03 - Máscaras

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Narrador - Point Of View

O helicóptero pousou em um heliponto que tinha em uma fazenda afastada de Madrid, não poderiam correr riscos, então o mais que pudessem pousar, eles iam, o braço de Gizelly já estava com um curativo que Carla fez, todos desceram do helicóptero e seguiram para dentro da casa que tinha ali.

— Como a polícia apareceu? Como?! — Marcella perguntou

— Eram olheiros, tenho certeza disso, mas não era apenas essa polícia de mierda que sempre tenta pegar a gente, era o FBI!  — Rico falou

— É, foi uma bela entrada, se eles não tivessem chegado atirando Gizelly não estaria machucada! — Carla falou

— A Gizelly atirou em um deles, será que morreu? — Rodolffo perguntou

— Não, atirei na perna, a não ter que tenha pego a veia principal, mas não importa, tragam o dinheiro pra cá, vamos contar!

Rico, Bernardo, Rodolffo e Marcella foram trazer os pacotes de dinheiro, totalizando 18 malotes equivalente à um milhão de euro cada.

— São dezoito milhões! — Carla falou

— Parabéns, mais uma vez falindo o banco central de Madrid! — Bernardo falou

— Três milhões de euros pra cada! — Rodolffo falou

— É, Gênio separa tudo, você sabe o que fazer, Bernardo e Rico ajudem ela!

Gizelly saiu pra fora da casa e se sentou na varanda, era uma casa grande, uma fazenda bonita, era propriedade deles, usavam para se encontrar e organizar, ou pra relaxar, o sol estava quase se pondo no horizonte, uma brisa gostosa batia, enquanto ela ainda usava uma calça preta, uma camisa preta também, botas, e o capuz em sua cintura.

— E ai, como se sente? — A voz do Rodolffo se fez presente

— Me da um cigarro!

— Engraçado que você só fuma quando algo ta te afligindo! — Rodolffo falou

— Viviane... — Gizelly falou e suspirou

— A modelo de Barcelona, o que tem?

— Ela quer saber em que trabalho, porquê vivo cercada de luxo, só falo em escritório, sócios, me sinto mal por mentir pra ela! — Gizelly desabafou

— Você gosta dela? — Rodolffo perguntou

— Gosto, mas gostar não é amor, nem paixão, gosto da companhia dela, até porquê ela sempre viaja a trabalho, são raro nossos momentos, mas eu gosto, gosto dos nossos diálogos, nossas fodas, é bom, não é amor!

Rodolffo acendeu o cigarro e tragou, olhando o sol se por, Gizelly fez a mesma coisa.

— Tudo vai se resolver, mas um dia, vamos nos apaixonar de verdade, e não vamos nos sentir bem em mentir e esconder algo da pessoa que amamos! — Rodolffo falou

— É, mas eu amo demais a minha liberdade pra me prender em alguém que possa me colocar na cadeia!

Gizelly falou e deu um trago no cigarro, o sol fazia um contraste lindo com o céu, os ficaram ali em silêncio.

Após uns minutos entraram pra dentro novamente e Carla já tinha feito todas a contagem e entrado em contato com outras pessoas, o dinheiro seria levado por Bernardo e Henrico, e aos poucos iria entrar na conta de cada um ali.

Todos trocaram de roupa e guardaram tudo que usaram, no porta malas dos carros que tinha ali.

— Carla, vai comigo? — Gizelly perguntou

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