Capitulo 6

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Assim que o motorista me deixou em frente ao enorme prédio, segui diretamente ao elevador, já que não havia ninguém na recepção que pudesse passar informações

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Assim que o motorista me deixou em frente ao enorme prédio, segui diretamente ao elevador, já que não havia ninguém na recepção que pudesse passar informações. Deduzi que o último andar seria o da presidência, fui apertando o mesmo. Quando a porta se abriu, percebi que a secretária não estava em sua mesa. Será que está havendo algum tipo de greve de funcionários? Não é possível que Derick não pague eles direito.

Como estava tudo vazio, andei pelo andar com algumas portas, uma delas continha um sobrenome bem conhecido por mim "BOCH". Mesmo ao lado de fora, conseguia ouvir vozes vindas de lá. Bati na porta chamando a atenção de quem estivesse lá. Porém não fui atendida por ninguém. Bati novamente mais forte e percebi que a conversa lá dentro foi silenciada. Forcei amaçaneta e abri a porta para ver a situação lá dentro, e encontrei um Derick com a mão sangrando, juntamente com meus "país". Quando perceberam que a nova presença era minha, meu esposo veio andando rápido até mim.

- O que faz aqui filha? - Bernardo Magalhaes, mas conhecido como meu pai estava se levantando pra vir até mim, mas Derick o impediu.
- Não chegue perto dela. - Apontou sua mão direita sangrando para Bernardo.

- O que está acontecendo?- Toquei seu braço. - Deixe-me ver sua mão.

- Quero que vocês saiam daqui. - Derick parecia com muita raiva. - QUERO QUE SAIAM DAQUI AGORA!

Eu não sabia o que estava acontecendo ali, mas sabia que não era algo bom. Meus pais pareciam estar chocados com os gritos de Derick, assim como eu estava assustada.

- Você não pode falar assim com a gente, temos coisas a tratar. - Rita exclamou nervosa. - Estela sempre gostou de você, Kira está aqui forçada. Então se mudarmos as coisas tudo será bem resolvido. - Me choquei com o que estava sendo falado. Ela queria que minha irmã ficasse com Derick?

- Vocês só podem
estar de brincadeira. - Dick não estava nada calmo com essa situação.

- Do que vocês estão falando?- Antes que eles pudessem falar alguma coisa, Derick não permite.

- Se não sairem agora mesmo, botarei vocês a pontapés na rua. - Ele passou seu braço esquerdo por minha cintura, me abraçando.

Os dois recolheram suas coisas e passaram por nós sem dizer uma palavra ou nos olhar.

- O que estava acontecendo aqui? E por que está machucado?- Segurei sua mão que sangrava. Ele não  respondeu a nenhuma das minhas perguntas - Droga Derick!

E antes mesmo que eu pudesse sequer pensar em continuar brigando com ele, o mesmo me puxou para um beijo necessitado de urgência, e que urgência. Parei o beijo assim que o ar começou a fazer falta pra mim, e eu ainda queria respostas.

- Derick, isso não vai me fazer deixar de perguntar o que aconteceu aqui.- Seu olhar estava baixo e ele parecia cansado.

Olhei a sala em nossa volta e percebi um sofá vago em um canto de costas para a parede feita inteiramente de vidro, dava pra ver tudo ali. Segurei a outra mão que não estava ferida e o puxei para vir comigo deitar no grande sofá marfim. Me deitei primeiro e Derick deitou ao meu lado com a cabeça próxima aos meus seios. Ficamos nessa posição durante alguns minutos em silêncio. Derick levantou sua cabeça e ficou me olhando.

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