[Prólogo]

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P.O.V: S/N

— Olá — sussurrei me  arrastando na cama até ele. —Você demorou. Senti tanto a sua falta. — Gemi espalmando o peito musculoso, enlaçando-o pelo pescoço e depositando um beijo em seus lábios. Ele esteve longe por uma semana. Apenas uma semana, mas quase morri de saudade. Josh permaneceu imóvel, o maxilar cerrado, parecia incomodado com algo. — Há algo errado? Por que está tão quieto? — Afastei-me para olhá-lo. Os olhos escuros estavam sem brilho, com uma
expressão sombria. Um frio estranho tomou conta de mim. Ele me olhou, seus olhos negros fixos em mim por um longo momento, como se quisesse ver minha alma. — Josh, está me assustando. — O toquei no rosto, sentindo-o estremecer com meu toque. Então ele piscou e abriu um sorriso sexy. No entanto, esse sorriso me lembrou do início do nosso relacionamento, quando me queria apenas como submissa. Era um riso charmoso, mas frio, sinistro. Não tive muito tempo para pensar sobre isso, pois me puxou pelos cabelos da nuca.

— Não quero conversar, anjo. — Seu tom foi baixo e tive a impressão de que o apelido
carinhoso foi dito com certa ironia. Olhou-me de novo, os olhos escuros duros, mas com
indisfarçável desejo e sua boca tomou a minha em um beijo selvagem. As mãos grossas se
apossaram de meu corpo com possessividade. Puxou-me pelas nádegas tirando-me da cama.
Entrelacei as pernas em seu quadril, enquanto ele me pressionava contra o pênis enorme e duro.

— Eu te amo, Josh— sussurrei e senti seu corpo enrijecer com minha declaração. — Ficar
longe de você foi uma tortura, amor. — Suas mãos me apertaram mais, quase ao ponto da dor e ele grunhiu, mas nada disse, apenas me levou para o enorme e luxuoso banheiro depositando-me na bancada junto à pia. Com mãos impacientes, rasgou a minha calcinha. Sua boca desceu brusca
sugando meus seios com força enquanto separava minhas pernas com brutalidade. Gemeu
introduzindo dois dedos dentro da minha vulva. Lambeu e mordeu meus seios descendo exigente pelo meu ventre. Arreganhou minhas coxas ao limite e abocanhou minha vagina. Mordeu, chupou,
lambeu, rosnando como um animal. Introduziu mais um dedo e meteu fundo, estocando com força.

— É isso que você quer, hum? — sua voz profunda, dura reverberou no ambiente abafado. Sugou meu clitóris com força. Gritei de dor e prazer, enquanto seus dedos grossos me golpeavam impiedosos. O que havia com ele? Nem mesmo quando me levava no quarto de jogos, sentia essa fúria nele. — Vou comer a porra dessa boceta que você quer tanto me dar, escrava! — rosnou e me
virou fazendo-me debruçar sobre a bancada. Ouvi seu zíper sendo aberto e, antes que pudesse sequer pensar, estava se alinhando na minha vulva e empurrou em mim em um golpe forte indo até o fundo. Gritei de novo. Ele era muito grande e grosso e sempre me dava tempo para me ajustar,parou um pouco e respirei ofegante. Então tirou tudo e bateu de volta em uma arremetida ainda mais bruta que a primeira. Continuou me comendo sem trégua. Levantou minha perna direita sobre
a bancada para dar maior acesso e continuou penetrando-me profundamente com movimentos furiosos. Nossos olhares se encontraram através do espelho. O meu, apesar de assustado era cheio de amor. O dele confuso, sombrio como nunca tinha visto. Deu outro rosnado e suas mãos apertaram meus quadris me mantendo imóvel para me foder em um ritmo incansável.
— Gosta disso? Gosta de ter meu pau rasgando essa boceta perfeita, viciante do caralho? — Seus olhos eram furiosos como suas estocadas. — Responda, escrava! Gosta disso, porra? — Puxou-me os cabelos golpeando-me mais e mais.— Toma meu pau! É isso que você quer, não é? — Levou uma mão para meu clitóris e o massageou suavemente. Um contraste com suas estocadas. Ele sabe exatamente onde e como me tocar. Não consegui evitar um gemido. Deu uma risada cruel e
acelerou mais os golpes. Sua pélvis se chocando violentamente contra a minha vagina. Girou o quadril, deslizando por todos os pontos nervosos do meu canal. Gemi de novo. Seu agarre se manteve forte nos meus cabelos. Empurrou-me sem qualquer delicadeza até colar a lateral do meu rosto no mármore frio. — Foder você é muito gostoso. Sempre foi gostoso, escrava — sua voz era ofegante agora, mas ainda tinha um tom sombrio. Tirou tudo e foi entrando de volta devagar, bem devagar. Sua mão ainda manipulando meu brotinho inchado, já sensível. — Você também sente isso, não é? Gostou de ser minha puta, minha escrava desde o início. Adora quando está assim tomando meu pau até o cabo. — Meu corpo estava em conflito. Havia algo errado com ele. — Goze! Goze no meu pau! Goze, porra! — ordenou e beliscou duro meu clitóris. Seus golpes aceleraram de novo e eu gozei, gritando, lágrimas descendo pela minha face. Meu corpo ficava sem controle quando me fazia atingir o clímax. Era sempre intenso demais. Solucei enquanto seu
pênis batia incansável dentro de mim. Sua risada agora claramente debochada soou bem no meu ouvido. — Isso, sua puta! Chora no meu pau! — rugiu e, sem aviso, saiu de dentro de mim e seus dedos entraram grosseiramente na minha vagina. — Vou gozar nesse cu gostoso e apertado que você tem. — Seus dedos logo estavam no meu ânus preparando-o para recebê-lo. Ainda estava entorpecida pelo orgasmo quando senti seus dedos sendo substituídos pela ponta espessa de seu pênis. Meu corpo estava mole embaixo do dele, completamente entregue, completamente dominado. Suas unhas desceram pela minha coluna, me fazendo relaxar e ele foi entrando devagar, me esticando em uma estocada longa e funda. Arfei e relaxei mais, porque ele gosta bem bruto.
Algo o contrariou, vou ser a submissa que ele precisa. Seu pênis se alojou todo dentro de mim. Ele soltou um rosnado animalesco e passou a me foder. Realmente me foder. Me comeu impiedoso por um tempo que não consegui cronometrar. Meu ânus já estava ardente, meu corpo todo sacudindo com a violência de seus golpes. Gemi, já me excitando de novo e ele fez um som estrangulado, como um lamento, e os jatos de esperma me alagaram. Soltou outro grunhido agoniado, como se sentisse dor, seu corpo grande e musculoso estremecendo. Continuou movimentando-se, agora mais devagar. Levantei o torso e nossos olhares se encontraram de novo. Eu estava despenteada, saciada, como sempre ficava após sua posse. Mas os olhos escuros ainda
estavam tempestuosos. Seu olhar deslizou por todo o meu rosto e seus olhos amoleceram um pouco. Arrisquei um sorriso tímido. A expressão de aço voltou e ele saiu de mim bruscamente. Arquejei. Recompôs-se e fechou o zíper da calça, saindo do banheiro deixando-me esparramada sobre a bancada.

