Aviso de hot pesado, Yaoi.
Não me matem. 😅__________________________________
Seu nome não valia de nada naquele lugar, criado para lutar desde que se lembra, seu nome fazia seus inimigos tremerem antes que chegasse à fronte. Agora não passava de um escravo que lutava pela diversão e entretenimento dos homens daquele lugar, o seu ódio apenas crescia e se multiplicava com rapidez, ver aquele homem ferir a pele delicada de Sakura o deixou louco.
Agora, preso a correntes grossas dentro daquela cela não podia fazer nada além de imaginar que poderia ter dado motivos a ele para matá-la. Pensar nessa possibilidade o deixava aflito, sempre teve a mulher que queria e jamais se interessou por apenas uma, agora se vê preso nos encantos de uma linda virgem de olhos verdes.
Não se arrependia de tê-la tocado, no entanto, seu peito doía muito mais que os açoites que sofreu no meio do Ludos, com a pequena possibilidade de que ela poderia ter perdido sua vida por um mero capricho em meio a pressa. Não queria perdê-la sem nem ao menos a ter.
Sabia que deveria ter se contido e esperado um outro momento, mas havia muito mais coisa entre eles. Se fosse apenas o mero desejo não se preocuparia tanto como estava fazendo naquele momento, a espancou na frente de todos os criados enquanto sua pele passava do vermelho para um tom mais escuro e carregado, jamais faria algo como isso por puro querer.
Mas ali, no meio de todos aqueles olhos e ela rendida em seu colo, frágil e indefesa, sentiu um certo prazer. Podia ser por não ter lhe dado o que tanto lhe pediu dentro de seu cubículo, mas ela suspirava a cada vez que a acertava com força e gemeu quando aumentou a intensidade das pancadas que lhe dava. Não podia ser apenas coisa de sua cabeça, já a ouviu gemer, e isso o que rondava sua cabeça enquanto sentia suas costas arder em contato com a parede da cela, o deixava completamente confuso.
Queria tomar seu corpo enquanto ela gemia pela dor e suspirava entre os impactos, tão forte, duro e tão desesperado que seria crueldade fazer tal coisa.
Não sabia como ela estava, nem o que lhe aconteceu depois que o arrastaram para dentro da cela. Seu coração doía com o medo do que poderia lhe acontecer, queria tirá-la daquele lugar desesperadamente.
— Não se perca tanto em seus pensamentos, é difícil de retornar.
O barulho daquela bacia acobreada que tanto conhecia foi posta em sua frente, seus devaneios foram arrancados com força por suas palavras. Não queria estar em outro lugar além de tão fundo em sua cabeça, ao menos ali, sabia que sua amante jamais seria tocada daquela forma por alguém, por mais que desejasse ver seu delicado rosto enquanto a espancava daquela forma novamente.
— Como ela está? — Uma pergunta simples, mas Kakashi não sabia se realmente queria saber a resposta.
— Cuidarei dela, não deixarei que fique com marcas se é isso que o preocupa.
— Não me preocupa, mesmo que fosse coberta por marcas continuaria sendo linda.
A morena de olhos castanhos assentiu e sorriu, torceu um dos panos que havia trago e se sentou ao lado de seu corpo. Não havia dor maior que ter visto Sakura ser tocada daquela forma, por mais que seus machucados feitos pelos açoites do Lanista o tivesse aberto as costas.
Não podia se mexer tanto, tudo o que conseguia fazer era olhar enquanto ela retirava o sangue que havia escorrido de suas costas, a conhecia, já tinha visto seu rosto dentro daquele lugar. Ela levantou os olhos e Kakashi conseguiu ver o quão tristes eles eram, ela parecia estar longe. Então o ódio que sentia multiplicou, era a mesma mulher que teve sua virgindade usada apenas como um deleite. Não diria nada a ela, não havia o que se dizer, Kakashi apertou os punhos com força tentando conter a vontade de fazer da cabeça daquele maldito um verdadeiro prêmio.
Respirou fundo tentando não mostrar o que sentia, não saberia explicar a ela. Tão jovem e meiga, seria apenas mais um motivo para arrancar as cabeças daqueles romanos nojentos.
— Sabe onde ela está? — Talvez fosse um jeito de mudar os pensamentos, ao menos na frente dessa pobre mulher.
— Sakura está na posse total de Dominus, seria tão difícil vê-la quanto fugir daqui. — Ela suspirou voltando a lavar o tecido ensanguentado.
— Quem é o homem a quem ela foi prometida?
A moça o encarou séria e parou o que estava fazendo.
