. Seus irmãos mais novos, exceto Ron e Ginny, que mais uma vez ainda estavam dormindo, e seu pai estava lá para apoiá-lo. Sua mãe estava de pé ao lado da mesa com um sorriso hipócrita. Bill sabia que ela esperava que ele falhasse, ele realmente esperava que não, para que pudesse esfregar isso em seu rosto.

Depois que o café da manhã terminou, Bill se levantou para sair. Ele ficou surpreso quando seu pai, Charlie, Percy, Fred e George se levantaram com ele.

– O que vocês estão fazendo? – Perguntou Bill.

– Estamos indo com você para apoio moral. – Arthur disse. – Molly?

– Não tenho intenção de apoiar essa idiotice. Quando ele estiver com o coração partido, estarei aqui para juntar os cacos, como sempre. Então, podemos tentar conseguir um emprego para ele no ministério. Porém, será mais difícil agora, mas tenho certeza de que podemos convencer Albus a ajudar.

Todos os outros homens na cozinha reviraram os olhos e voaram para o Beco Diagonal. Molly ficou furiosa quando eles saíram. O único consolo que ela teve no desrespeito flagrante de sua família foi que ela sabia que, graças a Severus, embora ela nunca admitisse que devia a ele, Bill não conseguiria um emprego no banco. Assim que todos os meninos foram embora, ela rapidamente disse a Albus para avisá-lo que eles estavam no Beco.

 

Banco Gringotes

Caminhando pelo beco, em direção a Gringotes, o próprio Albus Dumbledore apareceu na multidão.

– Arthur, meu garoto, o que o traz ao Beco neste belo dia? Olá meninos, gota de limão? – Albus estava vestido com um manto magenta brilhante com brilhos verde-limão. Todas as crianças tiveram que trabalhar para não proteger os olhos da visão dolorosa. Todos eles recusaram os doces.

– Olá, Albus. Estávamos a caminho do banco para ver se Bill conseguiu seu aprendizado como quebrador de maldições. O resto de nós veio ver. O que você está fazendo aqui hoje? – Arthur ficou um pouco desconfiado quando viu o diretor.

– Eu só vim pedir algumas roupas novas e pegar mais gotas de limão. – Albus sorriu e seus olhos e vestes brilharam. – Se não for pedir muito, acho que irei com você. William sempre foi um de nossos Grifinórios mais brilhantes.

Quando Bill não rejeitou a ideia, Arthur concordou.

Caminhando em direção ao banco, Bill levou todos pela entrada dos funcionários. Ele fez questão de mostrar respeito a qualquer goblin por quem passassem, ele notou que seu pai e irmãos seguiram seu exemplo, mas o diretor não mostrou nada além de desprezo. Bill aprendeu rapidamente que não era uma boa ideia cruzar com um goblin.

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