Deitado na cama no início da madrugada, Christopher apesar de estar com sono, ainda não havia conseguido adormecer. Estava com medo de dormir e ter pesadelos e com medo de Dulce precisar de ajuda e acabar não vendo. A esposa havia adormecido pouco tempo após o jantar e após ter tomado um medicamento receitado pela obstetra.
Quando estava quase adormecendo minutos mais tarde, assustou-se ao escutar Dulce se debater na cama e o chamar enquanto chorava.
Ucker: Calma, meu amor. (murmurou abraçando-a contra seu peito)
Dul: Eu sonhei com o nosso bebê. Ele estava nos deixando. (falou entre soluços agarrando-se ainda mais a ele). Me abraça, Chris.
Ucker: Estou aqui, Dul. (sussurrou acariciando os cabelos dela) Tenho certeza que nosso bebê é tão forte quanto você, meu amor. Ele não vai nos deixar. Vai ficar tudo bem e em breve estaremos com o nosso filho nos braços. Agora eu preciso que você se acalme, sim? Você não pode ficar nervosa.
Assim que Dulce se acalmou, Christopher lhe ofereceu uma garrafa de água e após ela tomar um pequeno gole, voltou a agarrar-se a ele.
Dul: Foi tão real... (sussurrou)
Ucker: Mas felizmente não é. Nosso filho vai ficar bem.
Dul: Eu só quero que esses dias passem logo.
Ucker: Eu também. (suspirou) Tente voltar a dormir. Você precisa descansar e eu vou estar aqui cuidando de vocês.
Dulce voltara a adormecer cerca de meia hora mais tarde e Christopher que antes estava sonolento, passara a noite toda acordado zelando pelo sono da esposa.
Ao amanhecer, pouco depois das 7 da manhã, Christopher sorriu ao entrar no quarto com uma bandeja com o café da manhã vendo que a esposa já estava acordada.
Ucker: Bom dia, dorminhoca.
Dul: Bom dia. Mereço café da manhã na cama hoje? (perguntou logo após ele deixar a bandeja na cama e lhe dar um selinho)
Ucker: Você merece todos os dias, meu bem, só não faço com mais frequência porque você não gosta.
Dul: Cama foi feita pra dormir e namorar e não pra ficar comendo. E eu odeio ficar na cama.
Ucker: É por isso que eu não faço esse tipo de coisa mais vezes. (riu) Mas você precisa ficar quietinha pelos próximos dias então pode reclamar o quanto quiser que eu não vou me importar.
Dul: Prometo que vou ficar quieta. E prometendo isso, hoje à tarde eu posso ganhar aquele sorvete de morango?
Ucker: O dia que você enjoar dele vai trocá-lo pelo que, hein?
Dul: Isso não vai acontecer.
Ucker: Sei.
Sentando-se ao lado dela na cama, Christopher ligou a televisão e a observou começar a comer as frutas.
Ucker: Não está com enjoo hoje?
Dul: Um pouco, mas tenho que ignorá-lo ou passo o dia sem comer. (deu de ombros) Não posso perder mais peso do que já perdi... Programa de fofoca, Uckermann? (resmungou ao ver o canal que ele havia colocado)
Ucker: É uma excelente distração. (piscou para ela)
Dul: Você é pior que mulher... A mídia é tão suja. Sinceramente não sei como você aguenta assistir isso.
Ucker: Enquanto tem gente chorando tem gente vendendo lenço, baby. E sempre vai ser assim. E querendo ou não, é o que fazemos boa parte das vezes só que com empresas. Publicidades para uma empresa atacar a outra direta ou indiretamente...
Dul: Eu sei, eu sei, mas aqui são pessoas. E nós dois já estivemos daquele lado e sabemos que não é nada agradável.
Ucker: Não, não é agradável, mas sempre vão arrumar algo para falar e a melhor saída sempre vai ser não se importar, assim como passamos a fazer.
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O Acordo - Vondy
RomantikEntre farpas e flertes, Dulce María Saviñon e Christopher Von Uckermann conheceram-se em um evento de caridade de um cliente em potencial. Donos das maiores empresas de publicidade dos Estados Unidos, ambos disputavam conquistar sempre os mesmos cl...