15| The story of a murderer

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(O capítulo de hoje será separado entre o passado e o presente, então quando estiver em itálico •dessa maneira• simboliza o passado, e quando estiver normal, simboliza o presente)
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ℙ𝕒𝕣𝕜 𝕊𝕠𝕠𝕪𝕠𝕦𝕟𝕘

Estava confiante, eu era a melhor entre as outras, sabia que iria passar e essa vaga no concelho me faria crescer lá dentro.

Não existe alguém aos meus pés, capaz de tomar o meu trono, participei de todos os treinamentos e fiz tudo certo. Segui aquelas regras ridículas que Martha me passou, tudo isso para entrar no conselho e futuramente pegar a vaga que é dela.

— A senhora - bateram em minha porta, apenas ergui um pouco o olhar dos papéis. — me chamou? - Kim Namjoon encostou na porta, ele era competente o suficiente para essa missão.

— Sim, por favor, entre. - ele assentiu e caminhou até mim.

Namjoon puxou a cadeira a minha frente e se sentou de forma formal, me olhando sério. Gosto do comprometimento dele, me satisfaz as suas condutas aqui dentro, um bom servo, eu diria.

— Qual é a minha missão?

— Precipitado, vamos com calma. - me levantei. Ajeitei meu vestido e fui em direção a mesa atrás de mim para pegar um copo de whiskey. — Whiskey? - me virei a ele.

— Não, obrigado. - seus dedos batucavam em sua coxa. Ele estava nervoso.

Gosto de deixar esse ar nas pessoas, gosto que da forma que elas me respeitam e como me tratam. O jeito que eles me temem e tão prazeroso e lindo, que eu deveria criar uma pintura para homenagear isso.

— Nervosa? - uma das minhas colegas de treinamento, sinceramente eu não sei porque essa garota está aqui, ela é literalmente um encosto, não mostrou nenhuma determinação nas provas e não parece estar afim de ser líder, ela pensa pequeno.

— Jamais, essa vaga é minha. - disse de forma confiante.

Ah eu adorava a forma como falavam mal de mim, a inveja das outras meninas chegavam a espumar no canto da boca. Não posso fazer nada se eu sou a melhor daqui, eu sei do meu potencial, elas querem que eu faça o que? Chore pela a incapacidade delas?

— Como tem tanta certeza? - ela ajeitou sua postura. Essa garota poderia ser bunda mole, mas se sentiu ameaçada com toda a minha certeza.

— Porque eu sou a melhor daqui. - segui meu caminho.

Preciso terminar minhas mortes, aqueles adolescente não sabem de nada, são muitos novos para entender a capacidade de matar e como é prazeroso assistir as pessoas implorando enquanto morrem. Se eles não fossem tão amorosos, nenhuma vítima teria sobrado, mas eles carregam essa ideia ridículo de "so criminosos" no final disso eles vão fazer o que? Cometer suicídio? Pois se matam apenas criminosos, um dia irão morrer, ou esqueceram que eles também são? Com essa ideia absurda e sem nexo, eu e quem esta acabando com as vítimas deixadas, exatamente, sobrou para mim as mortes das dançarinas. Incompetentes!

— E então? - tentou me apressar.

Chacoalhei o copo com o líquido dentro, misturando mais o gelo com o álcool.

𝔼𝕢𝕦𝕒𝕝 𝕊𝕚𝕕𝕖𝕤  - Jensoo G!P 2TOnde histórias criam vida. Descubra agora