— De um rival, Gaara. — Ela sustentou seu olhar, precisava saber e entender mais daquele que a queria. — Eles costumam beber juntos já que seus pais eram conhecidos, mas não se suportavam. Sakura sempre foi a criada favorita de Hinata, e em um dia de embriaguez deles, o Dominus Gaara ofertou sua própria mulher em troca dela. Gaara sempre quis ter Sakura, tentou de várias formas e nosso Dominus nunca deixou até que esse dia aconteceu.
Kakashi ouviu com cuidado, teria que lutar contra o campeão de alguém que a queria de qualquer maneira. Não seria tão fácil, mas tentaria até o seu último suspiro.
Os passos leves do corredor a fez endireitar as costas, Kakashi levantou o rosto e observou um dos homens que fazia parte da guarda passar. A mulher que cuidava de suas feridas olhou na direção dele e abaixou os olhos viu um leve rubor, tomar conta de suas bochechas, lhe doeu o coração, todos ali fadados a não serem felizes nunca.
Kakashi respirou fundo, não iria continuar ali, e levaria com ele o máximo que conseguisse.
— Terminei. — Ela disse enquanto se levantava e tirava sua bacia do chão. — Voltarei outra hora para checar seus ferimentos.
— Espere. — Não sabia se tinha o direito de pedir algo a ela, mas tentaria o que fosse preciso para ter o mínimo de contato com Sakura. — Diga a ela que a tirarei daqui, por favor, diga para que me espere. Eu irei vencer.
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O ódio que sentia não seria facilmente acalmado, deveria tirar a vida de seus malditos escravos, insolentes. Carregou a criada favorita de sua esposa pelos cabelos, salva por ser obediente e silenciosa, a puxou com rispidez para seus aposentos.
Sua nova criada estava acorrentada no pé de sua cama como havia ordenado, Sasuke sabia que ela merecia muito mais por ter se deixado ser tocada, Sakura já sabia que não passava de um mero prêmio e nada além disso.
A jogou ao lado da ruiva que permanecia amordaçada e buscou em seus móveis as correntes que deixava guardada por questões próprias. Puxou uma das coleiras de ferro que deixava no fundo de sua gaveta, e seguiu em direção a Sakura. Com raiva, Sasuke a puxou e fez com que segurasse seus cabelos no alto, e prendeu a coleira em seu pescoço junto com a corrente, e como a de sua nova compra deixou presa no pé de sua cama.
Não a tocaria mais, a humilhação que sentiu em ser espancada por aquele que ia se entregar já havia bastado. Ela apenas se manteve parada e silenciosa, por isso sua esposa gostava tanto de tê-la. Obediente demais, se não tivesse prometido ela com sua inocência, ele mesmo a tomaria na frente daquele maldito grego. O faria sofrer vendo o que ele mais queria ser tomado em sua frente.
— O que está acontecendo querido? — Sua esposa entrou com rapidez dentro do cômodo.
Sua vontade era de descontar toda a sua raiva em sua carne macia, em seu quadril largo. Sasuke puxou Sakura do chão e levantou os tecidos que cobriam suas nádegas, Hinata o olhou confusa e abriu os lábios para provavelmente questionar o motivo de sua criada estar com a região arroxeadas.
— Sua criada tem se encontrado em segredo com o grego. — Falou alto o suficiente para que quem quisesse pudesse ouvir. — A peguei debaixo de seu corpo pronta para dar a ele a única coisa que eu poderia ofertar na minha maldita aposta! — Berrou jogando-a no chão novamente. — Eu mesmo tiraria com extrema força sua maldita virgindade se não a tivesse prometido, desejaria que Pain a tomasse.
Ela apenas arregalou os olhos verdes e abaixou sua cabeça, ao contrário da ruiva que ainda se debatia nervosa ao lado dela. Sasuke passou as mãos com força em seus cabelos e Hinata deu um pequeno passo para trás, olhou para os olhos assustados de sua esposa, com extremo medo isso o excitou. Avançou com firmeza para cima dela, que apenas ficou em silêncio ao ser jogada na cama.
— Sasuke...
— Silêncio! — Berrou e ela se encolheu.
Sasuke subiu em cima de seu corpo, com força puxou o tecido de seu busto deixando seus seios expostos. O som alto de prataria caindo ao chão o fez rosnar de raiva, empurrou o corpo de Hinata na cama e partiu para o corredor. O escravo recolhia a bandeja que e os utensílios que havia derrubado um pouco antes dos seus aposentos, ninguém prestava ali, havia comprado um bando de inúteis.
— Deveria tê-los deixado no maldito mercado, inúteis! — Tomou a bandeja das mãos do seu mais novo criado. — Do que me serve um escravo que não sabe trabalhar? — Disse puxando o rosto dele com força, a pele extremamente branca dele ganhou facilmente um forte tom vermelho.
Sasuke respirou fundo tentando conter aquele seu novo desejo inquietante, o criado abaixou os olhos e se manteve quieto, sem ao menos pedir perdão por ser um destrambelhado.
