Bailey May
Orange, segunda-feira - 08:57.
________________________________________- CHEGA! - gritou Joalin e eles pararam.
- Eu tenho pena da Shivani. - Sabina completou.
- Sim, eu não seria forte o suficiente pra isso. - disse Joalin.
- Isso não é problema nosso. - disse, não me importando muito, não que isso seja certo, só não é da minha conta.
- Tava demorando pra começar isso tudo esse ano de novo. - se pronunciou Josh.
Famílias poderosas, essa é a chave de tudo que acontece com Shivani, e também é o fato dela não contar nada para própia mãe. - bom, eu acho que ela não contou, porque até agora não vemos sua mãe falar nada, ou talvez tenha contado e a mãe dela deve ter preferido o silêncio, o que eu acho bem difícil.
Vou simplificar.
Se Shivani contar para sua mãe com certeza ela iria processar os agressores, e é aí que os riquinhos entram. Pessoas poderosas são inteligentes, não perdem tempo com alguém se tem algo a perder, e esse é o problema, Shivani é um alvo fácil. Essa escola é cheia de pessoas assim, são todos uns aspirantes à pilantras de carterinha, - assim como eu. - Esse grupo de pessoas sempre tem bons advogados a sua despocição, advogados que acabariam com a vida e a reputação da Kátia Paliwal.
E nós sabemos que a vida das duas não é muito boa, e advogados assim custam muito, ou seja, o advogado de defesa seria muito melhor que o delas, mantendo assim os acusados imunes. O máximo que consiguiriam era um acordo com um pedido de desculpas mais falso que a minha mesntruação.
Confiem, sei como é. E por isso eu não quero me meter nisso, não por medo, mais sim porque já estou encrencado o suficiente com o meu pai, arranjar mais problemas agora não é muito bom.
Shivani é esperta, e é melhor que continue sendo para o seu própio bem. As pessoas dizem que o mundo é dos espertos, mais na verdade o mundo é das famílias poderosas.
É errado mas é a vida.
[...]
Durante a aula infernal do professor de ciências, - Mr. Thompson.
Me peguei pensando em algumas coisas que ainda pesam um pouco no meu peito.
Meu pai.
Ele adora jogar na minha cara que todo mundo é melhor do que eu.
Ele faz questão de dizer que adoraria ter Sabina como sua sucessora na empresa, por suas notas excelentes.
E óbvio que eu já disse para ele escolher ela ao invés de mim, já que ele faz tanta questão.
Só que Sabina não quer, então para ele, sobra apenas eu.
Não acho que isso seja realmente "educação" e sim tortura psicológica.
Me dói muito saber que não sou o suficiente, mesmo que eu tente ao máximo.
Pode realmente parecer que não, mais eu sempre quis ser o orgulho do meu pai e ter uma boa relação com ele.
Mais é impossível fazer isso desde que Alê e meu pai se divorciaram. Alê sempre me ajudava nisso com meu pai.
Meu pai e ela se casaram alguns meses depois da minha mãe morrer, alegando ele que precisava seguir em frente.
Ele e Alê tinham um caso. - sim meu pai traía a minha mãe muito antes de eu e Sabina nascermos.
Quando Sabina e eu viemos ao mundo, meu pai vivia em uma vida dupla com Alê e Vanessa, minha mãe descobriu mais Alê não. E aos meus 4 anos minha mãe partiu daqui para o céu ao descobrir tudo, ela não suportou as mentiras e tudo o que lhe avia acontecido, e alguns meses depois se casou com Alê, ela e Sabina passaram a morar lá em casa. Ele disse à ela que eu era um fruto de um casamento com outra mulher, Alê inocente acreditou.
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Eyes Blue - Shivley
Fanfic"Eyes blue like the Atlantic and I'm going down like the titanic" A adolescência é uma fase difícil sim, para todos, muitas emoções ao mesmo tempo e parece que vamos explodir, a cada segundo que passa nos tornamos bombas ambulantes, afundando cada...