Capítulo - 7

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Boa Leitura!

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— Severo?! – Pergunto enquanto tento reestabelecer meu equilíbrio. — Snape! – Saio do quarto e vou para a sala, sinto um cheiro gostoso de algo sendo feito e me dirijo à cozinha.

Flanz aparece no meu caminho.

— Olha só quem acordou.

— Agora não, Flanz.

— Ele tá na cozinha, vai que é sucesso garota! – Eu o olho incrédula, parece até que está de bom humor.

Volto com meu caminho, ao entrar eu vejo ninguém, apenas a porta para o quintal aberta. O fogão estava ligado, a panela no fogo e a comida quase queimando. Com meus instintos culinários eu desligo o fogo e vou logo para a porta, com certeza ele está lá fora.

— Severo? – Saio ansiosa para o ver bem.

— Julia? – Ouço a voz dele detrás de uma árvore, ele saí de lá vestido com as roupas pretas habituais, só não está com a capa, a camisa dele está um pouco aberta e a pele dele está brilhando, provavelmente deve ter ficado suado com esse clima amazônico, ele fica me olhando com algumas coisas na tijela.

Eu sorrio o olhando, senti o peso que foi ter quase o matado, no caso, deixado morrer, mas não, ele está aqui. Bem aqui, na minha frente, depois de todos esses anos... É, foram poucos, mas para mim foi uma eternidade, contando com tantas viagens, descobertas e aventuras que fiz. Enfim, eu fico o olhando, querendo chorar por ter dado tudo certo. Meu rosto inchado do sono devia estar um horror, mesmo assim eu não ligo. Eu dei o primeiro passo e quando menos esperava estava correndo, logo eu senti o seu corpo quente contra o meu. A tijela cai. Ele me abraça e levanta o meu rosto, eu estava em lágrimas de alegria, nunca estive tão feliz por ter dado certo, esse foi o momento mais esperado desde que forjei minha morte. Lembro da dor que o causei, consequentemente.

— Desculpa, por tudo. Me desculpa, por favor, eu queria ter te avisado, mas não podia... – Eu não consigo o encarar nos olhos, minha lágrimas agora são de tristeza, como as anteriores, o cheiro do suor dele não existia, era apenas água. — E-eu não podia nada..!

— Olha pra mim... – Eu tento parar de chorar e o olho, ele fica me olhando com uma serenidade que nunca pensei que fosse ver antes. — Não precisa se desculpar. – Ele continua me olhando nos olhos e eu nos dele, um arrepio toma conta de mim.

— Eu te amo, Severo. – Eu digo e o beijo antes mesmo dele pensar em me responder, ele segura meu rosto e o afasta.

— Eu senti tanto a sua falta. – Ele diz com uma voz tristonha enquanto acariciava o meu rosto com seus dedos, ele está me observando, vejo o seu olho percorrendo todo o meu rosto, como se estivesse admirando e isso me deixa cada vez mais apaixonada nele.

Eu o abraço fortemente e depois de algum tempo abraçados, sentimos algumas gotas pingarem, por mais que as folhas sejam o nosso céu, nenhuma floresta fechada seria capaz de conter a flexibilidade da água derramando seu corpo sobre o nosso. Nós apanhamos a tijela e entramos.

— Já está todo molhado, não é homem? – Flanz diz assim que pego minha varinha para nos secar, eu o olho o reprovando.

— Onde você arranjou esse Tronquilho falante? Pensei que estivessem quase extintos e que não falassem... – Ele diz o observando de perto, Flanz logo corre ficando longe dele.

— Para a sua observação, ô Narigudo, eu não sou um Tronquilho, meu nome é Pflanze.

— E ele é meio que a minha criação.

A Cobra E A Grifinória: A Guerra FinalOnde histórias criam vida. Descubra agora