Sexto Ano (Parte 2)

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Molly's Flat - 17 de dezembro de 2006

– ALBUS! ALBUS! – Molly gritou através do floo no momento em que chegou em casa. A mulher estava absolutamente furiosa.

Ginny correu para o quarto gritando e chorando. Ron também foi para seu quarto, mas era principalmente para se livrar dos gritos de sua mãe. Ele já estava planejando como se vingaria de Harr ... Hadrian por tratar sua irmãzinha daquele jeito e como fazer os gêmeos pagarem. Isso pode ser como eles poderiam tirar os gêmeos da escola. Ron odiava ter os gêmeos da escola como funcionários.

Albus passou pelo floo somente depois de tomar uma poção para dor de cabeça, já que sabia que iria precisar de uma.

– O que aconteceu Molly? – Albus olhou para a mulher.

– Aquele ... Aquele menino. – Molly estava com tanta raiva que estava tendo problemas para formar as palavras, o que pode ter sido uma novidade para ela. – Eu o convidei para nos visitar e ele estava tão ... – Molly soltou um pequeno grito de raiva.

Albus realmente não queria ouvir isso. Ele sabia que Molly devia ter feito algo estúpido. – O que aconteceu?

– ELE DISSE QUE TINHA UM CONTRATO DE CASAMENTO COM OS MEUS IRMÃOS! – Ginny gritou, voltando para a sala, seu rosto manchado de lágrimas. 

– Eu estou ciente. – Albus se preparou para a gritaria.

– O QUE!? – Molly e Ginny gritaram. Ron saiu de seu quarto para assistir ao show, mas fez questão de não chamar atenção para si mesmo.

– Fazia parte dos contratos de aprendizagem. Eles precisavam de um contrato de casamento com o menino para trabalhar na escola. – Albus desejou que Molly apenas tivesse ficado longe do menino.

– ELES AINDA ESTÃO NAMORANDO! – Ginny gritou.

– Sim, desde que eles não ostentem seu relacionamento, eles podem ficar juntos desde que tenham o contrato. Tenho tentado encontrar uma maneira de rompê-lo, mas é um contrato extremamente bem feito. – Albus estava mais do que um pouco irritado com o quão forte o contrato era. Ele vinha repassando linha por linha por semanas, tentando encontrar algo que pudesse usar.

De repente, Ron se lembrou de algo que Hadrian havia dito. – Ele disse que eles eram almas gêmeas. O que isso significa?

Ambos os adultos se viraram para ele e olharam boquiabertos por um segundo. Molly e Ginny perderam isso em sua raiva.

– NÃO! ELE É MINHA ALMA, NÃO DELES. ELES O ENGANARAM, SEI QUE FIZERAM! – Ginny estava furiosa.

Albus começou a pensar nas implicações de um vínculo de alma. Se fosse verdade, isso explicaria por que ele estava tendo tanta dificuldade em separá-los. – Se eles se casarem, serão completamente inseparáveis. Este contrato precisa ser quebrado.

– Eles não podem ter um contrato de casamento. – Molly estava ainda mais furiosa agora. – Nunca assinei nenhum contrato para eles, então é inválido. Foi o que Arthur usou quando se livrou da de Ginny.

– O QUE?! – Ginny gritou de pura fúria, olhando para sua mãe. – O PAI DESTRUIU O NOSSO CONTRATO? Ele fez isso por eles, não fez? Ele só queria fazer com que aqueles ladrões de maridos pudessem tirar o que é meu de mim. Como ele poderia ser tão mau. Eu odeio ele, eu odeio ele, eu odeio ele!

Ginny começou a soluçar. Caindo no chão, ela começou a agitar os braços e as pernas como uma criança tendo um acesso de raiva.

– Ginny, querida. – Molly tentou acalmar a garota, mas ela não estava ouvindo. – Vai ficar tudo bem. Eu prometo. Mamãe vai se certificar de que eles não se casem e que você fique com Harry. Eu irei para Gringotes e cancelarei o contrato, pois não é válido.

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