Capítulo - 4

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Boa Leitura.

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*Julia

- Pelo visto, está tudo terminando... E eu ainda tenho muito o que fazer... - Bufo pensando e entrando na minha casa, que estava completamente abandonada.

Eu empunho a varinha, e dou geral na casa antes de colocar meu material por ali.

- Pronto, quando mais cedo começarmos, mais cedo terminamos, não é A... - Me pego falando sozinha e sorrio. - É, estou mesmo ficando louca... - Coloco os materiais numa mesa, eram todas poções incompletas, que seriam feitas em conjunto para curar as feridas dos mortos mais rápido possível.

Eu conjuro uma caixa de som, o meu pendrive, o conecto nela. E começa a tocar "Stayin' Alive" de Bee Gees, eu começo a dançar enquanto misturo uma poção com outra, aparece uma ou outra pequena explosão, pego um conta-gota e coloco na planta morta, ela começa a ficar verde e viva, mas logo murcha novamente, num cinza morto e frio. Eu misturo novamente, ao som do ritmo, e mais fumaças, explosões, e alguns gritos finos. Até que numa fina fumaça, ela se ondula, e vai criando ondas até o teto, e depois evapora, some. Dessa vez eu pego o instrumento, e coloco uma gota na planta, ela fica verde, e começa a tremer. O vaso em que estava se quebra, eu me afasto assustada, o olhando com atenção. Eu me aproximo para ver o que se mexe embaixo da terra, pela parte da raíz. Eu aproximo o conta-gota da terra, e assim que toco, algo se agarra repentinamente ao mesmo.

- AAAAAAAAAAAHHH!! - Grito assustada, e jogo a planta para a parede, e ela acaba atravessando, num formato estranho meio humanoide, e para lá fora.

Eu vou andando até o buraco, e coloco meu olho pelo mesmo, para ver se via alguma coisa. Eu olho para baixo, e vejo uma planta, de corpo feito de raiz, coberto de folhas em forma de losango no que pode se chamar de cabeça. Ele se levanta e olha para mim, eu me afasto amedrontada.

- Por que estás com medo? É apenas mais uma experiência maluca... Vá lá, e coloque moral nele! - Me encorajo em pensamento, pego a minha varinha, e vou para o buraco novamente.

Eu olho para todos os lados, e não o vejo, acabo decidindo tampar o mesmo. A janela atrás de mim, no outro lado da casa, se fecha com força. Eu me assusto, e me viro bruscamente.

- Se está pensando que podes me assustar, pode ter certeza que estás fazendo correto - Penso e digo apontando a varinha para a mesa, que ficava na frente da tal janela. - pode tentar novamente, pois não funcionou, e não irá funcionar! - Misturo a autoridade com o medo, e acaba saindo meio raivosa.

Um frasco vazio cai, de uma prateleira, próxima a mesa. Eu me viro para ela apontando a varinha com as duas mãos, como uma arma.

- Saia daí! Vamos, apareça, seu monstrinho!

Eu vejo umas folhagens por trás de uns potes com partes de animais e folhas dentro, elas se mexem pouco, porém rápidos. Eu sorrio, e pego ele com a varinha, com o feitiço de levitação, Wingardium Leviosa. Ele fica se debatendo, enquanto eu o levanto e tiro dali.

- Calma! Calma! - Digo o olhando, e fazendo gesto com as mãos.

Ele para, me olha e grita. O grito era algo que arranhava os meus ouvidos, eu caí no chão, com as mãos neles, nunca senti tanta dor por ali antes. Eu o deixo cair, e ele tenta se jogar em mim. Eu o seguro no ar. Ele agora me parece surpreso. Eu sorrio e me levanto, ouvindo um zumbindo alto e fino entrando e oscilando entre meus ouvidos.

A Cobra E A Grifinória: A Guerra FinalOnde histórias criam vida. Descubra agora