— Terei que ensinar bons modos? — Falou ríspido próximo ao rosto claro dele. — Qual é o seu nome, inútil?
— Sai, meu senhor.
— Ensinarei bons modos a você, Sai. — Sasuke testou o nome em sua língua, novo, soltou o rosto dele e a marca de sua mão permaneceu ali sem precisar espancá-lo com força.
Seu corpo estremeceu com a visão, enfiou as mãos entre os cabelos negros dele e o arrastou para dentro do cubículo vazio, bons modos deveriam ser ensinados a força para aquele escravo inútil. O jogou na pequena cama, e antes que ele tentasse se virar puxou a amarração que mantinha sua toga no lugar, sua pele era clara demais, acertou as nádegas dele, e o tom forte brotou fácil deixando a marca de sua mão tão evidente como de uma pintura.
Se curvou contra o corpo nu dele e puxou seus curtos cabelos negros, ele não dizia nada, nem suplicava pela própria decência, obediência e respeito também excitavam Sasuke.
— Boas maneiras, Sai. — Disse enquanto passava uma de suas mãos sobre a boca dele. — Molhe-a, ou será extremamente doloroso para você.
O criado demorou, mas obedeceu, Sasuke passou sua mão molhada sobre o próprio membro e passou sobre a fenda das nádegas de seu novo criado silencioso. Forçou a entrada e finalmente um leve gemido de dor, sorriu vitorioso e forçou para que entrasse de uma vez, apoiou a mão livre em suas costas brancas, apenas para ter visão da marca de sua mão, que brilhava naquela pele clara.
Ele gemia contido com suas investidas, era tão apertado, suspirou tentando segurar a vontade forte de gozar no fundo de seu corpo. O puxou novamente pelos cabelos e o colou contra a parede, sem sair de dentro de seu corpo esguio, abriu suas pernas e curvou ligeiramente suas costas para que pudesse ver com clareza seu próprio membro invadir seu interior.
Os gemidos doloridos de seu criado estavam fazendo com que perdesse o juízo, espancou novamente aquela pele clara, e novamente a cor brotou com força. Sasuke aumentou a força de suas estocadas o criado gemeu mais alto, foi rápido, gozou forte e o prazer foi intenso. Não deveria fazer aquilo, mas se debruçou contra o corpo marcado dele e desceu a mão sobre ele. Não era o único que havia gostado daquela força que usou, o membro de seu criado estava firme e pulsou forte quando o segurou com força.
Ele gemeu, Sasuke mordeu com força seu ombro e movimentou a mão. Firme e sem parar o masturbou sem se importar com o que pensaria de si mesmo depois, seu criado gemeu sem controle e o sentia pulsar cada vez mais forte. Não demorou para sentir o líquido quente e viscoso escorrer por sua mão, obediente. Gostou daquela entrega silenciosa e de como se deixou ser usado para que pudesse amenizar sua raiva.
— Bons modos, Sai. — Repetiu, espalhando o liquido sobre o membro dele. — Peça perdão mesmo que não seja culpa sua, e talvez, eu seja um pouco mais suave. Agora limpe a sujeira que fez e volte ao trabalho. — Se retirou de seu interior sem demora, ajeitou sua toga e saiu de dentro do cômodo.
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A coleira pesava, e seu quadril doía com força. Ao lado da nova criada que não se mantinha quieta, apenas se ajeitou e tentou se sentar de algum modo que não lhe ardesse sua pele.
Não sabia que estavam com o tom roxo, e saber isso de seu senhor foi chocante, não tinha a intensão de deixá-lo tão bravo e muito menos de ser pega. Queria apenas ter um momento com ele, que tem tentado protegê-la desde que havia chegado no Domus.
Kakashi fazia seu coração esquentar, e vê-lo ser açoitado por querê-lo apenas para ela doeu seu coração, doeu ver seus olhos escuros enquanto sofria por causa de seu capricho. Queria poder cuidar de seus machucados e tentar se desculpar por ter insistido, ele não estaria preso se não tivesse implorado para que tomasse seu corpo.
— Sakura, o que você tinha na cabeça? — Sua senhora gritou assim que Dominus saiu dos aposentos. — Poderia ter morrido! Sabe muito bem como é impiedoso!
Sabia disso, mas seu coração havia mandado se entregar naquele momento e não conseguiu evitar, assistiu e viu os pés de sua senhora sair do cômodo e voltar com mais alguém. Sentia vergonha demais para levantar os olhos, seu pescoço pesava por causa da coleira grossa de ferro.
— Cuide das feridas de Sakura. — Sua senhora mandou e saiu de seus aposentos as deixando sozinhas.
— Se deite, será mais fácil assim.
