prove inocência

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e casa, mas me conti ao ouvir a voz de Maria com raiva.

— eu gosto de você Maria, e seria terrível se você for Kira — disse Near com um tom calmo.

Gelei. Near gosta de Maria? Como ele pode gostar de Maria.

— Tamaki — chamei o Shinigami que vivia a me seguir — eu quero fazer o contrato dos olhos.

O Shinigami riu.

— ótimo.

-~-~~-~-

— para! — berrei ao ouvir Near se declarar — chega! Você é um tarado, não importa o que esse símbolo idiota do FBI diga!

Me afastei o máximo que pudia, as algemas cortando lentamente meus pulsos.

— sabe como provar que não sou Kira? Faça o acordo dos olhos, ou peça para que alguém faça por você seu covarde! — sugeri, usando informações que recebemos em qualquer aula de história em que cita Misa Amane. exatamente no momento em que Henry entrou.

Ele parecia atordoado. Henry se mostrou um ótimo ator.

— Que faites-vous? (O que vocês estão fazendo?) — perguntou ele cinicamente assustado.

— não tem como fazer o acordo — explicou Near — Ryuk, o Shinigami de light Yagami desapareceu após sua morte. E o caderno que tenho em minha posse não pertence a nenhum Shinigami.

Droga, essa era uma informação que não dividiram com historiadores.

— mas, tem outra forma de você me provar sua inocência — disse Near.

Henry coçava bastante os olhos, e piscava muito também. Mesmo que Near notasse não saberia o motivo, Tamaki disse que no momento em que fazíamos o acordo os olhos ardiam, essa era uma informação que ren não permitiu partilhar.

Não era necessário provar minha inocência completamente, apenas preciso que ele tirasse minhas algemas e se mantesse longe de mim.

Em vários lugares públicos já berrei que ele era Near, e essa era a capital da França onde eu implantava um Kira que não existia.

Henry tem os olhos e o seu rosto gravado na memória, apenas tenho que me manter distante de Near antes de ele morrer.

— e qual é o modo? — perguntei sentindo os calos do meu pulso arder.

— fique sob vigilância — explicou Near — da mesma forma que Misa Amane ficou.

Misa Amane foi quase torturada psicólogamente por L, sendo presa em pé o dia inteiro.

— ok, eu vou ficar sob vigilância — respondi a Near.

Olhei para Henry que parecia incrívelmente confuso. E eu lembrei de uma das muitas habilidades de Henry, sua memória.

Me aproximei e o abracei com apenas um braço.

". ... -.-. .-. . ...- .-" foi o tom em que bati em suas costas.

— eu não renego a minha inocência — disse em português. Mas não me dirigia a Henry, que não entendeu nenhuma palavra já que memoriza a o código, e sim a Tamaki, o Shinigami.

Em um segundo....

— Vamos agora, Near — disse com os olhos cheios de determinação.

Maria aceitou ser presa, e estava em pé presa na cadeira sem reclamar. Quando perguntam algo, ela respondia erguendo o queixo ou arrumando a postura, tenta parecer o mais segura possível.

Ela não fingia inocência e apenas usava o banheiro especial para ela quando estava no limite, e era quase obrigada a se alimentar e beber água.

Foi um mês, o trato se estabelecendo até a data marcada para sua viagem ao Canadá.

Near não havia feito nenhum avanço e vários detetives disfarçados arrancaram da família de Maria que ela era uma péssima mentirosa.

E com poucos testes comprovaram isso, perguntas vergonhosas ou intrusivas como: você é virgem? Qual sua sexualidade? E muito mais.

Como a família dizia: ela piscava, depois lambia os lábios e por fim respondia segurando o riso.

Mas Near nunca iria desistir. E em um dia incrívelmente estranho, onde Maria não havia mudado em nada dos outros dias, Near brincava com seus cabelos enquanto montava um cubo-magico de sete lados.

— saiam todos — disse Near aos outros investigadores.

E em pouco menos de um minuto todos estavam do lado de fora.

Uma das televisões estalou, e foi apenas o tempo de Near pular, mas o televisor acabou por prender ambas as pernas.

Near gritou de dor, pela primeira vez foi ouvido um grito de Near. Quando todos chegaram Near estava tendo convulsões, um dos fios acabou por perfurar sua pele e Near aparentemente morreu em um acidente trágico.

O visor com Maria se mantinha ligado e ela não demonstrava expressão alguma, já que não estáva por dentro do acidente.

Em outro lugar, em um país diferentes, um rapaz estava em um café jogando uma folha de papel no lixo de um café, ele sorriu para uma das mulheres que estavam pedindo música, e começou a tocar paparazzi.

Que bom que logo logo Maria será solta, pensou Henry enquanto tocava.

A nova Kira ( adaptação Death note )Onde histórias criam vida. Descubra agora