🦋Vocês podem ler com a música "little do you know" que foi a que eu escutei escrevendo🦋
Naquela manhã fria de janeiro, Louis estava saindo do consultório de sua terapeuta com uma incógnita em mente,
E se ELE tentasse tocar alguém?
O garoto percebeu que nunca havia tocado ninguém, apenas as pessoas a ele, mas quando sua terapeuta sugeriu terapia de toque, ele não achou a ideia tão assustadora assim.
E com essa dúvida que ele seguiu para a casa.
Hoje seria seu primeiro dia no curso de fotografia, e não poderia chegar atrasado.
Ninguém gosta dos novatos, novatos doentes e atrasados, piorou.
Ele destrancou a porta, ouvindo vozes e conversas do lado de dentro, o que era estranho.
Ao entrar tentando fazer o mínimo de barulho possível, Louis se deparou com uma cena, um tanto quanto estranha.
Harry estava abraçado a um garoto, em seu sofá.
A vontade de Louis naquele momento era sumir, talvez, voltar para o útero?
Ele sabia que Harry sempre seria apenas seu amigo, mas não achou que o garoto fosse aparecer namorando, tão rápido....
"Oi Lou" Harry se levanta e vai em sua direção, mas Louis não o olha, continua encarando fixamente o sofá. "o que foi pequeno? Você parece pálido"
"Na-nada" Louis fala, ainda sem olhar na direção do amigo, suas pernas estavam fracas e seus olhos marejando. "Eu tenho que ir"
Louis sobe as escadas como um raio, precisava se esconder em seu quarto o mais rápido possível.
"Lou?" Harry bate na porta preocupado com a reação repentina do moreno. "Você está bem, meu amor?"
"Sim, pode ir." Louis fala se escondendo em suas cobertas novamente.
"Mas eu queria te apresentar uma pessoa..." o cacheado faz biquinho, mesmo sabendo que o menor não poderia ver.
"Eu não quero conhecer seu namorado, pode ir" Louis fala com uma última gota de coragem, e começa a chorar.
Harry franze o cenho com essa fala, que namorado?
Harry espera Louis des dos seus 9 anos, quem diabos seria o namorado dele?
"De quem você está falando Louis?" Harry fala confuso.
Louis, em um misto de coragem e desespero abre a porta, com as lágrimas escorrendo no seu rosto.
"Olha, se você veio até a minha casa, no dia que era para ser o mais feliz da minha vida, para ficar se agarrando com um moreno lindo, você pode ir!"
Foi aí que ele entendeu, e seu ataque de riso se iniciou, Louis achava que seu primo, Zayn, era seu namorado.
E estava com ciúme!
Mas porque Louis estaria com ciúme, se ele não gosta e Harry? Ou talvez ele goste?
"Lou, ele é meu primo" Harry fala no meio de risadas.
Louis achava impossível se sentir mais idiota, ele estava com ciúme do primo de Harry...
"Ah.." Louis Cora e abaixa a cabeça limpando as lágrimas, momentos como esse, ele queria ser um avestruz.
"Tudo bem Lou" Harry sorri tranquilizador "mas porque hoje é o dia mais feliz da sua vida?"
"Porque eu decidi fazer isso..." Louis com um último fôlego de coragem, talvez pelo medo eminente de perder o amigo.
Louis abre os braços e envolve o pescoço do cacheado em um abraço.
Um abraço.
Harry, que estava em choque, não retribuiu ao contato, se isso fosse um sonho, ele morreria feliz nesse abraço.
"Lou? Como? Você..." não tinha palavras para descrever o momento, era simplesmente incrível à evolução.
Louis se afasta um pouco, com as mãos suadas e o coração acelerado, mas não teve nenhum ataque, o que era um avanço.
"A doutora disse, que meu gatilho para o trauma não estava mais aqui, então talvez, se eu tentasse encostar em alguém, ao invés da pessoa encostar em mim, eu conseguiria um avanço." O menino explica resumidamente.
"Isso, e incrível!" Harry fala gritando e soltando pulinhos de animação.
Louis estava realmente melhorando!
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Informações importantes:-Terapia exposta
Nesta forma de tratamento, você está lentamente exposto à situação temida - neste caso, ser tocado. Com um terapeuta treinado, você pode criar um ambiente seguro no qual você pode lentamente se permitir ficar mais confortável com seus medos. Experiências positivas repetidas através da exposição podem lentamente mudar suas emoções negativas para o toque.
-Medicamentos
Bruce Cameron, um conselheiro licenciado em Dallas, Texas, que trata pessoas que sofrem de fobia, diz que as pessoas com afefobia muitas vezes também têm ansiedade ou depressão. Tratar condições suprajacentes com antidepressivos ou benzodiazepínicos para ansiedade são úteis em alguns casos.
-Tendo isso explicado, eu gostaria de lembrar, que isso é uma fanfic, e eu não posso seguir o ritmo médico das coisas, para que o andamento não fique sem graça, Mas, eu tento ser o mais fiel possível.
Espero que entendam,
XX
A+
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Passinhos de pinguim (L.S)
FanfictionLouis com seus cinco aninhos, aparentemente era uma criança normal, gostava de brincar e ver desenhos da Disney. O que nem todos sabiam era que o pequeno sofria de Hafefobia, uma fobia que impede o garotinho de ser tocado. O pequeno nunca havia est...