A voz suave de Tenten acalmou seus nervos, tinha medo de ser qualquer uma das outras criadas experientes, elas costumavam ser um tanto más. E já havia passado por humilhação demais.
— Ele tem um sentimento forte por você.
Tenten falou baixo enquanto levantava o tecido que cobria suas nádegas feridas, era tão doloroso saber que não poderiam apenas ficar juntos, mesmo não o conhecendo completamente. Suspirou cansada, tinha medo de que ele se machucasse ainda mais.
— Você o viu?
— Cuidei de suas feridas, ele me pediu para lhe dizer que o esperasse e que a tiraria daqui.
Seria incrível se ele pudesse fazer isso, os homens de Dominus eram fiéis e o endeusavam constantemente.
— Como ele está, Tenten? Eu o fiz ser ferido, me doeu a alma vê-lo ser açoitado.
— Ele ficará bem, não foram tão profundas. — Ela respirou fundo. — O que tinha na cabeça? Poderia ter sido morta por ter se posto nessa situação. Me impressiona sua coragem, achei que não se entregaria nem para a pessoa que lhe tivesse como prêmio.
Era verdade, jamais se entregaria dessa forma a quem quer que fosse, mas ele não a forçou e se limitou por não a querer ferida.
— Ele não me forçou a nada, em nenhum momento. Loucura de minha cabeça, talvez. Mas fui eu quem implorou para que tomasse minha virgindade.
As mãos que cuidavam de suas feridas pararam, deitada de bruços no chão frio não podia ver o rosto dela.
— Acabará sendo morta, Sakura. — Não era mentira, mas não queria deixar de vê-lo.
— Terminem rápido, Sasuke está voltando e não gostará de ver que está sendo cuidada. — Sua senhora entrou com pressa nos aposentos e se abaixou próximo a Tenten. — Descanse, ou ficará difícil de vê-lo, Sakura.
A voz de sua senhora saiu baixa, quase inaudível. Mas conseguiu entender cada uma das suas palavras, poderia ser loucura de sua cabeça, mas sentiu uma gota de esperança.
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Saiu do quarto às pressas, não queria ser alvo de seu senhor, já havia sido maltratada demais e depois de ter sido usada como apenas um entretenimento, não queria ser tocada nunca mais.
Tentava não pensar em como tudo aconteceu, tão forte e sem consideração, se tornou apenas um brinquedo dentro daquele grande Domus. Tudo havia sido jogado dentro de uma caixa em sua cabeça, enterrada com força para que não voltasse a superfície.
— Cuidado, Tenten.
Estava tão perdida em seus pensamentos que não o viu andar em sua direção.
— Me perdoe.
Ele estava com os cabelos soltos, tão bonito. Talvez em uma outra vida pudesse ser feliz com alguém como ele, e tivesse a paixão e o cuidado que sua amiga tinha com o grego.
O gladiador que segurava seus ombros para que não tombasse com seus corpos que colidiram, a olhava com certa ternura, e fazia suas bochechas esquentarem como num dia forte de sol. Ele soltou seus ombros devagar e tocou suas bochechas com cuidado, tentou se soltar daquele toque, mas ele se abaixou próximo de seu rosto.
— Não se preocupe, jamais a tocarei de qualquer forma. Estou apenas mostrando que não precisa ter medo de mim, não te farei mal.
Tenten processou as palavras dele com cuidado, e devagar, relaxou o corpo. Ele sorriu minimamente e colocou a outra mão em seu rosto. Seus polegares faziam um carinho leve em suas bochechas, e isso a fez suspirar.
— Está melhor?
— Sim, obrigada. — Respondeu rápido demais, perdida na imensidão de seus olhos claros.
— Bom. — Disse se aproximando. — Muito bom...
Estava tão perto que não conseguia respirar, travou o corpo instintivamente enquanto ele roçava seus lábios. Nunca em sua vida havia beijado um homem e era tão macio, sentiu seu corpo derreter com leveza.
Ele selou um beijo casto no canto de seus lábios, então invadiu sua boca com calma, sua língua buscava algo que não conseguia entender o que poderia ser.
Tenten se afastou com velocidade, algo doía em sem corpo e não queria saber o que era. Um pensamento que tentou se espalhar dentro de sua cabeça.
— Me perdoe... — Disse andando de costas.
— Não vá.
— Sinto muito, dói demais...
O seu medo ainda consumia seu corpo de forma horrorosa, correu para fora e respirou fundo.
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Apólo - Kakasaku (HIATO)
FanficEm parceria com a dona excelentíssima @Juliana749974 A multidão gritava, divididas entre patrícios e plebeus, os homens e mulheres gastavam sua voz para incentivar os homens que empunhavam a espada para sua diversão. Vendidos por alguns denários ap...