Capítulo - 8

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Boa Leitura!

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*Snape

A última semana juntos foi algo muito perfeito, às vezes me pego pensando que eu morri e estou no paraíso, mas sou ateu, então vejo tudo com bons olhos. A única coisa que vem me perturbando é a ansiedade dela, ela vem estando nervosa, atenta numas horas e desatenta em outras, fica demorando no banheiro mais do que o usual, enfim, não sei se é coisa da minha cabeça, ou algo sério que precisa da minha atenção. Comecei a prestar mais atenção quando ela simplesmente estava comendo bem menos do que antes, não estava querendo falar comigo, ficava me evitando, até na hora de dormir:

" — Julia? – Pergunto descendo as escadas e ela está segurando a própria cabeça com as duas mãos. — Amor, o que houve? – Desço mais rápido em direção à ela, ela solta os cabelos e me olha nervosa.

— Tô bem, tô bem, tô bem. O que foi? – Ela se levanta me empurrando e indo pra longe de mim.

— Calma, você quer conversar? – Vou me aproximando dela devagar, enquanto ela fica inquieta, andando de um lado para o outro, as mãos tremendo.

— Não, não, não, me deixa sozinha. Eu preciso pensar!

À noite nós transamos, mas já não era a mesma coisa, não tinha o fogo de dias atrás, a paixão, a ardência, o calor que manteve nosso amor acesso durante todo esse tempo. Tem alguma coisa que estava a incomodando e eu estou preocupado com isso. Depois de muito tempo pensando sobre o que poderia ser, acabei pegando no sono. Acordei umas horas mais tarde, ela havia acordado, estava tremendo novamente; eu fico atento ao que poderá acontecer, ela tira o lençol de cima de si e aparata, eu a ouço mexer no armário, logo escuto passos, ela está indo para algum lugar, eu pego minha varinha, conjuro um roupão e tento não perdê-la de vista. Uma coisa que achei estranha foi o fato de ela estar aparatando em distâncias curtas. Fico mais preocupado do que antes, se isso tiver algo haver com a poção da "morte" dela e ela estiver morrendo agora, para valer... Não sei mais o que será de mim. Daria minha vida para ela, não aguento mais sofrer. Ela chega num tipo de acampamento, com grades de ferro, máquinas, homens e luzes muito forte; eu me escondo atrás de uma árvore, ela acena para o alto e uma caixinha se mexe, eu fico a observando por um tempo. Como que alguém tão suave, quieta, poderia estar agora inquieta numa roupa aleatória, uma camisa grande estampada com "Just Do It!" e um short curto florido. Alguém vem vindo, liga a lanterna e eu fico cego por um instante, logo volto a prestar atenção novamente. Um homem?! Será que ela está me traindo novamente? Ele está com uma coisa na mão, uma bolsa. 

— Pensei que tinha se esquecido da gente. – Ele diz assim que chega e joga a bolsa no chão, ela se joga no chão para pegar, desesperada. 

Eu até me assusto com aquilo, parecia que aquilo era realmente algo que ela queria, ela não me parece mais a mesma pessoa.

— Já não aguentava mais. – Ela diz abrindo a bolsa e se levanta com ela na mão.

— O que foi? – Ele pergunta mostrando uma arma na cintura.

— Essa quantidade não, não é o que recebo em três dias. – Ela diz quase gaguejando, como se estivesse mendigando.

— Ié? Quer mais? Então nos traga mais matéria-prima. – Ele tira a mão da arma e cruza os braços.

— Você sabe que não posso dar mais do que já dou, a quantidade é absurda. – Agora ela me aparenta ser a Julia que eu conheço, até a postura dela se endireitou mais um pouco, o ar ganhou mais peso, o tom de voz dela saiu mais forte.

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⏰ Última atualização: Apr 02, 2021 ⏰

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