Durante o verão californiano, Katsuki e Eijirō planejaram renovar os votos de casamento em Malibu. Somente os dois, e a vastidão do Oceano Pacífico como testemunha.
Dessa vez, venho em collab com a Trabachini_e, que me ajudou na finalização desse plot. Se não fosse por ela, sério, o arquivo continuaria mais 6 meses pegando poeira no meu docs... Então, todos os créditos para o lemon/desfecho da threeshot são dela, ok?! Muito obrigada pela ajuda, mana! 😭💜
E claro que no Dia de São Valentim, nós tínhamos que trazer KiriBaku para aquecer nosso coraçãozinho, com: boiolagem, fluffyzinho e lemon! 💜 O combo perfeito para comemorarmos a data, não é mesmo?! rs
Sem mais delongas, fiquem com o primeiro capítulo... Boa leitura! 💜
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"Marry me?"
"I do!"
A refrescante brisa entrava pelo vidro aberto do carro trazendo o agradável cheiro da maresia até seus olfatos. Conectada no carro pelo bluetooth, a playlist criada pelo casal tocava baixinho dentro do automóvel enquanto Bakugō dirigia despreocupadamente pela Pacific Coast Highway, passando naquele momento por Santa Monica em direção a Malibu.
O casal havia planejado a viagem há meses, pois naquele ano, aproveitando o verão californiano, além de completarem mais um ano de casados, Eijirō e Katsuki escolheram a data para renovarem os votos matrimoniais. Nada de festa ou comemoração pomposa com os filhos e amigos. Não! Desta vez, seria apenas os dois e a imensidão azul como testemunha.
Ao volante, Katsuki cantarolava junto a Eijirō as músicas que, em frente a qualquer outra pessoa, ele negaria até a morte conhecer! Ambos seguiam viagem embalados pelo clima ameno e aconchegante da cumplicidade que mais de uma década trouxe para o casal.
Do lado de fora, a paisagem paradisíaca era de tirar o fôlego! A vastidão dos enormes paredões rochosos era margeada pelo Oceano Pacífico, as faixas alaranjadas e avermelhadas mesclavam-se harmoniosamente no céu, pintando uma bonita pintura conforme o sol se punha. Bakugō não se conteve quando um mirante surgiu na rodovia, após retomarem a viagem pós-almoço. Ele prontamente parou o carro, e ambos tiraram algumas fotos com a vista panorâmica de fundo. Impossível ignorar tal beleza natural que os cercava...
Curtindo a tranquilidade do momento compartilhado com o marido, Eijirō colocou a cabeça para fora da janela e abriu um enorme sorriso com os olhos fechados. Suas longas madeixas avermelhadas balançando ao vento, o zumbido característico nos ouvidos junto a pressão do vento no rosto, e a reconfortante sensação de liberdade que o ato lhe trazia. Kirishima transbordava, e queria gritar ao mundo o quanto era o homem mais feliz e realizado. Obviamente, ele não faria isso agora, pois certamente Katsuki lhe daria um beliscão pela travessura enquanto ele estivesse dirigindo.
Como espectador, Bakugō observava pelo canto dos olhos o marido, sorrindo minimamente pela ação tão infantil e ao mesmo tempo tão Eijirō. Katsuki até reduziu um pouco a velocidade para apreciar melhor, e mentalmente começou a comparar a atitude do outro como se um Golden Retriever estivesse no lugar do homem... Eijirō que o perdoasse, mas Bakugō não se aguentou e começou a gargalhar debochadamente, chamando a atenção de Eijirō.
