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Heyoon

- Eu tentei! Eu juro que tentei! - eu chorava nos braços de Diarra.

- Yoon, olha pra mim! - Diarra ordenou e assim eu fiz. - Tudo bem você ainda gostar dela. Tudo bem você querer perdoa-la mesmo ainda não estando pronta para tal ato. Tudo bem você querer ser forte em mostrar a ela que não vai ser do jeito dela. Mas olha pra mim! - ordenou novamente mesmo eu já a-olhando. - faça o que seu coração está pedindo, dê uma chance pra ouvir seu pedido de perdão, dê uma chance de ouvir a resposta que o seu coração dar perante a isso. - Terminou.

- meu coração é um idiota Diarra! Só faz escolhas erradas. - falei soluçando.

- então você está ouvindo a voz errada pois o coração não faz escolhas erradas, quem faz escolhas erradas é a cabeça, que insiste em gritar mais auto que o pobre coração. Escute a voz certa.

- e se meu coração dizer pra não aceitar o pedido de perdão dela e mandar ela se-fuder?

- você faz o que ele mandou. Mas pra ser sincera não acredito que ele mandará você fazer essa atrocidade. Vocês estão destinadas a esse amor, haverá brigas, discordâncias, ciúmes... mas estamos aqui pra isso, é a lei da vida. Você nasce, cresce, come, sofre, ama e morre.

- sabe que isso não é verdade.

- como não? Você nasceu, cresceu, comeu, sofreu, amou e ainda ama, agora só falta morrer, mas a-proibo.

- o que acha que devo fazer agora?

- dê um tempo para si, você está desgastada emocionalmente, precisa se acalmar e pôr as coisas em seu devido lugar.

- eu queria dizer pra ela que a perdoo Diarra, mas não saiu, como se algo em mim me proibisse.

- talvez não seja a hora certa, vem, você vai ficar aqui em casa hoje.

- não posso, tenho que levar esses bolinhos para as crianças. 

- foda-se os bolinhos e as crianças. Você não pode ir pra sua casa nesse estado. Vai, deita e tenta descansar um pouco.

Fiz o que ela mandou. Assim como ela disse, eu deitei e tentei descansar, só tentei mesmo, pois conseguir foi inevitável.

Eu fechava os olhos e bombardeios de lembranças me atingiam. Desde o dia em que fui em busca de um emprego naquela manhã fria, até a minutos atrás no café francês que íamos quando saíamos da empresa.

Flashback on

- Vida, que sabor você vai querer? - Sina perguntou um pouco afastada.

- Amor, fale baixo, estamos em local público, não pode gritar. - falei indo até a mesma. - quero de maracujá. - respondi.

Ela fez os nossos pedidos, voltamos para a nossa mesa e ficamos conversando sobre a nova coleção de Sina que séria lançada á um mês.

- Eu fiz esse pensando exatamente em você. - falou se referindo a um modelo de roupa que desenhou. - foi pensando em suas curvas, - passou a mão por toda extensão da minha cintura á abaixo do meu seio. - seus cabelos, - subiu as mãos até a minha nuca onde seus dedos fizeram um leve cafuné nos meus cabelos. - seus olhos, - olhou dentro dos meus olhos. - seu sorriso, - sorriu para mim. - seus lábios, - mordeu meu lábio inferior. - Você! - me abraçou e eu a puxei para um beijo. - Te amo. - falou com os lábios ainda encostados.

- te amo. - falei, deixei um selinho sobre seu lábios e deitei minha cabeça  a escondendo na curva de seu pescoço.

- tá cansada Vida? - perguntou fazendo um carinho em minha cintura.

- um pouco.. - respondi beijando o seu pescoço. - preciso descansar um pouco.

- então para de me atiçar, se não eu não vou deixar você descansar. - falou maliciosa me fazendo rir.

- acho que minhas energias são o suficiente para terminar o que estou começando. - falei levantando minha cabeça de seu pescoço ao notar a garçonete se aproximar com o nosso pedido. - obrigada! - agradeci a garçonete.

- obrigada! - Sina fez o mesmo. - dorme comigo hoje? - perguntou.

- estamos parecendo casadas, dormimos todos os dias juntas. - falei rindo.

- se quiser oficializamos isso agora mesmo. - falou e eu ri.

- idiota! - dei um tapa em seu braço.

- Aí vida! Eu estou falando serio. - falou agarrando-me pela cintura. - vamos casar e ter nove filhos. - falou

- vão sair de você né? - perguntei pegando um pedaço do meu pão recheado.

- vamos dividir esse negócio aí, se não nem buceta eu vou ter, de tanta criança que vai sair. - falou perto do meu ouvido me fazendo rir incontrolável.

- amas vai ter que ter sim! - falei e me aproximei de seu ouvido. - pois vão se passar anos, séculos e eu ainda vou querer sentir seu maravilhoso gosto. - falei em sussurro.

- você está me fazendo chorar.. - falou rindo num tom malicioso.

- vamos pra casa ou quer ir no banheiro antes? Eu posso te acompanhar. - falei e ela rapidamente entendeu.

- primeiro vamos no banheiro, preciso me aliviar ou eu iria molhar todo o banco do carro. - falou. Não estávamos mais falando em sussurros, os códigos que só nos duas entendíamos era o suficiente para que pudéssemos fazer loucura.

Transamos loucamente no pequeno banheiro do café, depois no carro, depois no sofá do meu apartamento, depois na minha cama e por último dentro da pequena banheira.

Flashback off

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Oi amores....

Vou resumir tudo pois eu tô muito anciosa.
Sumi pq não sei se vcs sabem mas só tenho 16 anos, então minha mãe me manda. Ela me obrigou ir para a praia, só que eu não esperava não ter internet.

Beijos.... vou soltar mais uns cap agora.

A empregada - 2°temporada - Siyoon / HeynaOnde histórias criam vida. Descubra agora