Cap:4 De Volta Ao Circo

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Pov. Bakugou


A limusine de merda ia seguindo o caminho, mas não estava indo ao circo, eu reconhecia o caminho, estava indo a mansão dos Midoriyas!

Eu pulo pra fora do banco e bato na janela que leva a cabine da frente, onde estava o filho da puta que nos pegou de novo.

- Ei seu arrombado! Aonde você tá indo?! Nós tínhamos um acordo! - Ele suspira.

- Sim, mas mesmo que você não tivessem aceitado o acordo, não estariam livres de mim. Afinal eu sou o dono de vocês. - Eu rosno.

- ACHA QUE SOMOS O QUE?! ANIMAIS?! EIN?! - Grito com ele.

- Sim, vocês são vistos e classificados como animais na sociedade, então como um cachorro, vocês são meus, vendo pelos olhos da lei o processo de adoção exige papéis e documentos formais, nas quais eu tenho legalmente, os Midoriyas não, eles simplesmente pegaram uns cachorros de rua sem saber se tinha um dono ou não, então é apenas eu ir lá, mostrar os papéis e eles não terão escolha. - Eu me choco, ele não pode fazer isso!

- Acha que vai sair de boa dessa?! - Ele me corta mostrando um revólver.

- Cale a boca ou atiro no seu irmão. - Eu rosno, ele suspira e guarda a arma. - A justiça está do meu lado, se eles negarem o que é meu, serão presos por roubo e posse inlegal de inus. Antigamente os inus eram usados como soldados nas guerras, quando as guerras acabaram, eram usados para abastecer os abastecimentos de órgãos nos hospitais. Hoje em dia, por conta de gente chata que fica achando que seres como você possuem algum direito, diminuíram um pouco isso, permitiram a posse de inus como animais e armas, contudo precisa de uma autorização, eu tenho, os Midoriyas não. Além de que, não importa o que eu faça com você, não crime, é totalmente permitido matar, bater e até mesmo ter relações forçadas com os seus próprios inus, então aceite calado, porque ninguém vai te ajudar. Alem de que, vocês não são Inus, são Lobos, o que piora a situação deles. - Ele fecha a janela na minha cara.

Eu bufo e me jogo no banco, eu podia sentir o medo de Eijiro, ele provavelmente sabia que eu estava irritado, juro que quando eu crescer, eu vou cortar a cabeça daquele cara.

- Katsuki, vai dar tudo certo. - Ele diz tentando me animar, mas sei que ele diz mais para si mesmo do que pra mim.

- Eu vou matar ele. - Rosno.

- Katsuki não fale assim! Ele pode te escutar...

- Não estou mentindo! - Vou até a janela e vejo a mansão Midoriya. - Apenas espero que eles percebam o podre que é o cara que veio na casa deles... - Digo me referindo aos Midoriyas.

O antigo mestre sai da limusine com Enji, ele aperta a campainha e Inko sai de casa.

Não conseguia escutar a conversa deles, o vidro era reforçado, mas começo a bater no mesmo com força, gritava e xingava, mas nada adiantava, então vejo Inko chamando minha mãe, a mamãe fica tentando falar com ela, mas a mesma empurra minha mãe pra fora de casa e tranca o portão, mamãe parecia gritar enquanto Inko volta pra dentro e tranca a porta.

Minha mãe tenta se defender, mas o filho da puta manda Enji trazê-la, o mesmo a pega pelos cabelos, ela dá um chute lindo na fuça dele, mas o mesmo soca com tudo a cara dela no chão, então ele vem até a limusine e abrem a porta da cabine de trás e a jogam lá dentro.

Suspiro.




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