28| Finally the quiet.

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𝕁𝕖𝕟𝕟𝕚𝕖

Duas semanas se passaram desde que tudo aquilo veio acontecer, duas semanas que a cidade não tem notícia do seu delegado e que não ocorre mais crimes tão cruéis, duas semanas desde que eu matei Joy e livrei o mundo daquela mulher. Eu estou mais calma, sinto que um peso saiu das minhas costas e as pessoas que eu amo estão a salvo e vejo que Jungeun sente a mesma coisa, eu posso ver nos seus olhos a sensação de alívio por Joy ter finalmente morrido e os deixado em paz; agora ela e os irmãos podem viver livres daquela mulher e podem ser pessoas "normais". A senhora Kim (mãe deles) os obrigou a ter treinamentos no colégio, pois segundo ela, não aceitaria filhos descontrolados dentro de casa e seria como um "castigo", então todos os finais de semana eles vão para a escola.

— No que tanto pensa? - Jisoo me abraçou por trás e deixou um beijo em minha bochecha.

— Só no que ocorreu nessas duas semanas, tipo, aconteceu muita coisa.

— Nem me fale. - senti seus dedos apertarem minha cintura com força. — Você matou Joy a duas semanas atrás e ainda conquistamos o esquadrão assassino da mesma.

— Essa vitória eu deixo pra London, não quero meu nome envolvido com aquilo, pretendo passar bem longe.

Acho que eu não falei o desenrolar da "invasão" a mansão de Joy. Eu não sei de muita coisa, porque não estava junto, mas London contou meio que por cima. Ele invadiu o lugar e colocou ordem, basicamente foi isso. Claro que teve algumas pessoas que foram contra e tudo mais, porém depois que eles mostraram o estado de Jackson e a líder deles morta, eles começaram a recuar. Eu, como disse, não me envolvi nisso e nem pretendo, não quero meu nome no meio desse povo com um passado duvidável.

— Você está certa, temos outras preocupações para colocarmos na nossa vida. - sussurrou no meu ouvido. — Tipo uma criança, não seria legal envolver essas coisas.

— Eu nem estava pensando em Rebecca, para ser sincera, eu estou pensando em minha saúde mental.

— Ok, isso é importante também, não quero uma mulher psicopata, não consigo nem me cuidar, quem dirá cuidar de você.

— Eu já sou psicopata, se você parar para pensar.

— Você me entendeu. - senti seus dedos arranharem meu abdômen.

Sua boca grudou no meu pescoço novamente e começou a subir e descer, de forma lenta. Soo fazia questão de raspas seus dentes naquela região.

— Por Deus Jisoo, não me deixe de pau duro uma hora dessas, eu preciso sair! - resmunguei.

Não iria rejeitar uma transa, mas esse não é o momento, já que eu tenho que estar em frente a casa de Robert daqui alguns minutos.

Ok, mais algumas informações para os desatualizados de plantão: o porquê que eu vou lá. O corpo de Robert nunca será achado, isso é fato, já que ele virou pó, mas ainda conseguimos manipular algumas coisas e alguns documentos, assim como temos posse do celular dele. Agora vou voltar para a explicação, Rosé ligou para a delegacia fazendo uma denúncia anônima, afirmando que Robert tinha algo a ver com as mortes e que ele era o principal assassino, Rosé ainda afirmou que viu ele entrando na boate na mesma noite que teve o massacre, mas ficou com medo de ligar... depois de muita conversa e de muitas "mentiras", o caso começou a ser investigado e eles me colocaram nisso, como se eu fosse a detetive principal do caso, então depois de eu ter pedido uma procuração para o juiz, finalmente podemos invadir a casa do Robert e dar uma checagem. Claro que vai ter muita coisa que o incrimine.

𝔼𝕢𝕦𝕒𝕝 𝕊𝕚𝕕𝕖𝕤  - Jensoo G!P 2TOnde histórias criam vida. Descubra agora