O tempo para dormir se tornou curto com tanta ansiedade e apreensão. A manhã chegou e me surpreendi quando minha mãe entrou com meu irmão e uma bandeja de café da manhã pela porta do meu quarto.
- Bom dia minha princesa. - ela abriu um sorriso forçado.
- Bom dia mãe - devolvi a mesma feição.
- Trouxemos isso para você, espero que goste!
- Não precisava mãe, mas obrigada! Eu adorei.
- Claro que precisa querida, seu último café da manhã em casa! - o olhar de minha mãe era triste.
- Não fala isso! Eu fui injustamente "condenada" a ir para essa escola, mas isso não vai ficar assim, EU VOU VOLTAR! - eu estava totalmente alterada, dando mais e mais argumentos para minha própria mãe desconfiar se eu era louca ou não. E acredite: pelo olhar dela, ela concordava plenamente com o Juiz
- Vou te deixar sozinha, arrume suas coisas, temos que sair daqui a 20 minutos. - disse seca, acompanhando meu irmão na saída do meu quarto.
Mas que raiva, viu! Se você estivesse em
meu lugar, com sua própria mãe desconfiando de você, achando que você matou o seu melhor amigo, o que você faria? Nada né! Se até sua mãe desconfia, não ha ninguém em sua defesa e provavelmente você seria condenada de qualquer maneira pelo simples fato de ser julgada injustamente. Eu tenho 16 anos, porque iria querer matar alguém? Quem tem dezesseis anos e mata alguém é:
1) Louco
2) Drogado
3) Psicopata
4) Todas as possibilidades acima.e.u n.ã.o s.o.u n.a.d.a d.i.s.s.o.
Sou uma pessoa comum, indo para um lugar de loucos, que estava a uma hora do carro estacionado em minha garagem, no momento habitado por mim, minha mãe e meu irmão.
A distância entre mim e o inferno dos infernos apenas diminuía e eu estava cada vez mais longe da minha melhor amiga, da minha casa, e do meu mundo. O carro surpreendentemente estacionou, mas não havia nada do lado da rua para qual eu estava olhando. Após virar a cabeça e direcionar meu olhar para o outro passeio, avistei um construção fora do comum. Com aparência de uma igreja gótica, um tanto quanto sombrio.
Desci do carro e logo minha mãe arrancou. Agora eu estava sozinha.
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REBELS MINDS
Teen FictionA rebeldia toma conta de seu sangue e de seus neurônios. O impulso é a única coisa que lhe consome e nada mais o segura. O desejo da pessoa ao seu lado é se afastar, mas o amor prende-a ao teu corpo, fazendo com que os mínimos toques fervam as duas...