Quinta, 24 de Setembro

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Querido diário,


Fofoca do dia, vou te explicar com os mínimos detalhes possíveis para você, estava euzinha indo em caminho até o castelo de um menino, nem me pergunte o nome dele, porque não sei. A viagem era tão longa.


Fiquei observando as coisas que passava, era tudo tão chato, a formalidade e tudo mais. Quando estávamos indo até à sala de refeições minha mãe disse que seria o último pretendente, logo, deveria me comportar e ser simpática.


Estávamos todo falando sobre política, futebol, casa, roupas, coisas de adultos superficiais. Pedi para ir ao banheiro e acabei me deparando para um jardim lindo onde dava um bosque e logo atrás dele parecia ter um castelo todo escuro. Vamos dizer abandonado, atravesso o jardam correndo segurando meu vestido.


Podia ouvir os gritos me chamando para voltar, mas a sensação que tive a correr tão rápido era de liberdade, de bem-estar, de esta livre, era a melhor sensação do mundo. Entro no bosque e logo essa sensação passa, sinto um calafrio, mas continuei, caminhei para mais fundo do bosque, estava cada vez com menos luz.


Continuei e consegui vê uma das janelas do castelo e apareceu uma pessoa me observando, tinha um rosto feminino. Ficamos nos observando por um tempo até que ela saiu. Depois de um tempo sai do bosque e me deparei com o castelo, levei um susto e cai para trás assim que vi a figura que estava na janela. Ela parecia ter um rosto de porcelana, ela não piscava e tinha os olhos fixos em mim. Podemos dizer que fique um tempo, parada, observando o rosto. Ela me ajudou a levantar e continuou com sua expressão fria. Apontou para o bosque, eu confirmei com a cabeça e para piorar tudo começou a chover. Ela correu de volta para o castelo, segui ela. Não ia ficar na chuva.


Depois conta mais, preciso ir, meus pais estão me chamando.


Ass: Tali 

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