Estrela na escuridão. -Harry James Potter

𝐎 𝐛𝐫𝐢𝐥𝐡𝐨 𝐧𝐨 𝐟𝐢𝐦 𝐝𝐨 𝐭𝐮́𝐧𝐞𝐨

      𝐀𝐦𝐦𝐲 𝐄𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚 𝐋𝐞𝐰𝐢𝐬
      𝐒𝐞𝐥𝐞𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐜𝐚𝐬𝐚
      Eu não estou nervosa pra descobrir minha casa, a que for está bom.

      Me sento no banquinho e imediatamente sinto o velho chápeu entrando em minha cabeça, quase tampando meus olhos

       -Difícil, muito difícil...hum...por Merlin, um dos mais complicados até hoje.-Anunciou o chápeu

        -Você está dividida entre corvinal e sonserina, mocinha- O chapeu diz em tom em que só eu possa ouvir.
       
          Posso ver Harry sorrindo fraco pra mim, meus olhos rodam pelo salão e ao passarem pela mesa repleta de amarelo vejo um belo rapaz de cabelos castanhos sorrindo pra mim.
         
          -Então que seja, SONSERINA!!!!- exclamou o chápeu, inesperadamente.

            Era possivel ver vários alunos de vestes verdes me aplaudindo, menos um, aquele loiro idiota.
            
           -Mais que absurdo, essa....essa sujeita não merece estar na nossa casa, meu pai vai saber disso.- Diz o loiro, sentado de braços cruzados.
               
          Ao caminhar até a mesa de Sonserina, vejo Harry olhando pra mim, parecia intrigado e decepcionado.
          -Eu a conheço, isso não está certo, ela não tem nada a ver com a Sonserina, não vai estar bem lá- Diz Harry com o colega ao lado.

           Porém me sento na mesa da Sonserina ao lado de uma garota de longos cabelos lisos e castanhos, e brilhantes olhos pretos, que se apresentou Charllote Bauder.

      Penso em puxar assunto, porém não acho que ela se interessaria nos assuntos que custumo falar.

         -Então, já me apresentei, e, quem é você?- Pergunta a garota inesperadamente.
          -Ah, perdão, sou Ammy Lewis. -Não custumo mencionar o nome "Estrela" quando sei que o ouvinte não se interessaria em ouvir o significado desse nome.
         -Lewis? Ah, não me diga que é filha de Edgar Lewis, o enfiltrado de Dumbledore, oh meu Merlin...
         -Ei, não é bem assim. -Começo a falar- Meu pai é muito mais que isso. Ele ajudou Dumbledore em diversos projetos anonimamente, não queria fazer o bem por reconhecimento, e sim por ajudar de fato o mundo bruxo. Nosso nome só ficou conhecido anos depois, quando ele e Dumbledore já eram bons amigos. Ele meio que decidiu recomeçar e seguir esse caminho após a morte da minha mãe, ela o ajudou a se tornar uma pessoa muito melhor.

         -Ah, eu sinto muito.- Charllote diz e eu forço um sorrisinho, seguido de um silêncio de alguns minutos.

          -Ei, Lewis, Cedric está olhando pra você- A garota diz dunada, indicando a mesa da lufa-lufa com a cabeça discretamente.

        Me viro e o garoto de cabelos castanhos que percebi sorrindo pra mim ao ser selecionada, me encarava com um olhar e sorriso manipuladores. Eu o olhei de cima a baixo e me virei para Charllote novamente, arregalando os olhos, e a garota da uma risadinha.
      -Isso se chama sorte, Ammy, e das grandes.

       Antes da seleção dos novos alunos do primeiro ano, Dumbledore explicou sobre a presença dos Dementardores, guardas de Azkaban na escola esse ano, assim entendo melhor o que aconteceu no trem. Pra falar a verdade, não me preocupei muito com esse acontecimento, com certeza ocorreu com alunos de outras cabines também.

      
          Foi legal ver os alunos do primeiro ano serem selecionados, afinal. Logo após comemos o banquete, em quanto eu e minha nova "amiga" conversamos sobre diversas coisas, até sermos todos dispensados para os dormitórios.

            Um monitor me mostrou o caminho do dormitório feminino, e fui até lá acompanhada de Bauder.
          -Ammy, tem uma cama sobrando no meu dormitório esse ano, por que não fica lá?- Diz Charllote, e eu fico mais tranquila por poder dividir quarto com pelo menos alguém que já conversei, ao contrário seria um pouco vergonhoso.