Apólo - Kakasaku (HIATO)

A Festa

Oii gente!!
Bom este capítulo tem parte censurada, para ler vão ao blog ou no AO3. Se quiserem, claro. 🎈
Lá terá o capítulo completo.
Mas não mudará a história caso não queiram ler ✨
Tenham uma boa leitura 💋

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Glossário

Peristilo — Galeria de colunas que rodeia um edifício ou parte dele.
Cisterna — Depósito de água da chuva
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O sol nasceu e não demorou para que a movimentação no Domus começasse, os escravos levantaram cedo e adornaram o Perístilo. Deixaram as colunas livres, lugar onde Dominus deixaria suas novas aquisições expostas. Os homens tiraram os móveis maiores daquela sala, liberaram lugar para que os convidados pudessem se movimentar e abusar do grande espaço, as criadas trocaram os tecidos que pendiam nas alas e as prendeu mostrando toda a longitude do Domus.

A preparação das refeições começaram cedo, a cozinha era tão movimentada quanto no átrio, onde as criadas liberaram espaço para que os convidados se deleitassem do conforto.

A movimentação era intensa, e tomou parte do dia enquanto deixavam tudo preparado, os escravos buscaram os homens que foram comprados, o Ludos se mantinha cheio e cada um foi tirado de sua cela. Levados para o átrio, os futuros gladiadores foram lavados e banhados com especiarias. Seriam apresentados a alta sociedade e Dominus não poupava esforços para deixá-los no mínimo, apresentáveis.

Foram posicionados apenas com um leve tecido branco em seus quadris, tampavam o mínimo possível para que os convidados pudessem desfrutar e examinar cada detalhe de seus corpos.

As criadas se retiraram do espaço, tiveram a pele pintada, e os tecidos que as envolvia, eram finos e transparentes. Com detalhes em ouro e seus cabelos levemente soltos se preparavam para servir os convidados da melhor maneira, seus corpos brilhavam com a luz fraca das velas recém trocadas e com a chama dos altos candelabros.

As virgens se ausentaram indo em direção aos aposentos de sua senhora, a prepararam e a vestiram com o melhor dos tecidos. Trançaram seus cabelos negros para o lado e deixaram o fios soltos que apenas agregavam ainda mais em seu rosto.

A comida foi deixada nas grandes mesas que foram postas do outro lado do Perístilo, as flores adornavam o pequeno jardim que começavam depois das colunas. A cisterna estava cheia, o verde deixava o contraste alto com o mármore que estendia pelo piso.

Pequenos palcos foram colocados para a plena vista da diversão de alguns dos homens e foram preenchidos com as escravas mais experientes, que já haviam sido tomadas por algum homem. Dominus gostava de agradar seus convidados.

A tarde chegou e a música havia começado, os convidados entravam. As virgens se posicionaram ao lado de sua senhora e os escravos foram molhados pelo óleo perfumado novamente, encostados nas colunas, mostravam seus corpos definidos segurando as mãos para trás de suas costas.

O loiro resmungava e chamava a completa atenção, inquieto lamentava sua posição. Feito para que lutasse, foi tirado de sua família como seu companheiro e comandante, era muito jovem, e agora se via preso sendo exposto como um objeto.

Ele era orgulhoso, as marcas vermelho lhe deixava com o aspecto de mais forte. Nascido de gladiadores, gostava de seu título e fazia de tudo para sempre estar no limite da visão daquela mulher de cabelos rosas, que estava louco para ter.

O escravo permanecia quieto, sem se impor para que o vissem, deixava que os convidados passassem por ele e permanecia impassível. Rebaixado pela família por ser bastardo de seu pai, irmão da esposa do Dominus, foi colocado como um dos gladiadores para que lhe dessem o mínimo de diversão em meio às suas lutas.