13. Eu acho que esse bárbaro me enfeitiçou.

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- O que aconteceu com sua primeira esposa. - o bárbaro trincou os dentes e apertou meu queixo com um pouco de força.

- Isso não é assunto Barbara.

- Obvio que é bárbaro. Eu preciso saber.

- Não.

- Sim.

- Esse assunto não importa mais.

- Claro que importa, sou sua esposa, é meu direito saber.

- Barbara, eu não quero falar sobre isso.

- Mas eu quero falar.

- Já disse não.

- Bárbaro, não sairei daqui sem uma resposta.

- Não quero brigar com você Barbara.

- Pois terá uma briga se não me falar. - ele rosnou.

- Barbara... - irritada o empurrei e corri para longe, o ouvi chamando, mas ignorei, estava muito irritada com aquele bárbaro.

Lógico que eu devia saber sobre seu primeiro casamento, foi uma fase da sua vida e eu como esposa tinha todo o direito de saber. Acabei parando em frente ao estábulo, e entrei. Achei fácil o cavalo negro do bárbaro e fui até ele, ele relinchou e sorri passando os dedos em sua cara.

- Olá cavalinho. - ele resmungou e lambeu minha mão, sorri e acariciei atrás da sua orelha, ele murmurou alegremente.

- Barbara... - o bárbaro entrou no estábulo e me puxou para seus braços, sua boca em meus cabelos e me abraçou apertado. - Por Deus, não fuja mais de mim esposa.

- A culpa foi toda sua.

- Eu sei. Perdoe-me esposa. - levantei os olhos, ele estava sério. - Agora me prometa que não fugira de mim.

- Está bem, eu não fugirei.

- Bom, agora me diga, por que veio aqui. - dei de ombros evitando seus olhos, ele pegou meu queixo com delicadeza. - Diga-se esposa.

- Eu gosto dos cavalos. - ele sorriu.

- Gostaria de aprender a montar?

- De verdade? - ele riu e beijou meus lábios.

- Sim esposa. Se quiser irei lhe ensinar.

- Oh sim, eu adoraria aprender.

- Ótimo, agora vamos entrar. - ele já saia do estábulo, mas nem me mexi, ele se voltou pra mim e coloquei as mãos na cintura e ergui o queixo.

- Não vai me contar? - o bárbaro grunhiu e se afastou um pouco.

- Eu vou Barbara, mas não agora.

- Promete. - ele se virou para mim e sorriu.

- Sim eu prometo. Agora venha, eu preciso de um banho.

- Oh, quer... hmmm quer que esfregue suas costas? - ele deu aquele sorriso que fazia tudo em mim inflamar.

- Sim esposa. Agora venha.

[...]

Seu corpo quente se apertava contra o meu e sorri de olhos fechados, ele beijou meus cabelos úmidos e pescoço, afastou meu longo cabelo e deu pequenas mordidas na minha nuca.

- Acho que perdemos o almoço esposa.

- A culpa foi sua bárbaro. - ele riu contra minha pele me arrepiando toda.

- Não sinto a menor culpa, tomar banho com minha esposa é muito agradável. - dei uma risadinha.

- Hmmm, sim foi muito bom. Mas agora estou sem vestido. - ele riu alegremente, com certeza se lembrando como me puxara para dentro da tina com roupa e tudo.

adorável prisioneira ~ adaptação DarbaraOnde histórias criam vida. Descubra agora