7. Eu acho que meu bárbaro gosta de mim.

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Enxagüei o sabão do corpo e me levantei exatamente quando a porta foi aberta e o bárbaro entrou. Seus olhos dispararam pelo meu corpo e me meti na banheira enrubescendo profundamente.

– O que faz aqui?

– O... – ele pigarreou e passou a mão nervosamente pelo cabelo. – O jantar será servido em breve.

– Oh... – sorri me levantando e lembrei que estava nua e entrei na água de novo. Ele grunhiu e virou de costas.

– Ande Barbara, saia daí.

– Não se vire. – pedi e ele resmungou.

Rapidamente sai da banheira e vesti a camisa de dormir que se colou a minha pele úmida, fui até a cama aonde havia jogado meu vestido e o ouvi suspirar.

– Céus Barbara. – me virei para ele que estreitou os olhos.

– Achei que o senhor não se viraria. – coloquei as mãos nos quadris e empinei o queixo e ele deu alguns passos mais próximos de mim, sua respiração batendo no meu rosto.

– Achei que já estivesse vestida.

– Bem não estou.

– Eu vejo muito bem. – ele rosnou e meu corpo todo se acendeu, uma chama que vinha desde o dedo do pé até meu rosto, se concentrando em meus seios e entre as pernas.

Ele abaixou o rosto e encarou meu peito e cruzei os braços.

– Minha lady está me atormentando de propósito. – abri a boca e grunhi.

– Como ousa me culpar de algo? O senhor entrou sem bater.

– Este é meu quarto.

– Sei muito bem, o senhor não quis me dar o meu próprio. – ele se aproximou mais ainda seu corpo se colando no meu, mas suas mãos permaneceram ao lado do corpo.

– É isso que quer?

– O... o que? – gaguejei sentindo seu corpo másculo tão próximo e a chama borbulhando em meu corpo.

– Seu próprio quarto, longe de mim.

– Eu... eu... – mordi o lábio e me abracei mais forte. – Seria o certo... – murmurei baixinho e ele levantou a mão tocando meu rosto.

– São suas opções Barbara, dormir aqui comigo, ou no seu próprio quarto.

– Não... não tem uma terceira opção? – ele sorriu preguiçosamente e abaixou o rosto, seus lábios quase tocando os meus.

– Você quer a terceira opção minha lady?

Mastiguei o lábio nervosamente, tinha uma terceira opção? Eu não sabia qual era a terceira opção? Eu devia perguntar? Eu... ele suspirou e se afastou.

– Acho que não.

– Eu...

– Irei sair para que se vista. – ele saiu abruptamente do quarto e sentei na cama confusa.
O que havia acabado de acontecer?

Era tudo tão... Oh Céus, resmunguei me levantando e me vesti, olhei de esguelha para a banheira, e balancei a cabeça e sai do quarto, ele me esperava encostado à porta e estendeu a mão para mim.

– Com fome? – perguntou como se não houvéssemos acabado de... Céus eu nem sei o que acabou de acontecer naquele quarto.

– Claro. – sorri segurando sua mão e seguimos para o salão em silêncio, assim que chegamos já havia varias pessoas sentadas.

Alguns dos soldados que vieram conosco, e outros que deviam ser moradores que viviam em volta do castelo. Na mesa que ficava mais alta Marie Alice estava sentada a esquerda da cadeira alta que ficava no centro, ao lado desta a esquerda estava vazia e em seguida Tânia estava sentada.
Só esperava não sentar ao lado dela. Dylan me guiou para a mesa onde Alice acenou alegremente para mim, e para minha surpresa e completo desespero me indicou a cadeira ao lado de Tânia. Forcei um sorriso e me sentei, ele se sentou ao meu lado na cadeira do centro e mandou servir o jantar.
Abaixei a cabeça não sabendo como me portar, eu sempre comi sozinha com Irina, e só sabia como uma lady se comportava pelo que ela havia me dito, mordi o lábio nervosamente e olhei de esguelha para Alice para ver como ela se portava.
Os criados entraram trazendo bandejas com pão, carne e vinho, e colocando nas mesas, Alice se serviu de um pedaço de carne e pão e prestei atenção em seus movimentos, me preparei para pegar algo, e quando levantei o olhar Dylan me encarava com um sorriso.

adorável prisioneira ~ adaptação DarbaraOnde histórias criam vida. Descubra agora