Ajudante Nº1 | TaeYoonKook [concluída]

Capítulo 4: Conversas e Afetos 2/2

Notas importantes sobre o passado no final ♥

1.240 palavrinhas

Assim que Jeon deixa os Noel em casa, estaciona em sua garagem vazia o carro da empresa e é recepcionado por Yoongi, vestido com um pijama estampado com cooks rabugentos, dando um ar fofo para aquele que tanto quer chamar de marido.

— Oi, Yoon. — Trancando o carro, Jeon o cumprimenta e assim que vê os braços branquinhos de seu amado o chamando por um abraço, seu rosto é rasgado por um lindo sorriso de coelho, que aquece o Yoongi por inteiro.

— Que bom que você chegou, meu amor, estávamos com saudades já. Vamos entrar, encher essa barriguinha. — Yoongi o direciona para dentro de seu lar. O ajudando com sua mochila enquanto Jeon, se encaminha para lavar suas mãos e por seu jantar.

Enquanto emprata sua alimentação, Jeon escuta atentamente Yoongi, que normalmente é tão silencioso, a contar sobre seu dia. No momento percebe que algo incomoda o mais velho, e mesmo o assunto atual sendo algo leve e agradável, nota que em nenhum momento falou sobre a nova vaga da fábrica. O que lhe faz ter extrema necessidade de perguntar, mas prefere dar o tempo certo de Yoongi, que sempre é tão direto com seus assuntos. Percebe que ele precisa de um pouco mais de espaço, ao passo que o próprio Min, observa que Jeon o entende e agradeceu mentalmente por isso.

— Está boa a comida? — o mais velho pergunta enquanto olha as notificações em seu celular e vê um breve aceno de cabeça, e rir da imagem de um Jeon com boca cheia. — Ótimo! Vou chamar o Tae para comer a sobremesa. Estavamos te aguardando para comermos juntos.

Yoongi, realmente está ansioso e um de seus indícios era tentar relaxar cozinhando. Assim que o Kim, se põe à mesa junto com um belo manjar com cobertura de ameixa, ele lança um olhar cúmplice a Jeon, que não passa despercebido por Yoongi, e solta um breve riso se servindo.

— Eu não irei participar da inscrição. — Yoongi, ainda indeciso, se decide, causando espanto em seus companheiros.

— Yoon... Por quê? — Jeon afetado, o questiona. — Achei que fosse seu sonho... Sonhamos juntos sobre isso. — completou em tom baixo e um pouco amargurado.

— Amor... — Em uma breve pausa, Tae diz olhando para Jeon, o repreendendo, e se volta ao Min. — Tem certeza disso? Você estudou tanto... Fez psicologia, mestrado e doutorado em pedagogia e psicologia familiar, tem experiência suficiente, profissional e pessoal para conquistar essa vaga. Você tem certeza?

— Sim! — Yoongi fala, olhando para Jeon, que estava confuso com a decisão do Min.

— O que mudou? — Jeon o questiona de forma branda, quer entender tudo aquilo. Apesar de ser uma surpresa um tanto negativa, respeita a decisão e mesmo não sendo uma obrigatoriedade de Yoongi se esclarecer, e entenderá caso não fizer, tem essa necessidade lhe consumindo.

— Bem. — Ele respira fundo e dar uma risada sem graça. — Pode parecer bobo... — ambos o namorado abanam a cabeça em negação e demonstram completa atenção em seu namorado. — Quando o Natal passa, entramos em análise do que se foi feito. Brinquedos em devolução ou que precisam de reparos, coisas quebradas causadas por Noel, manutenção de máquinas e veículos. Tudo tão bem conhecido por todos nós. Após o natal, minha equipe cuida dos malcriados, tiramos férias e voltamos a eles nesse primeiro bimestre. — Yoongi, lança um breve olhar a Jeon, é um assunto que está marcado neles. — Meus psicólogos e assistentes sociais trabalham duro nessa fase. Antes das férias minha proposta para a equipe foi de que essas crianças entrassem para a lista dos bonzinhos. Mesmo eu odiando esse termo arcaico e essa forma de categorização de pessoas. Precisamos realizar uma formas de entender o comportamento dessas crianças, muitas estão nas ruas sofrendo ou tendo seus guardiães as maltratando, o que resulta em comportamentos agressivos e não aceitos socialmente. Eu também quero dar atenção a essas crianças, elas junto às outras não podem ser deixadas para depois. Como muitas vezes eu fui e você foi. — Yoon olha com carinho para Jeon, que neste momento está com lágrimas nos olhos e dá um um riso misturado à um soluço.