Franzi o cenho. O que havia com ele? Na última vez que nos falamos ao telefone parecia
ansioso para me ver. Disse tantas palavras carinhosas e excitantes... Céus! Ele não fez nada do que prometeu ao telefone. Apenas me tomou com selvageria como se algo o perturbasse. Tive a sensação que, ao contrário das outras vezes, essa foi apenas sexo. O pensamento me deixou
enjoada. Ele havia se cansado de mim? Não suporto sequer pensar na possibilidade, porque já o
amo com todas as minhas forças. Mas qualquer que fosse o problema, precisava encará-lo,
concluí reunindo forças para me levantar. Vesti um roupão vermelho que trouxe de casa e voltei ao quarto. Josh estava parado no limiar das portas duplas que davam acesso à sacada, o luar iluminando seus traços morenos, perfeitos. Ele virou-se na minha direção. Os olhos estavam frios e cortantes como uma navalha.

— Se vista e saia — disse seco, me fazendo sobressaltar.

— O-o quê? — retorqui sentindo-me fraca e zonza. Ele disse mesmo aquilo?

— Quero você fora da minha casa — disse fuzilando-me com os olhos escuros. — Fora da minha vida. Não quero pôr os meus olhos em cima de você nunca mais!

— Por quê? — quis saber em um fio de voz avançando até ele, mas afastou-se indo para o
outro lado do quarto. — Vai me dizer o que está havendo, ou simplesmente vai me mandar
embora?

Seus olhos me cortaram como dois lasers.

— Você quer conversar? — Seu tom enganosamente calmo me deu calafrios. — Então me diga: você sempre chora quando goza com seu amante? Ou é só comigo?

— O-o que está dizendo? — Cambaleei sentando-me na poltrona mais próxima. — Isso é alguma brincadeira?

— Infelizmente não. — Ele riu sem humor. — Estou falando de Mark Springs, seu amante!
— gritou pegando o pacote, jogando em cima de mim. — Achou mesmo que uma vadiazinha como você poderia me enganar? Você manteve-me bem entretido, é verdade. — Deu um sorriso de zombaria. — Mas achou mesmo que eu não sabia quem era desde o início? Que aquele verme havia infiltrado a vadia dele na minha empresa, na minha cama, para me roubar um negócio de milhões de dólares?

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Josh fio da puta, deixou nem a s/n fala caralho

JÁ ESTOU SURTADO

Príncipe da Perdição-Josh BeauchampOnde histórias criam vida. Descubra agora