Era terça-feira e Izuku estava indo para a escola a pé, não que ele quisesse realmente ir, mas ele sentia que precisava se despedir da tia da cantina; a Kátia. No caminho ele decidiu que só se despediria e voltaria pra casa, ele não queria passar pelo mesmo tédio que foi o dia anterior.
Izuku passou pelos portões e sentiu uma sensação ruim, mas ele não ligou tanto para ela e caminhou em direção da cozinha.
— Eai tia.
— Aaah! 'Zuku! Você me deu um susto. Desse jeito você vai me matar, menino.
— Desculpa, tia, não foi minha intenção.
— Tudo bem, 'Zuku. Mas o que você está fazendo aqui? Sua sala está no campo de resgate.
— Eu não vim aqui para ir para a aula, tia, eu vim para me despedir de você.
— Como assim se despedir?
— Eu vou me mudar de país. Irei viver no Japão.
— Oh, isso é ótimo, 'Zuku! Você sabe falar a língua de lá?
— Eu, por incrível que pareça, sei. — Falou ele mudando de idioma.
— Não entendi nada, mas vejo que sabe. Você vai ter grandes oportunidades nessa vida, 'Zuku. — A Kátia disse o abraçando. — Eu vou estar torcendo por você. Eu sei que você vai se tornar um grande herói um dia.
— Obrigado, tia, é muito bom ouvir isso. Agora tenho que ir. Até um dia!
— Tchau, 'Zuku.
Izuku beijou a testa da mulher baixinha e deu meia volta. Ele ia voltar para casa agora.
— SOCORRO!
— ALGUÉM ME AJUDE!
— 'TÁ PEGANDO FOGO, BIXO!
O esverdeado escutou gritos desesperados. Sem pensar duas vezes, ativou o One For All em seu corpo e começou a correr em direção às vozes. Elas vinham do campo de resgate. Ele entrou no ginásio e viu que não era a encenação usual, seus colegas estavam realmente em perigo. Izuku passou os olhos em todo o campo para sua observação, vendo a localização de todos, ele respirou fundo, um plano para cada área se formando na mente. Era como se sua mente se lembrasse de como salvar pessoas e entrasse no automático, sentindo o One For All correndo pelo seu corpo todo, ele impulsionou suas pernas num salto. Ele pulou longe, e conseguiu alcançar a primeira pessoa desmaiada no chão na área de desmoronamento, alcança-lá foi fácil, o difícil foi tirar um escombro de cima dos pés da vítima sem ferir ainda mais. Izuku conseguiu resgatá-lo, mesmo que a vítima esteja com um dos pés quebrado. E assim ele continuou, pulando como um coelho e usando seus braços fortes para carregar as pessoas ora inconscientes e ora admiradas com seus músculos. De um por um, Izuku conseguiu salvar todos sem muito esforço, quer dizer, ele mal suou.
— Professor Steve Magal, você está bem?
— Estou bem Izuku, houve uma explosão, e só explosões, que eu não consegui lidar. Obrigado.
— Não a de que, professor, estou feliz em ajudar.
Izuku aproveitou que o professor não prestava mais atenção nele e caminhou até a saída do ginásio. O esverdeado adorou os olhares que seus colegas lançavam, era uma mistura de admiração e descrença. Ele pode ouvir alguns cochichos no caminho como: "aquele gatinho é o vascaíno?", "quem é ele?", "o Steve Magal falou Izuku?", "cadê o óculos dele?" e "quando ele ficou tão bom assim?". Esses comentários fizeram Izuku sorrir no caminho de casa.
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estou numa fanfic
Fiksi Penggemar- Portanto, nós dois vamos pro Japão para ter mais contato com a Nemuri. A cabeça do adolescente estava dando voltas e mais voltas, eles iriam para o Japão? Eles já não moravam lá? Aonde eles estão? Eram tantas perguntas para fazer, mas nada saia...