Wildest Dreams

Parte 1

NOTAS INICIAIS

[Trice] OIE! E chegou nosso dia de postar essa Drastoria!

Eu estou realmente adorando escrever essa fanfic, cheia de comédia romântica e com umas pitadas de smut, e espero que vocês se divirtam tanto quanto eu! ♥ Ah e ainda tem Taylor Swift para ajudar, Wildest Dreams é uma música que amo e se encaixa perfeitamente aqui!

É sempre muito bom escrever com a Foster e queria agradecer à parceria maravilhosa, além da amizade!

Boa leitura e até os comentários ♥♥

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He's‌ ‌so‌ ‌tall‌ ‌and‌ ‌handsome‌ ‌as‌ ‌hell‌ ‌

He's‌ ‌so‌ ‌bad,‌ ‌but‌ ‌he‌ ‌does‌ ‌it‌ ‌so‌ ‌well‌ ‌
I‌ ‌can‌ ‌see‌ ‌the‌ ‌end‌ ‌as‌ ‌it‌ ‌begins‌

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Analisei o vestido esvoaçante no reflexo do espelho e meu rosto se contorceu de desgosto de forma automática. Eu ficava mais pálida que o normal com aquela cor e, tinha certeza, que havia acentuado minhas olheiras, o que Daphne veemente negou. Mas a verdade era que eu estava parecendo uma cenoura doente, que não conseguira chegar ao tom radiante de laranja e se conformou com o amarelo palha. Estava me sentindo exatamente como Kate Sheffield dos Bridgertons: um narciso chamuscado.

Este era um dos principais deveres de uma madrinha de casamento: ter que vestir a cor horrenda que a noiva escolheu e, ainda, sorrir. Tentei parecer radiante para meu reflexo no espelho, mas me arrependi na mesma hora. Sorrisos forçados pioravam minha aparência.

Talvez eu não estivesse tão irritada com aquele vestido amarelo-ocre – que veio das profundezas do inferno e que, certamente, acabarei fazendo uma fogueira para queimá-lo logo após a festa de casamento – se eu não precisasse fingir que queria estar ali, ou pior: que gostava de estar naquela festa. Era emocionalmente desgastante. Sabia que depois acabaria precisando de algum tempo acariciando meu gato preto, Castiel, até que ele sugasse toda aquela podridão emocional e a enviasse novamente para o inferno (junto com o vestido horrendo, claro).

Se fosse o casamento de qualquer outra pessoa, eu poderia apenas inventar uma doença contagiosa e ir para casa. Só que era o casamento da minha irmã. O casamento de Daphne. Passada a minha fase de rebeldia na adolescência, amadureci o suficiente para entender o quão importante a ocasião se tratava para ela. Assim, prometi que tentaria. Eu poderia fingir que não estava louca para ir embora, mesmo que fosse óbvia demais a verdade estampada no meu sorriso falso.

O lado bom de ter sido escolhida pela Daphne como madrinha era que nós nos conhecíamos muito bem e não apenas por conta do laço sanguíneo. Apesar de nunca termos sido as irmãs mais parecidas do mundo - por céus, nossas diferenças eram gritantes - sempre tivemos uma certa cumplicidade e facilidade em nos entendermos. Daphne me escolheu por um motivo simples e maior do que nosso parentesco: minha habilidade, admito que por vezes irritante, de organização. Com ironia, este traço meu, que sempre a irritou, veio a calhar quando o assunto envolveu o preparo de uma cerimônia exageradamente grande. Além disso, quem mais do que eu para ser firme o suficiente ao ponto de conseguir cortar as ideias extravagantes – até mesmo para o gosto de Daphne – da Sra. Zabini, a nada simpática mãe do noivo? Todos sabíamos que minha irmã era um pouco sensível demais e, sejamos sinceros, preguiçosa.