Capítulo 107

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No dia seguinte, 15:30min...

Ucker: Não chore, meu bem. (sussurrou apertando-a em seus braços)

Dul: Como não vou chorar, Chris? (perguntou com a voz embargada) Nós esperamos dois longos dias por essa confirmação.

Ucker: E está tudo bem agora, meu amor. Mais nada irá acontecer com vocês. Nosso filho vai nascer forte e saudável e a partir de agora você precisa descansar mais.

Dul: Eu vou. Eu jamais me perdoaria se algo acontecesse com o nosso filho por imprudência minha.

Dulce e Christopher haviam voltado há poucos minutos da consulta médica onde havia sido confirmada que a gestação poderia ser continuada e desde então estavam abraçados no quarto.

Ucker: Agora por favor, chega de chorar ou nós iremos alagar essa casa.

Dul: Idiota. (riu baixo negando com a cabeça) Estou chorando de felicidade. Obrigada por tudo nesses últimos dias, Chris. Você não descansou nada para ficar cuidando da gente.

Ucker: Não me agradeça, amor. (disse enquanto secava as lágrimas dela) Eu jamais deixaria de cuidar de vocês. E bem, esses foram apenas os primeiros dias acordado de muitos que teremos pela frente.

Dul: Sim. (suspirou, descansando sua cabeça no peito dele) Um dos dias mais felizes da minha vida.

Ucker: Sem dúvidas. (sorriu, beijando-lhe o topo da cabeça) Eu amo tanto vocês.

Dul: Nós também te amamos, papai. Muito.

Ucker: Eu não vejo a hora de sabermos se é uma menininha ou um menininho para começarmos a organizar o quarto, comprar as roupinhas... Quero tanto pegar nosso bebê nos braços. (sussurrou com a voz embargada e Dulce riu sentindo as lágrimas deslizarem por seu rosto novamente)

Dul: Mais algumas semanas e saberemos. Agora, pegar no colo vai demorar umas boas semanas ainda.

Ucker: E eu só quero que ele demore para nascer. A ideia de um parto prematuro não é legal.

Dul: Não. (suspirou)

Ucker: Está esperando alguém? (perguntou ao escutar a campainha tocar)

Dul: Não.

Ucker: Eu já volto. E chega de chorar.

Dul: Você também. (disse, vendo-o sair do quarto)

Descendo até o primeiro andar da casa, Christopher abriu a porta do hall de entrada e sorriu ao ver Anne e Poncho ali.

Poncho: Finalmente abriu essa porta.

Ucker: Olá para você também, amigo.

Poncho: Cadê Beth? É ela quem geralmente abre a porta.

Ucker: De folga há alguns dias.

Anne: Vocês querem nos matar de preocupação, Uckermann? Vocês não respondem minhas mensagens há dois dias. Aconteceu alguma coisa? Fomos procurar vocês na empresa, mas Rachel disse que não sabia de vocês desde segunda. E você estava chorando? Seus olhos estão vermelhos e você está com olheiras horríveis.

Ucker: Calma, loira. (riu do desespero dela) Aconteceu sim, mas relaxa que já está tudo bem.

Poncho: Vocês brigaram?

Ucker: Não, mas sinceramente? Antes tivesse sido uma discussão.

Anne: O que aconteceu? Dulce está bem?

Ucker: Está melhor agora. E perdão por não termos respondido suas mensagens. Nós não pegamos no celular nesses últimos dias. Vamos, Dulce está em repouso lá no quarto.

Anne: Em repouso? Eu não vou encontrar minha amiga toda quebrada não, né? (perguntou enquanto o seguia para o segundo andar com Poncho ao seu lado)

Ucker: Não seja boba, Anne. Dulce está inteira, apenas precisa descansar mais. E sim, vocês perderam bastante acontecimentos nessas duas semanas que estiveram viajando.

Poncho: Que Dulce sempre precisou descansar mais, isso todo mundo sabe. Eu quero é ver como você vai conseguir com que ela faça isso. Vai amarrar ela na cama é?

Ucker: Infelizmente na nossa cama não tem como amarra-la.

Anne: Pois deveriam trocar de cama. Nada melhor do que...

Ucker: Anahí. (a repreendeu) Eu realmente não quero saber das peripécias sexuais de vocês dois.

O Acordo - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora